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Uma questão de escolha

Além da marca, do modelo, do tipo de energia ou da autonomia da bateria, existem muitos outros fatores que pesam na hora de escolher um elétrico.

18 de Abril de 2024 às 14:20
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São conhecidas as vantagens associadas às frotas elétricas, como, por exemplo, menor manutenção nos veículos, isenções fiscais, isenção ou descontos no estacionamento em várias cidades do país, menos emissões de gases de efeito de estufa, isenção de restrições de circulação nas zonas de emissões reduzidas (já implementadas em várias cidades, e com tendência a serem replicadas em mais locais). Concretamente para as empresas, uma frota eletrificada significa menos paragens operacionais (fruto da redução de manutenção nos veículos), redução de custos operacionais com carregamento em instalações próprias a um custo reduzido na tarifa de energia ou sem custo no caso de edifícios com autoconsumo por via de produção local de energia renovável, ao passo que, com veículos a combustão, não é possível produzir combustível. Também já existem modelos de veículos elétricos com tecnologia V2X, ou seja, que funcionam como fontes de energia, permitindo ligar um aparelho elétrico em vez de ter de se recorrer a um gerador.

 

100% elétrico ou híbrido plug-in

A verdade é que, para escolher o veículo ou veículos elétricos que melhor se adaptam às necessidades da sua empresa, é preciso ponderar um conjunto de fatores, dada a variedade de opções disponíveis. Vítor Gomes, membro do conselho diretivo e fundador da UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, diz que existem pelo menos seis aspetos a considerar na escolha entre um veículo 100% elétrico ou híbrido plug-in, por exemplo.

 

A condução em cidade vs. autoestrada é um deles. A eficiência de um veículo elétrico é maximizada em ambientes urbanos, onde a velocidade é geralmente mais baixa. Em autoestradas, mesmo a velocidades constantes e regulares, a bateria alimenta continuamente o motor elétrico, o que pode diminuir a autonomia do veículo. Portanto, é importante considerar o tipo de condução que a sua frota fará mais frequentemente.

 

As condições de carregamento são outro ponto a avaliar. É comum ouvirmos o argumento que, se um utilizador não tiver condições para carregar diariamente a bateria do seu veículo 100% elétrico, é melhor optar por um veículo híbrido plug-in. No entanto, é precisamente o oposto. Um veículo híbrido plug-in tem uma bateria mais pequena e, portanto, uma menor autonomia (em média, 50 km) – logo, necessita de ser carregada diariamente, para evitar a utilização exclusiva do motor a combustão quando não tem bateria para alimentar o motor elétrico. "No caso de um veículo 100% elétrico – por exemplo, com 300 km de autonomia – para um uso diário de 50 km, pode ser carregado num posto rápido na rede de carregamento (durante, mais ou menos 30 minutos), duas vezes por semana, por exemplo", exemplifica Vítor Gomes. Adicionalmente, com a evolução tecnológica dos veículos 100% elétricos, a potência de carregamento que estes veículos atingem é cada vez maior, o que, segundo este responsável, encurta cada vez mais o tempo de carregamento em postos rápidos, super-rápidos ou ultrarrápidos.

 

Comparações à lupa

No estacionamento, podem contabilizar-se os descontos atribuídos a veículos elétricos. Neste caso, os veículos 100% elétricos beneficiam de vários descontos e benefícios no estacionamento em vários municípios. Embora os veículos híbridos plug-in tenham acesso a algumas isenções no estacionamento, são menos que as aplicadas aos veículos 100% elétricos. Nas grandes áreas metropolitanas, é comum ser necessário adquirir um selo específico para a isenção da tarifa de estacionamento.

 

Tal como referido anteriormente, desde 2015, com a aprovação da fiscalidade verde, os veículos 100% elétricos e híbridos plug-in são elegíveis para vários benefícios fiscais, contudo, os veículos 100% elétricos saem beneficiados em relação aos híbridos plug-in. Logo, este facto pode pesar na decisão.

 

Outro aspeto que pode ser tido em conta é a manutenção do veículo. Os custos de manutenção de um veículo 100% elétrico são consideravelmente mais baixos do que os veículos híbridos plug-in, simplesmente devido à ausência de um motor a combustão – visto que este necessita de mudança de óleos, velas, filtros, etc. Um veículo híbrido plug-in tem o melhor e o pior de dois mundos, ou seja, tem um motor elétrico que necessita de baixa manutenção, mas também tem um motor a combustão interna e este será sujeito a revisões periódicas como qualquer veículo a combustão interna.

 

Pode-se facilmente apresentar mais vantagens económicas dos veículos 100% elétricos ou híbridos plug-in, sem ter de necessariamente referir a ausência de emissões poluentes destes (no caso dos híbridos plug-in, quando estes circulam exclusivamente em modo elétrico). "Se no passado a reduzida oferta de veículos 100% elétricos, a sua autonomia máxima, o crescimento mais demorado da rede de carregamento e o custo de aquisição de um veículo 100% elétrico podiam equilibrar a balança para os veículos híbridos plug-in na hora da decisão, hoje, esses motivos só são relevantes em condições muito particulares", refere o responsável.

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