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Programas que fazem a diferença

Associada a uma forte componente de soft skills, seguir estudos em MBA ou outro tipo de programas disponíveis nas business schools, mantém-se como opção entre os executivos portugueses.

21 de Setembro de 2022 às 12:57
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As escolas de negócios continuam a dar conta de um aumento das matrículas nos seus programas executivos, nomeadamente MBA em tempo integral, embora estes tenham vindo a perder terreno para programas de mestrado mais flexíveis e especializados.


De acordo com o estudo AACSB’s 2021 Business School Data Guide, as escolas reportaram “um aumento de 19% nas matrículas nos seus programas de mestrado especializados, em comparação com um aumento mais modesto de 13% nas matrículas efetuadas nos seus MBA”.


Diz a AACSB International que esta mudança gradual do mercado para programas especializados e mais curtos “é uma das muitas indicações de que os comportamentos dos alunos e as preferências educacionais estão a evoluir”.


Por seu lado, a MBA Career Services & Employer Alliance (MBA CSEA), uma associação internacional, membro da AACSB, revelou que embora as ofertas de emprego tenham diminuído, em resultado da pandemia e da invasão da Ucrânia por parte da Rússia, a verdade é que “os salários não caíram”.


Assim sendo, a remuneração média para detentores de MBA aumentou 3,5%. Por outro lado, o número de graduados que converteram os seus estágios em ofertas de emprego cresceu de 23% em 2019 para 25,9% em 2020 (últimos números disponíveis).



Opção convence mais mulheres

Já a opção de MBA seguida por executivos que conjugam vida profissional com os estudos viu a procura aumentar em 17% de 2020 para 2021, de acordo com o EMBAC Membership Program Survey. A participação das mulheres neste tipo de formação também cresceu, tendo atingido 33% das matrículas em 2021 (contra os 30% de 2017), representando “o nível mais alto até o momento”. Em 2021, 88,6% destes programas apresentavam já um tipo de oferta via ensino à distância, ante os 73,9% em 2020 e 55,3% em 2019.



O que procuram as entidades empregadoras

Entre as funções executivas mais procuradas pelas entidades empregadoras, atualmente, contam-se, segundo a Robert Walters e as áreas de mercado nas quais trabalham, desde Finance Manager a CFO na área financeira, HR Manager em termos de RH, General Manager, Managing Director, Director Business Unit, Chief Product/Operations Officer nas áreas de engenharia e Chief Information Security Officer e Chief Technology/Information/Operations officer na área de IT.


José Peixoto, Principal da Michael Page, por seu turno, fala em “perfis ligados à área da direção financeira, comercial e de operações”. Contudo, as funções executivas “estão também em transformação”. Assim sendo, “assistimos cada vez mais a uma procura por perfis com várias valências, como por exemplo, CFO com uma forte componente de transformação e de negócio”, referiu ainda o mesmo responsável.


Entre as caracteristas mais valorizadas em perfis executivos, Susana Costa, Manager HR, Legal, Finance e Accounting, Fabienne Viegas, Manager Technology, e Begona Menendez, Manager Engineering and Operations da Robert Walters, apontam “liderança, trabalho em equipa, dinamismo, proatividade, tomada de decisão, capacidade sólida de negociação financeira, pensamento estratégico, capacidade de trabalho sob pressão e flexibilidade”.


Não menos importante é também a “capacidade de adaptação e de saber lidar com alterações mais ou menos repentinas de estratégia”, lembra José Peixoto, da Michael Page. No fundo “ter capacidade de liderar em contextos de maior ambiguidade”.



Competências digitais impulsionam empregabilidade


Existe, de há uns anos a esta parte, uma procura crescente por parte das empresas ao nível dos perfis com competências digitais, o que tem acompanhado o aparecimento de novas funções e competências. A análise é da Michael Page e abrange desde PME a grandes multinacionais. Neste âmbito, foram identificadas várias competências digitais que irão moldar o setor digital este ano e contribuir para o desenvolvimento das empresas e, de uma forma transversal, estas competências digitais são procuradas em todos os setores, com especial predominância em Consumo/Retalho e Serviços.

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