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O peso da formação

OS MBA e os EMBA ganharam espaço no mercado português e são condição essencial de recrutamento, nomeadamente, nas grandes multinacionais.

21 de Setembro de 2022 às 12:03
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A formação executiva tem vindo a ganhar relevo no mercado de emprego nacional e internacional. De acordo com os especialistas da Robert Walters, Susana Costa, Manager HR, Legal, Finance e Accounting, Fabienne Viegas, Manager Technology, e Begona Menendez, Manager Engineering and Operations, "em certas posições mais específicas, a formação executiva é bastante valorizada". E, se o mestrado poderá ainda "ser suficiente para a maioria das posições", com clara valorização "da experiência prévia em funções semelhantes", a verdade é que "em empresas multinacionais é comum que peçam uma formação avançada como MBA e EMBA como um requisito para algum cargo específico", dizem ainda os mesmos especialistas.

 

Nesse sentido, os responsáveis da Robert Walters lembram que "Portugal tem uma forte rede de educação, tanto pública como privada, e também uma reconhecida seleção de MBA e EMBA que potenciam a atração dos profissionais".

 

José Peixoto, Principal da Michael Page, por seu lado, recorda que, "num mercado cada vez mais competitivo – numa perspetiva nacional e internacional – a formação contínua é, sem dúvida, uma mais-valia". A verdade é que esta "não só permite ao executivo manter-se atualizado", mas também lhe traz "posicionamento e visibilidade, num mercado, definitivamente global". Em todo este processo de gestão das carreiras profissionais e recrutamento, os especialistas da Robert Walters consideram que, "cada vez mais as soft skills são altamente valorizadas, principalmente em posições executivas, as quais à partida já pressupõem gestão de equipa, autonomia, flexibilidade e adaptabilidade para assumir um cargo de maior responsabilidade".

 

Dito isto, importa sublinhar que a relevância das hard skills "não diminui". Hoje em dia os processos de seleção "são um mix de perguntas para testar as competências técnicas e também comportamentais, onde os candidatos são geralmente desafiados a montar um business case estratégico". Na Robert Walters, esta mistura de base técnica e de competência "faz parte da rotina diária". "E normalmente desafiamos os nossos candidatos em todo o processo de recrutamento para ajudar a ser mais eficaz dentro das partes finais do processo de recrutamento com nossos clientes", dizem ainda os mesmos especialistas.

 

Já José Peixoto, da Michael Page, considera que este "é um tema que deixou de ser um plus, para passar a ser um requisito". A verdade é que "um executivo pode ser brilhante em termos de resultados, mas se não tiver as soft skills alinhadas com a cultura e valores da empresa, dificilmente será selecionado", garantiu ainda o mesmo responsável.

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