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As empresas a apostar na formação são as que se mantêm competitivas

As organizações do setor agroalimentar necessitam de quadros com competências na área de gestão de empresas.

11 de Maio de 2021 às 12:21
Deolinda Silva, diretora executiva da PortugalFoods
Deolinda Silva, diretora executiva da PortugalFoods
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O agroalimentar em Portugal tem evoluído. Mas para continuar a melhorar e responder adequadamente aos desafios inerentes a um dos setores que mais contribuem para as exportações nacionais são necessários pós-graduados ou profissionais com cursos de formação executiva. Isso mesmo explica Deolinda Silva, diretora executiva da PortugalFoods, associação formada por empresas, entidades do sistema científico e tecnológico nacional e entidades regionais e nacionais que representam os vários subsetores que compõem o setor agroalimentar português.

 

Considera importante as empresas e entidades do setor agroalimentar português terem nos seus quadros profissionais com pós-graduações na área de gestão ou um curso de formação executiva?

O setor agroalimentar é um setor tradicional da nossa economia e, como tal, é constituído por muitas empresas de cariz familiar, em que imperam as micros, pequenas e médias empresas. Apesar de as empresas terem evoluído no sentido de apresentarem quadros cada vez mais bem preparados nas várias áreas que contribuem para o sucesso económico e financeiro das empresas, é ainda muito necessária a introdução em muitas empresas de quadros com competências na área de gestão de empresas.

 

As pós-graduações ou cursos de formação executiva permitem aos quadros das empresas especializarem-se em diversas áreas da gestão, trazendo para o tecido empresarial ferramentas importantes para abordar temas que estão cada vez mais na órbita das empresas agroalimentares nacionais, tais como a digitalização, a economia circular e a sustentabilidade.

 

Um profissional que possua um MBA, uma pós-graduação ou curso na área de gestão enriquece, portanto, o setor?

Sem dúvida. Quer seja como formação de base, quer seja através de formação avançada, os quadros com valências nestas áreas são um fator essencial para aumentar a competitividade das empresas.

 

Muitas vezes, esta formação é realizada num contexto em que o profissional já apresenta alguns anos de experiência no mercado de trabalho, que procura aumentar o seu conhecimento numa determinada área, permitindo a atualização das melhores práticas em termos de gestão a nível mundial. Isto trará para as empresas uma maior capacidade de resposta aos desafios inerentes a um dos setores que mais contribuem para as exportações nacionais.

 

Na sua opinião, as empresas e entidades do setor agroalimentar nacional devem ponderar fazer parcerias e apostar em formação customizada com universidades e escolas de gestão? Ou financiar uma formação de executivos aos seus colaboradores e profissionais?

Não tenhamos dúvidas de que as empresas a apostar na formação dos seus colaboradores são aquelas que, a médio e longo prazo, se manterão competitivas num mercado cada vez mais global.

 

É então relevante haver cooperação entre os institutos de ensino superior e as organizações?

A PortugalFoods, enquanto entidade agregadora que aposta no aumento da competitividade das empresas do setor, através da inovação e da promoção externa, considera que a aposta na cooperação universidades-empresa, a identificação das necessidades das empresas em termos de formação dos seus recursos humanos e a estruturação de formação, que permita suprir essas carências, é fundamental. A formação customizada pode ser uma via muito eficaz, uma vez que permite uma imersão intensiva num setor, acelerando conhecimento e visão das dinâmicas do setor alimentar internacional, preparando as empresas para a permanente necessidade de mudar, ao sabor das tendências de mercado e preferências de consumidor.

"Os quadros das empresas que se especializam em diversas áreas da gestão trazem para o tecido empresarial ferramentas importantes para abordar temas que estão cada vez mais na órbita das empresas agroalimantares nacionais, tais como a digitalização, a economia circular e a sustentabilidade"

Deolinda Silva, diretora executiva da PortugalFoods
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