Portugal, no ranking mundial, ocupa o 5.º lugar em área de vinha, o 11.º lugar em produção de vinho e o 9.º lugar em valor das exportações. O valor das exportações, em 2020, foi de 846 milhões de euros.
O setor tinha como ambição (pré-covid) atingir os 1.000 milhões de euros em 2022.
O número de empresas que estão no negócio ascende a 1380 (75% PME, 24% microempresas e 1 % grandes empresas).
Os desafios que se colocam ao setor do vinho podem equacionar-se tendo em atenção as alterações climáticas, a pressão do ambiente, o álcool e a saúde, a falta de mão de obra e a concentração da distribuição. Como podemos incrementar a sustentabilidade do setor sem pôr em causa o incremento da competitividade?
A ADVID, enquanto Entidade Gestora do Cluster da Vinha e do Vinho, acredita que os dois desafios primordiais, competitividade e sustentabilidade, serão alcançados através da revolução tecnológica e digital, do interface sistema científico/empresas, no qual se inclui o CoLAB da Vinha e do Vinho, do trabalho em rede e, obviamente, da capacitação dos atores do setor vitivinícola. Esta capacitação passa pelo ajustar das qualificações entre a oferta e a procura, formação e desenvolvimento de competências relevantes nas áreas da especialização inteligente, formação-ação para a cultura do atendimento centrada na economia do vinho e do território. E, obviamente, na profissionalização dos empresários e gestores do setor, de modo a poderem trabalhar nesta complexidade, sem pôr em causa os objetivos da internacionalização.