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Formação executiva tem de saber responder às necessidades das organizações.

22 de Setembro de 2021 às 13:34
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A formação de executivos, pelas suas características, tem sempre muitos e variados desafios, estando obrigada a ser dinâmica para responder às necessidades do mercado. Tudo muda; tudo evolui e as escolas e os seus programas, abertos ou à medida, têm de estar sempre atuais. Esta obrigatoriedade de atualidade ganha ainda mais força hoje, quando estamos numa pandemia e se procura recuperar a economia a nível mundial. Mas para saber o caminho que tem de ser trilhado nesta área rumo ao sucesso, perguntámos a vários responsáveis de diferentes escolas quais são os grandes desafios destes novos tempos em matéria de formação para executivos.

 

Gonçalo Faria, associate dean for Executive Education da Católica Porto Business School (CPBS), relembra que hoje se vivem tempos de mudança muito acelerada pelas circunstâncias do último ano e meio decorrentes da pandemia, criando desafios adicionais face aos que já vinham de trás. "A formação executiva em Portugal tem de reforçar a relação com empresas, garantindo atualidade e relevância dos conteúdos trabalhados e permitindo o desenvolvimento de competências práticas e especializadas; saber internacionalizar-se, com novos mercados a explorar, mas também suportando mais concorrência; saber desenvolver a experiência de aprendizagem nas suas múltiplas frentes, incluindo as implicações do canal usado (presencial/online); ter a capacidade de oferecer formação consequente em temas como ética empresarial, sustentabilidade e economia social", explica o responsável da CPBS.

 

Questionada sobre quais são os grandes desafios da atualidade para a formação para executivos, Georgina Morais, vice-presidente da Coimbra Business School | ISCAC, responde, por sua vez, que, numa nova era de recuperação e reconstrução de melhores economias, "os desafios para a formação executiva serão os de conseguir acompanhar esta evolução, cientes da necessidade de novos recursos, ferramentas, metodologias e sistemas norteados pela digitalização".

 

"A CBSE irá continuar a desenvolver um trabalho de cooperação, respondendo às necessidades de qualificar, requalificar e reconverter profissionais nas grandes áreas de conhecimento em que atuamos", assegura Georgina Morais, acrescentando que, por estarem conscientes do aumento da concorrência, a CBSE irá continuar em busca de "formações inovadoras, aumentar a oferta formativa nacional e internacional, reestruturar formações para ambientes mais digitais, continuar a descentralizar permitindo proximidade ao aluno e continuar a apostar na formação/ação, com presença também ‘fora de portas’ em contexto organizacional".

 

Ferrão Filipe, vice-reitor da UPT, escreve que o maior desafio foi e continua a ser colocado pelas próprias empresas e pelos profissionais. A pandemia confrontou empresas e profissionais com a necessidade de grandes mudanças no contexto organizacional e na formatação e gestão dos processos, dos trabalhos e dos próprios trabalhadores. Neste sentido, assistiu-se e assiste-se a uma pressão e procura de formação para executivos em áreas em que, apesar de já existir oferta, nunca tinha acontecido o seu integral reconhecimento como fundamentais para o sucesso.

 

Segundo o responsável da Universidade Portucalense, uma destas áreas é sem dúvida a da liderança e uma outra a da comunicação e do comportamento do consumidor online. Em paralelo, os executivos e as organizações perceberam que não chega o saber e o saber-fazer. O saber ser é fundamental e aqui muito há a trabalhar e a incluir na formação dedicada a todos os estudantes e profissionais e no imediato e em especial aos executivos. É preciso estar preparado para, com rapidez e eficácia, enfrentar a mudança, identificar e gerir as ameaças transformando-as em desafios e em oportunidades. E ainda tão ou mais importante ser capaz de lidar e agir em ambientes e contextos de ambiguidade e incerteza como o que se tem vivenciado e que se irá certamente, desta natureza ou outra, voltar a vivenciar…

 

Prefere-se o presencial, mas o online está em força

Se houve mudança que a pandemia trouxe foi a aceleração do ensino online. Na CPBS continua-se a preferir o formato presencial. Porém, reconhece-se que existem oportunidades muito interessantes a explorar com o formato blended e 100% online. Por isso, quisemos saber que recetividade têm revelado os alunos da business school ao método de ensino exclusivamente digital? Gonçalo Faria diz que a apreciação por parte dos alunos tem sido "excelente", logo, o objetivo passa por "alargar a oferta". A escola encontra-se igualmente a alargar as ofertas online para 21/22. "Dois exemplos de novos programas online: Gestão e Avaliação de Marcas e Medicina do Desporto, Reabilitação e Gestão", refere o associate dean for Executive Education da CPBS.

 

Já Georgina Morais conta que, apesar de a pandemia ter acelerado o ensino online, o ISCAC já tinha uma cultura de ensino em b-learning em algumas formações executivas, há cerca de oito anos. "Assim, face aos objetivos traçados e à especificidade de mercado destinatário de cada formação, oferecemos algumas 100% online e outras em b-learning. Contudo, entendemos que a ‘proximidade’, a cooperação e o networking só se conseguem, na sua plenitude, com o regime presencial, pelo que incentivamos a esta prática, sempre que possível", afirma a vice-presidente do ISCAC.

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