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Ensino Superior 2017
Notícia

Um emprego depois do curso

Ao fim de três anos, o jovem pode sair da universidade com uma remuneração de mil euros.

04 de Julho de 2017 às 18:28
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Visão e pragmatismo ajudam na hora de escolher o curso. O candidato pode começar por tentar perceber que cursos vão ter mais saída daqui a três anos quando terminar a licenciatura. Que profissões estarão em alta nessa altura? "Os programadores vão ser a profissão onde irá existir maior volume de procura pela sua dimensão no mercado de TI", diz José Paiva, co-fundador da  Landing.jobs, empresa especializada na colocação no mercado de emprego e na gestão de carreiras de profissionais de TI ao Negócios em Rede.

 

Em concreto, o crescimento da procura será exponencial nas profissões relacionadas com dados, como "data arquitect", para construir os grandes repositórios de dados, "data analyst", para analisar esses repositórios, "data scientist", para criar modelos previsionais com a informação existente e "data security".

A pressão da procura far-se-á sentir em muitas áreas, mas sobretudo, vinca José Paiva, em todas as áreas novas onde existe défice ao nível da formação de profissionais. Exemplos? Artificial Intelligence, Data Scientist, Internet of Things.

 

O mercado valoriza "imenso" quer o conhecimento quer a experiência. Por exemplo, um recém-licenciado de uma boa universidade chega facilmente aos 1.000 euros líquidos, enquanto um recém-mestrado ganha 1.200 euros líquidos.

Na carreira, a valorização salarial é normalmente resultado da experiência acumulada. Uma pessoa com cinco anos de experiência que procurou evoluir na carreira ronda os 1.500 euros líquidos.

 

"Falo na procura pela evolução na carreira, na medida em que um dos problemas é que, em TI, o conhecimento perde valor muito rapidamente e se as pessoas não se actualizarem podem facilmente ficar com um salário desajustado do mercado", vinca o empreendedor, explicando que uma das preocupações da Landing.jobs é essa: alertar os profissionais de TI para esta problemática.

 

"Criámos precisamente o Landing.careers Festival para debater as oportunidades e os problemas existentes no mercado de TI", acrescenta. À semelhança da Landing.jobs existem no mercado outras soluções que são orientados ao candidato e têm como missão ajudá-lo a encontrar a oportunidade de emprego que mais se adequa aos seus interesses. Num mercado global, chegar a empregos na área das TI está ao alcance de um clique. A Landing.jobs, que José Paiva fundou, juntamente com Pedro Oliveira, serve de intermediária nos seis mercados mais fortes no recrutamento tech: Alemanha, Reino Unido, Espanha, Itália, Holanda e Portugal.


Que tendência nas remunerações?

As remunerações em Portugal vão ter um crescimento considerável: entre 15% e 30%, nos próximos três anos, avança José Paiva. Por três razões, justifica: Crescimento do empreendedorismo em Portugal, com utilização intensiva do IT; Abertura de Tech centers em Portugal de grandes empresas internacionais e Remote working.

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