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A EGF assegura um serviço público essencial, que todos os dias transforma resíduos em recursos

A EGF trata e valoriza os resíduos de 6,2 milhões de pessoas em Portugal. Grupo assume cinco objetivos estratégicos nas três dimensões da sustentabilidade. Forte investimento em inovação é a chave.

22 de Setembro de 2023 às 13:36
Emídio Pinheiro, CEO e Presidente do Conselho de Administração da EGF
Emídio Pinheiro, CEO e Presidente do Conselho de Administração da EGF
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A EGF é uma empresa de referência no setor ambiental e líder no tratamento e valorização de resíduos em Portugal através de 11 empresas concessionárias constituídas em parceria com os municípios servidos pela EGF. Estas empresas processam anualmente cerca de 3,3 milhões de toneladas de resíduos urbanos, servindo uma população de 6,2 milhões de pessoas distribuídas por 174 municípios, que representam 60% do território nacional. Integrada no Grupo Mota-Engil/ Urbaser, a EGF é responsável por assegurar o tratamento e valorização destes resíduos, da forma ambientalmente mais correta e economicamente mais sustentável, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e do ambiente.




Há mais de 40 anos focados causa ambiental

Para Emídio Pinheiro, CEO e Presidente do Conselho de Administração da EGF, “Esta é uma aventura que este ano faz 75 anos, sempre ligados à inovação e ao empreendedorismo, em que os últimos 45 anos foram os mais marcantes, com a EGF a dedicar-se principalmente à área do ambiente e dos resíduos”. É necessário recordar que no final do século XX, Portugal era um país muito atrasado na área ambiental. “Essa foi uma altura de avanços extraordinários, com o encerramento das lixeiras, o inicio da reciclagem, o investimento na produção de energia a partir dos resíduos”, recorda o responsável. “Desta nossa missão central decorre a importância extraordinária que damos à vertente ambiental no âmbito das nossas responsabilidades e da nossa estratégia ESG (ambiente, sociedade e governança). É na vertente ambiental que nós mais atuamos, mais vivemos e mais contribuímos para uma sociedade cada vez mais sustentável”, afirma Emídio Pinheiro.


Nesta missão, a EGF tem como parceiros fundamentais os municípios e os cidadãos. “Os municípios são nossos parceiros como sócios e como clientes das empresas concessionárias. Sem eles não conseguiríamos fazer o nosso trabalho porque são os municípios que fazem a recolha indiferenciada e nos entregam os resíduos”, observa o responsável. “Depois temos os cidadãos, com quem tudo começa, e de cujo empenho tudo depende. Foi com o objetivo de ajudar as pessoas a fazer reciclagem que, entre outras iniciativas, lançámos a Linha da Reciclagem (ver artigo neste suplemento), que informa e apoia o cidadão neste tema”, refere Emídio Pinheiro.


"Só com a aposta na inovação seremos capazes de ser mais eficientes, de nos tornarmos mais sustentáveis e de valorizarmos cada vez mais os resíduos que nos são entregues." Emídio Pinheiro, CEO e Presidente do Conselho de Administração da EGF


Ser mais sustentável é trabalhar melhor

Da parte da EGF, o grande objetivo ambiental, que se confunde com o próprio negócio, é, segundo o CEO: “Sermos cada vez melhores na área da reciclagem - a receber, a valorizar e a aproveitar os materiais que recebemos. Estes materiais são enviados para reciclagem, mas também são aproveitados para gerar energia e fertilizantes. Também queremos aperfeiçoar o próprio processo de forma a gastar menos água, por exemplo”. Numa visão mais ampla da sustentabilidade em todas as suas dimensões, há que referir que, no âmbito do Grupo Mota Engil, a EGF já há alguns anos que apresenta e publica o seu relatório de sustentabilidade, e o grupo tem atualmente um departamento dedicado à sustentabilidade, encarregue de dinamizar a sustentabilidade internamente e de reportar e divulgar externamente as ações e objetivos do Grupo nesta área.


Neste contexto, refere Emídio Pinheiro, “o Grupo Mota Engil definiu, no seu plano estratégico, cinco objetivos ESG que pretende implementar”. O primeiro é a redução das emissões de gases com efeito de estufa em 40% até 2030, com o objetivo de alcançar a neutralidade carbónica até 2050. O segundo é ter 80% dos resíduos recebidos valorizados até 2030. O terceiro é a redução de acidentes de trabalho em 50% até 2026. O quarto objetivo é ter 30% dos cargos de gestão ocupados por mulheres. “Este é um objetivo que já foi alcançado na EGF”, nota o CEO.

Investimento em inovação é central

Finalmente, mas não menos importante, até pelo impacto estruturante no próprio negócio, o quinto objetivo é ter um investimento acumulado em inovação de 25 milhões de euros até 2026. “Nesta dimensão criámos um departamento de inovação porque sabemos que só com a aposta na inovação seremos capazes de ser mais eficientes, de nos tornarmos mais amigos do ambiente e de valorizarmos cada vez mais os resíduos que nos são entregues”, afirma Emídio Pinheiro. Um bom exemplo é um projeto em parceria com uma empresa portuguesa de tecnologia para o desenvolvimento de rotas inteligentes de recolha, que permitam trajetos mais eficientes com menor gasto de energia e de combustível, e com menos emissões.


"Temos uma vocação muito grande para atuar junto das comunidades locais nos 174 municípios em que estamos presentes através de 11 concessionárias." Emídio Pinheiro, CEO e Presidente do Conselho de Administração da EGF

Grande atenção às comunidades locais

No entanto, a atividade de promoção da sustentabilidade do grupo EGF passa também muito pela atenção à sociedade e às comunidades locais. “Temos uma vocação muito grande para atuar junto das comunidades locais nos 174 municípios em que estamos presentes através de 11 concessionárias. Sabemos que o empenho das comunidades locais é vital para a nossa atividade”, sublinha Emídio Pinheiro. “Por isso temos muitos programas com as instituições de solidariedade social, com as escolas e apoiando eventos locais. Os programas de educação ambiental são especialmente importantes para preparar o futuro”, nota o CEO.


Na vertente social, a abordagem do grupo é muito ampla e completa, com iniciativas para combater a desigualdade de género, a desigualdade socioeconómica, e promover a diversidade. “Neste contexto, eu gostava de frisar o contributo da Fundação Manuel António da Mota, não só através dos seus múltiplos programas, com mais de uma centena de instituições apoiadas, mas sobretudo pelos programas direcionados para a melhoria da vida e a evolução dos nossos colaboradores, das suas famílias, e das comunidades em que estão inseridos” sublinha Emídio Pinheiro.

Sustentabilidade é estratégica

Finalmente, mas não menos importante, é a dimensão da governança, “em que o Grupo criou e adotou diversos códigos no sentido de assegurar comportamentos adequados, éticos, não discriminatórios” refere Emídio Pinheiro. “Também criámos processos que criam condições para que haja comportamentos de denúncia de situações que violam os nossos códigos, e que nos colocam na vanguarda destes temas da governança no nosso setor” explica o responsável. Para Emídio Pinheiro, “toda a forma como temos assumido e desenvolvido os temas da sustentabilidade tornam o Grupo Mota/Engil, e em especial o Grupo EGF, em grupos empresariais robustos, comprometidos com um futuro melhor através de um conjunto de planos e iniciativas que abrangem todas as dimensões da sustentabilidade de forma consistente e estratégica”, conclui.

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