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Juros da casa voltam a cair em março. Capital em dívida aumenta

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação caiu em março para 0,791%. O capital médio em dívida aumentou 318 euros.

O Banco Central Europeu vê no mercado imobiliário um dos principais riscos atuais para o sistema financeiro da zona euro.
Sérgio Lemos
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A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação voltou a descer em março para 0,791%, acompanhando a tendência dos últimos meses, segundo os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). 

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 0,739% em fevereiro para 0,730% em março.

Para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu 0,1 pontos base face a fevereiro, para 0,806%.

Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu 0,8 pontos base face ao mês anterior, fixando-se em 0,726%.

 

O valor médio da prestação manteve-se em 255 euros. Deste valor, 39 euros (15%) correspondem a pagamento de juros e 216 euros (85%) a capital amortizado. Já nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação desceu 3 euros, para 326 euros.

O capital médio em dívida aumentou 318 euros, fixando-se em 59.067 euros, enquanto prestação média manteve-se em 255 euros.

Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi 123.343 euros, mais 1.619 euros que em fevereiro.

 

(Notícia atualizada às 11:32)

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