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Portugal revê em alta montante de obrigações do Tesouro a emitir em 2024

Portugal tinha previsto emitir 14,9 mil milhões de euros em obrigações do Tesouro, mas o IGCP reviu esse montante em alta para 16 mil milhões. O valor em dívida a curto-prazo, por sua vez, desce em 1,5 mil milhões.

A agência que gere a dívida pública, liderada por Miguel Martín, usa o crescimento económico como argumento junto dos investidores.
D.R.
A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) anunciou que pretende emitir, em 2024, mais 2,1 mil milhões de euros em divida de longo-prazo do que o estimado originalmente, elevando esse valor para os 16 mil milhões de euros. A revisão consta de uma atualização do programa de financiamento da República Portuguesa para 2024.

Até ao final de fevereiro de 2024, Portugal já tinha emitido 7,6 mil milhões em obrigações do Tesouro (OT). Considerando o leilão de março, o IGCP emitiu já 8,4 mil milhões em OT, o que representa mais de 50% do objetivo de emissão anual deste instrumento.

A agência prevê, para o segundo trimestre do ano, emissões de obrigações do Tesouro (OT), através da combinação de sindicatos e leilões, sendo esperadas colocações de 1.000 a 1.250 milhões de euros por leilão.

O IGCP poderá realizar os leilões de OT à 2.ª ou 4.ª quarta-feira de cada mês. "O montante indicativo e as linhas de OT a reabrir serão anunciados ao mercado até três dias úteis antes do leilão", indica em comunicado a instituição liderada por Miguel Martín.

"Em contrapartida, o financiamento líquido através de bilhetes de Tesouro (BT) espera-se que registe um decréscimo, de uma estimativa inicial de 6,1 mil milhões de euros para 4,7 mil milhões de euros em 2024", revela ainda o Instituto.


Na mesma atualização foi ainda anunciado que Portugal pretende realizar três leilões de dívida a curto-prazo no segundo trimestre do ano para angariar um valor máximo de três mil milhões de euros.

O IGCP revela que vai realizar leilões de bilhetes do Tesouro (BT) a 17 de abril, 15 de maio e 19 de junho e o montante indicativo de cada um é de de 750 a mil milhões de euros.

Na primeira data e última data vão ser reabertas duas linhas, uma a três meses e outra a 11 meses. As primeiras duas com maturidade em julho de 2024 e março de 2025, enquanto que as segundas vencem em setembro de 2024 e maio de 2025.

No caso do leilão de 15 de maio será lançada uma nova linha a 12 meses, com maturidade em maio de 2025.

Este plano de atuação pode ser ajustado, pelo que o "IGCP acompanhará ativamente a evolução das condições de mercado".
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