Notícia
Europa encerra com ganhos. Juros agravam na Zona Euro
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.
Petróleo sobe perto de 2% com riscos de menos oferta do Iraque
Os preços do "ouro negro" seguem em alta pela quarta sessão consecutiva, ainda impulsionados pela suspensão das exportações, a partir do Curdistão iraquiano, do crude que provén da Turquia. Cerca de 0,5% (450.000 barris por dia) da oferta mundial de petróleo, proveniente das exportações do Curdistão, foi suspensa no sábado, depois de uma vitória num caso de arbitragem confirmar que é necessária a autorização de Bagdad para exportar o crude proveniente da Turquia.
Este corte veio compensar a notícia de que a redução da oferta russa será inferior ao que se esperava.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 1,92% para 74,37 dólares por barril.
Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, ganha 1,37% para 79,35 dólares.
Também a queda dos stocks norte-americanos de petróleo está a contribuir para animar as cotações.
Europa fecha em alta com imobiliário e tecnológicas a dar impulso
As bolsas europeias fecharam com ganhos, num dia em que os investidores privilegiaram os ativos de risco à medida que as preocupações com o setor da banca aliviam.
Foram também conhecidos os dados preliminares da inflação em março em Espanha e na Alemanha, tendo o índice recuado em ambos os países. É esta sexta-feira divulgado o aumento dos preços no consumidor na Zona Euro, o que poderá oferecer pistas sobre quais os próximos passos do Banco Central Europeu (BCE), que tem como meta reduzir a inflação para os 2%.
O Stoxx 600, referência para a região, subiu 1,03% para 454,84 pontos, com o setor do imobiliário a ter o melhor desempenho (3,74%). Também os setores da tecnologia, das viagens e da banca registaram fortes ganhos (2,54%, 1,73% e 1,52%, respetivamente).
Nas principais praças europeias, o alemão Dax valorizou 1,26%, o francês CAC-40 cresceu 1,06%, o espanhol Ibex 35 somou 1,50%, o italiano FTSE Mib aumentou 1,05% e o britânico FTSE 100 subiu 0,74%. O Aex, em Amesterdão, valorizou 0,93%.
O índice lisboeta foi o que mais ganhos arrecadou durante a sessão de hoje, com uma subida de 2,10%.
Juros agravam-se na Zona Euro
Os juros agravaram-se na Zona Euro, num dia em que os investidores se preparam para a divulgação dos números da inflação na região esta sexta-feira e digerem o recuo do índice de preços no consumidor em março tanto na Alemanha como em Espanha.
A "yield" das Bunds alemãs a dez anos - referência para o bloco - agrava 4,5 pontos base para 2,365%.
Por sua vez, os juros da dívida italiana a dez anos somam 8,1 pontos base para 4,222%.
A "yield" das obrigações portuguesas a dez anos cresce 4,4 pontos base para 3,202%.
Os juros da dívida espanhola com a mesma maturidade somam 4,1 pontos base para 3,399%.
Euro cresce contra o dólar à espera dos dados da inflação na Zona Euro
O euro desvalorizou contra o dólar nos primeiros momentos após ter sido divulgado um recuo da inflação espanhola e alemã, porém segue a valorizar, numa altura em que os investidores também aguardam a divulgação dos números da inflação na Zona Euro na sexta-feira.
A inflação em Espanha caiu para 3,3% em março, o valor mais baixo desde agosto de 2021. Por sua vez, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) na Alemanha registou um aumento homólogo de 7,4% no mesmo mês.
O euro segue a subir 0,60% para 1,0908 dólares.
Já o índice do dólar da Bloomberg - um indicador que mede força do dólar contra outras 10 divisas - perde 0,47% para 102,16 pontos.
O movimento deste indicador ocorre após ter sido reportado uma subida nos pedidos de subsídio de desemprego na semana passada e de uma revisão em baixa dos números finais do crescimento do PIB dos EUA no último trimestre do ano passado.
Estes dados dão sustento à expectativa de um abrandamento da política monetária restritiva da Fed, retirando força à nota verde.
Metais preciosos brilham após dados do desemprego e do PIB dos EUA
O ouro valoriza em contraciclo com o dólar que segue em queda, momentos depois de serem divulgados os mais recentes números sobre o mercado de trabalho norte-americano e sobre a saúde da economia dos EUA.
O metal amarelo soma 0,28% para 1.968,64 dólares a onça. Prata, platina e paládio seguem esta tendência positiva.
O número de pedidos de subsídio de desemprego subiu acima do esperado na semana passada, quando comparado com a semana anterior, o que pode ser sinal de um enfraquecimento do mercado de trabalho, dando sustento à expectativa sobre um abrandamento da política monetária restritiva da Fed.
Esta expectativa tende a tirar força ao dólar, o que acaba por beneficiar as matérias-primas denominadas na nota verde, como é o caso do metal amarelo já que o torna mais atrativo para os investidores que negoceiam com outras moedas.
Já o PIB norte-americano cresceu 2,6% no último trimestre, segundo os dados finais divulgados esta quinta-feira, ficando assim ligeiramente abaixo dos 2,7% apontados pela estimativa inicial.
Wall Street continua a festa da última sessão à espera dos dados da inflação
Wall Street arrancou a sessão em alta esta quinta-feira, dando continuidade aos ganhos da última sessão, numa altura em que a preocupação em torno do setor da banca diminui e os investidores se preparam para a divulgação de um importante indicador sobre a inflação nos EUA.
O industrial Dow Jones sobe 0,48% para 32.875,26 pontos, enquanto o S&P 500 soma 0,62 % para 4.052,89 pontos. Já o técnológico Nasdaq Composite arrecada 0,7% para 12.006,66%.
Os investidores aguardam a divulgação esta sexta-feira dos números da inflação, na ótica do índice de despesas do consumidor (na sigla inglesa PCE) - considerado o indicador preferido da Reserva Federal (Fed) norte-mericana relativamente à inflação - referente a fevereiro.
Para já, o mercado digere os mais recentes dados sobre o mercado de trabalho norte-americano e sobre a saúde da economia dos EUA.
O número de pedidos de subsídio de desemprego subiu acima do esperado na semana passada, quando comparado com a semana anterior, o que pode ser sinal de um enfraquecimento do mercado de trabalho, dando sustento à expectativa sobre um abrandamento da política monetária restritiva da Fed.
Já o PIB norte-americano cresceu 2,6% no último trimestre, segundo os dados finais divulgados esta quinta-feira, ficando assim ligeiramente abaixo dos 2,7% apontados pela estimativa inicial.
Atualmente, os investidores apontam para uma probabilidade de 53,8% de a Fed subir a taxa de juro diretora em 25 pontos base na próxima reunião, havendo 46,2% de probabilidade de que não haja qualquer mexida na taxa dos fundos federais.
Europa pinta-se de verde com tecnológicas a darem impulso
Os principais índices europeus estão a negociar com ganhos pelo segundo dia, com os investidores a continuarem a virar-se para os ativos de risco e com as preocupações no setor financeiro a acalmarem.
O índice de referência do Velho Continente, Stoxx 600, sobe 0,75% para 453,59 pontos com os setores do imobiliário e do retalho a registar as maiores subidas acima de 2%. Também o setor da tecnologia sobe mais de 1%, depois de o norte-americano Nasdaq ter entrado ontem em "bull market".
Os investidores têm estado assim a virar-se para ações de crescimento e mais defensivas do que setores cíclicos como o financeiro, aponta a Bloomberg.
A H&M é das que mais valoriza e sobe 13,45%, depois de ter registado um lucro acima das expectativas dos analistas no primeiro trimestre do ano, justificado pela plataforma de venda de roupa em segunda mão, a Sellpy.
Os investidores estão ainda a reagir a declarações de Isabel Schnabel, membro da comissão executiva do Banco Central Europeu (BCE), que garantiu que os bancos da Zona Euro não registaram uma saída de dinheiro dos depósitos, apesar das recentes preocupações com a estabilidade do sistema financeiro.
A dar força à negociação esta quinta-feira, estará ainda a inflação em Espanha de março que caiu, mais que o esperado, para 3,3%. Hoje é também divulgada a inflação na Alemanha.
"Estamos mais que preparados para este primeiro trimestre louco termine", começa por dizer o analista Ricardo Gil, da Trea Asset Management, à Bloomberg, acrescentando que "a inflação e os fatores macro permanecem os mais importante, uma vez que a crise na banca parece ter terminado".
"Vai ser importante ver como o mercado vai reagir aos números da inflação hoje e amanhã dado que é esperado que o cenário macro piore na segunda parte do ano", completou.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,97%, o francês CAC-40 valoriza 1,09%, o italiano FTSEMIB ganha 0,84%, o britânico FTSE 100 sobe 0,38% e o espanhol IBEX 35 pula 1,32%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 1,32%.
Juros aliviam após recuo da inflação em Espanha superior ao esperado
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar, depois de ter sido divulgada a inflação em Espanha, que desacelerou para 3,3% em março - o valor mais baixo desde agosto de 2021 e uma queda considerável face aos 6% registados em fevereiro. A expectativa dos analistas era de uma taxa de inflação de 3,85.
Ainda sobre o olhar atento dos investidores vai estar a inflação na Alemanha, que será divulgada esta quinta-feira.
A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, recua 3,7 pontos base para 2,284%, enquanto os juros da dívida pública italiana descem 4,4 pontos base para 4,097%.
Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade aliviam 4,9 pontos base para 3,11%, os juros da dívida francesa recuam 4 pontos base para 2,784% e os da dívida espanhola descem 5,1 pontos base para 3,287%.
Fora da Zona Euro, as "yields" da dívida britânica a dez anos estão inalteradas face ao valor de fecho desta quinta-feira.
Dólar desvaloriza com investidores a aguardar dados económicos nos EUA
O dólar está a recuar relativamente às principais divisas rivais, com os investidores a aguardar a divulgação do número de pedidos de subsídio de desemprego na semana passada, bem como a evolução do PIB no último trimestre de 2022.
Estes dados económicos devem permitir uma melhor compreensão sobre o caminho de política monetária a seguir por parte da Reserva Federal norte-americana.
O dólar cede assim 0,09% para 0,9214 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais - desliza 0,13% para 102.51 pontos.
Ouro valoriza, com dólar sob pressão
O ouro está a valorizar ligeiramente, depois de ter estado em queda durante a sessão asiática, numa altura em que o dólar negoceia em baixa face às principais divisas, o que estará a dar força ao metal precioso.
O ouro sobe 0,09% para 1.966,53 dólares por onça.
"No curto prazo, a acalmia dos receios de contágio no setor da banca devem continuar a pressionar o ouro até aos 1.920 dólares por onça", afirmou o analista Michael Langford, da AirGuide, à Bloomberg.
Petróleo valoriza com queda de "stock" nos EUA. Gás recua ligeiramente
O petróleo está a valorizar ligeiramente pela quarta sessão consecutiva, depois de os "stocks" de crude nos Estados Unidos terem registado uma queda inesperada, o que se está a sobrepor às disrupções na Turquia.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 0,11% para 73,05 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,03% para 78,3 dólares.
Os "stocks" de petróleo nos Estados Unidos registaram na semana passada a maior queda do ano, segundo divulgou o departamento de energia norte-americano, com a procura por destilados perto do valor mais baixo desde 2016, sinal de uma desaceleração económica.
No início desta semana, o ouro negro esteve a negociar em forte alta depois de uma disputa entre o Iraque, a Turquia e as autoridades curdas ter interrompido o fornecimento de 400 mil barris diários de exportações do porto de Ceyhan.
No mercado do gás, os preços desvalorizam ligeiramente, com a procura por esta matéria-prima a diminuir. Ainda assim, analistas do Goldman Sachs dizem esperar uma nova subida até aos 100 euros por megawatt-hora no final de agosto.
Os contratos da matéria-prima negociada em Amesterdão, TTF, recua 0,8% para 42,48 euros por megawatt-hora.
Europa aponta para o verde em dia de dados económicos. Ásia encerra negativa
Os principais índices europeus estão a apontar para um arranque de negociação com ganhos, com a turbulência na banca a acalmar e o foco a retornar à política monetária levada a cabo pelos bancos centrais.
Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,6%, também impulsionados por avanços registados durante a sessão em Wall Street.
Os investidores vão estar esta quinta-feira atentos à divulgação do boletim económico do Banco Central Europeu, bem como dos números finais da confiança dos consumidores da Zona Euro. Já em Espanha e na Alemanha é divulgada a inflação.
Apesar do verde nos Estados Unidos, a sessão asiática terminou em terreno negativo, com os investidores da região a reavaliarem portefólios antes do final do trimestre e a avaliarem, igualmente, o anúncio da Alibaba de separar a empresa em seis.
O índice agregador da região, MSCI Asia Pacific, recuou 0,5%, com o setor financeiro e a indústria a pesarem na negociação. No Japão, as quedas rondaram cerca de 1% com vários títulos a negociarem em ex-dividendo.
Já na China, as tecnológicas registaram melhores desempenhos que os seus pares, não chegando, no entanto, para um fim de dia no verde, com os investidores mais positivos sobre as perspetivas para o setor.
"O anúncio da Alibaba deu força e esperança ao otimismo no sector tecnológico", explicou o analista Vishnu Varathan do Mizuho Bank à Bloomberg, acrescentando que "este é o tipo de ação que leva os investidores ao risco, numa altura em que os receios sobre a banca estão mais calmos por agora".
Pela China, Xangai recuou 0,4% e, em Hong Kong, o tecnológico Hang Seng cedeu 0,4%. No Japão, o Nikkei desvalorizou 0,7% e o Topix desceu 0,9%. Na Coreia do Sul, o Kospi somou 0,4%.