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Ao minuto14.12.2022

Europa pintada de vermelho à espera de Powell. Petróleo ganha mais de 2%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Bloomberg
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14.12.2022

Europa pintada de vermelho à espera de Powell. Inditex renova máximos de agosto

A Europa fechou a sessão em terreno negativo, numa altura em que os investidores aguardam com cautela as decisões da reunião de dois dias da Reserva Federal norte-americana (Fed), que serão proferidas esta quarta-feira.

O mercado espera ainda as conclusões da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) desta quinta-feira.

 

O Stoxx 600 terminou a sessão na linha d’ água, mais inclinado para o vermelho (-0,02%) para 442,51 pontos. Entre os 20 setores que compõe o índice de referência europeu, recursos minerais e viagens e retalho comandam as perdas.

Já imobiliário, retalho e "utilities" foram os setores que mais valorizaram.

 

Nas restantes praças europeias, só Madrid fechou em terreno positivo (0,40%). Frankfurt caiu 0,26% e Paris deslizou 0,21%. Londres cedeu 0,09%, Amesterdão perdeu 0,28% e Milão desvalorizou 0,26%.

 

Entre os principais movimentos de mercado, a Inditex ganhou 4,64%, tendo renovado máximos de 16 de agosto, após a Zara ter reportado vendas e lucros acima das estimativas dos analistas.

14.12.2022

Juros da Zona Euro agravam antes das reuniões dos bancos centrais

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravaram, enquanto os investidores se focam nas reuniões de política monetária nos próximos dias.

A reunião da Reserva Federal está agendada para esta quarta-feira, enquanto o Banco Central Europeu e o Banco de Inglaterra têm a sua na quinta-feira. É esperado que os três bancos centrais abrandem o ritmo da subida das taxas de juro para 50 pontos base, em vez de 75 pontos base. 

Os juros da dívida portuguesa a dez anos aumentaram 4,8 pontos base para os 2,873%, enquanto que a "yield" da dívida italiana com a mesma maturidade sobe 6,7 pontos base para 3,850%.

Os juros das Bunds alemãs avança 1,7 pontos base para 1,932%, no dia em que a Alemanha publica o calendário de emissão de dívida para 2023.

Já a "yield" da dívida pública francesa sobe 3,1 pontos base para 2,422% e os juros da dívida espanhola sobem 3,4 pontos base para 2,958%.

Fora da Zona Euro, os juros dos Estados Unidos avançam 0,2 pontos base para 3,503%, enquanto a dívida britânica aumenta 1,3 pontos base para 3,303%.

14.12.2022

Petróleo ganha mais de 2% em Londres e Nova Iorque animado por "outlook" da AIE

O petróleo soma mais de 2%, animado pelas perspetivas otimistas da Agência Internacional de Energia (AIE) para o próximo ano.

 

A instituição antevê que o crescimento da procura em todo o mundo por ouro negro deve abrandar no próximo ano, mas deve permanecer nuns robustos 1,7%, à medida que a China recupera da execução da política "covid zero" de Pequim, que acabou por penalizar a economia chinesa.

 

Assim, o West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – cresce 2,56% para 77,32 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – soma 2,27% para 82,51 dólares por barril.

 

Já numa ótica trimestral, a perspetiva não é tão positiva. O ouro negro caminha para uma queda com uma dimensão a que não sentida desde 20219, à medida que se intensifica o medo sobre a desaceleração económica global.

14.12.2022

Pressão da Fed leva ouro a ganhos e dólar a perdas

O ouro está a subir ligeiramente e segue a negociar no valor mais elevado desde julho. Isto à medida que aumentam as expectativas de uma subida em 50 pontos base das taxas de juro por parte da Fed, no final desta quarta-feira.

A possibilidade de uma posição menos agressiva pela Reserva Federal norte-americana está a impulsionar este metal precioso, que não rende juros, ao mesmo tempo que prejudica a moeda norte-americana.

O ouro avança assim 0,02% para 1.811,16 dólares por onça, ao passo que o dólar desliza 0,19% para 0,9392 euros. O índice do dólar da Bloomberg - que compara a força da nota verde contra dez divisas rivais - recua 0,15% para 103,823 pontos, depois de ter registado esta terça-feira mínimos de seis meses.

"O dólar vai estar exposto a maior pressão de venda dependendo do que Powell disser sobre o ritmo do aperto da política monetária por parte da Fed, bem como a taxa terminal do atual ciclo de subida dos juros diretores", explicam analistas do UniCredit, de acordo com uma nota vista pela Bloomberg.

14.12.2022

Wall Street arranca no verde à espera de Powell. Charter Comunications escala mais de 12%

As grandes instituições financeiras de Wall Street acumulam a maior fatia das emissões de ações mundiais.

Wall Street arrancou a sessão no verde. No mercado obrigacionista, as "yields" das dívida norte-americana nas várias linhas de maturidade negoceiam mistas, numa altura em que o mercado aguarda pelas conclusões da reunião de dois dias da Reserva Federal norte-americana, as quais serão proferidas esta quarta-feira.

 

O industrial Dow Jones sobe 0,16% para 34.164,12 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 soma 0,24% para 4.029,47 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite cresce 0,18% para 11.277,26 pontos.

 

O abrandamento dos números da inflação, divulgados esta terça-feira, reforçou a esperança de que também o ritmo da subida dos juros diretores nos EUA desacelere após a reunião de política monetária da Reserva Federal norte-americana (Fed), que termina esta quarta-feira.

 

O mercado antecipa agora a possibilidade de uma subida de 50 pontos base da taxa dos fundos federais, para um intervalo entre de 4,25% a 4,5%, distante dos últimos aumentos consecutivos de 75 pontos base. Ainda assim, apesar do abrandamento, o facto da inflação permanecer em alta, não dá toda a certeza "sobre se a Fed entrará por esta porta [de não optar por uma subida jumbo]", escreve Stephen Innes, sócio da SPI Asset Management.

 

"Depois de uma reposta animada [no fecho da última sessão], a reação silenciosa das ações pode ser atribuída ao posicionamento em que prevalece um sentimento de crescimento pessimista, focado em "fatores técnicos" e sabendo que "o diabo está nos detalhes", acrescenta o especialista. 

 

Entre os principais movimentos de mercado, a Charter Comunications, a segunda maior operadora de TV por cabo dos EUA, desliza 12,65%, após anunciar que vai gastar 5,5 mil milhões de dólares, para ampliar o serviço de banda larga de internet de alta velocidade nos Estados Unidos, o que levantou preocupação entre os analistas sobre a incerteza no que toca ao futuro, devido ao aumento de despesa e redução do fluxo de tesouraria.

14.12.2022

Taxas Euribor sobem a três meses para novo máximo desde fevereiro de 2009

As taxas Euribor subiram hoje a três e seis meses, no prazo mais curto para um novo máximo desde fevereiro de 2009, e desceram a 12 meses face a terça-feira.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 06 de junho, avançou hoje, para 2,519%, mais 0,040 pontos e contra 2,527% em 12 de dezembro, um novo máximo desde janeiro de 2009.

A média da Euribor a seis meses subiu de 1,997% em outubro para 2,321% em novembro.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).

A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, também subiu hoje, ao ser fixada em 2,081%, mais 0,035 pontos e um novo máximo desde fevereiro de 2009.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 1,428% em outubro para 1,825% em novembro.

Em sentido contrário, no prazo de 12 meses, a Euribor caiu hoje, ao ser fixada em 2,871%, menos 0,002 pontos do que na terça-feira, contra 2,892% em 28 e 29 de novembro, um máximo desde janeiro de 2009.

Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,629% em outubro para 2,828% em novembro.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Em 27 de outubro, com o objetivo de travar a inflação, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o terceiro aumento consecutivo deste ano, depois de em 21 de julho ter subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, e em 08 de setembro em 75 pontos base.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras do BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

14.12.2022

Após maior subida em seis meses, índices europeus negoceiam de vermelho

O fenómeno é conhecido dos mercados financeiros, mas pouco compreendido. Os gastos com o início do ano escolar e a revisão de projeções dos analistas podem estar entre os fatores.

Após registarem a maior subida em um mês na terça-feira, motivado por uma leitura da inflação nos Estados Unidos abaixo do esperado, as principais praças europeias estão hoje a negociar em terreno negativo.

O índice de referência do Velho Continente, Stoxx 600, recua 0,5% para 440,39 pontos, como todos os setores no vermelho, à exceção do petróleo e gás e as "utilities" (água, luz, gás). O setor das viagens, serviços financeiros e mineiro perdem mais de 1%.

Entre os principais movimentos de mercado está a dona da Zara, Inditex que sobe mais de 3%, depois de ter anunciado um aumento dos lucros em 24% nos últimos nove meses do ano fiscal.

"Os investidores têm uma tendência para serem demasiado entusiásticos sobre um fim rápido do ciclo de subida das taxas de juro, apesar de avisos dos responsáveis e ainda há a hipótese de que a alta inflação seja mais permanente, o que vai significar que as elevadas taxas de juro devem continuar", explicou Susannah Streeter, analista da Hargreaves Lansdown à Bloomberg.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o AEX, em Amesterdão, perde 0,48%, o britânico FTSE 100 desvaloriza 0,47%, o alemão Dax desce 0,44%, o francês CAC-40 cai 0,43%, o espanhol IBEX 35 recua 0,23% e o italiano FTSEMIB cede 0,11%.

14.12.2022

Juros na Zona Euro mistos à espera de Fed, BCE e BoE

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro seguem a negociar sem rumo definido, com os investidores focados nas reuniões de política monetária nos próximos dias. A Fed decide esta quarta-feira, o Banco Central Europeu na quinta-feira, bem como o Banco de Inglaterra.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 0,5 pontos base para os 2,821%, enquanto que a "yield" da dívida italiana com a mesma maturidade sobe 2,2 pontos base para 3,805%.

Os juros das Bunds alemãs descem 0,5 pontos base para 1,915%, no dia em que a Alemanha publica o calendário de emissão de dívida para 2023.

Já a "yield" da dívida pública francesa avança 0,3 pontos base para 2,394% e os juros da dívida espanhola sobem 0,8 pontos base para 2,932%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aliviam 3 pontos base para 3,26%.

14.12.2022

Depois de mínimos de seis meses, dólar segue sob pressão em dia de Fed

O euro está a ganhar face ao dólar norte-americano, com a nota verde pressionada por uma desaceleração da inflação nos Estados Unidos e a possibilidade de uma subida de 50 pontos base por parte da Fed, ao invés dos 75 pontos que têm sido a norma nas últimas quatro reuniões de política monetária.

A moeda única europeia avança assim 0,07% para 1,064 dólares, perto de um máximo de seis meses que foi alcançado na sessão desta terça-feira.

O índice do dólar da Bloomberg - que compara a força da nota verde contra dez divisas rivais - cede 0,09% para 103,886 pontos, depois de ter registado, também ontem, mínimos de seis meses.

De acordo com a Reuters, os "traders" estão agora a apostar numa subida de 25 pontos base nas primeiras duas reuniões de política monetária da Fed em 2023, com algumas hipóteses de que o último incremento possa acontecer em maio em vez de março do próximo ano.

14.12.2022

Ouro perde ligeiramente, mas segue no valor mais alto desde julho

O ouro está a recuar ligeiramente, mas no valor mais elevado desde julho, numa altura em que os investidores esperam um aumento menos acentuado das taxas de juro de referência na reunião da Reserva Federal norte-americana, que termina esta quarta-feira.

O metal precioso perde 0,15% para 1.808,11 dólares por onça.

Desde setembro o ouro já ganhou mais de 12%, com os investidores na expectativa de uma posição menos "hawkish" pela Fed.

14.12.2022

Petróleo interrompe ganhos. Gás em queda com menos frio na Europa

O petróleo está a desvalorizar ligeiramente, depois de ter subido mais de 6% nos últimos dias.

A influenciar a negociação tem estado o abrandamento da medidas restritivas relativamente á covid-19 na China. Apesar de um aumento recente dos casos ter gerado preocupações sobre a procura desta matéria-prima a curto-prazo, espera-se que no longo prazo a reabertura do país tenha um efeito positivo.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, recua 0,07% para 80,62 dólares por barril, enquanto a referência nos EUA, o West Texas Intermediate (WTI), está inalterado nos 75,39 dólares por barril.

De acordo com um documento consultado pela Bloomberg, os analistas do Goldman Sachs corrigiram as perspetivas do preço de crude para o próximo ano em baixa, ao mesmo tempo que a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) reduziu as estimativas de produção para os próximos meses.

"A OPEP a sinalizar um mercado menos apertado durante o primeiro trimestre de 2023" está a pesar nas perspetivas dos investidores, referiu o diretor da Vanir Global Markets, James Whistler, à Bloomberg. "Nós vemos uma subida a partir daqui, particularmente com problemas do lado da oferta com o atraso na reabertura do oleoduto de Keystone e o tecto no preço do petróleo proveniente da Rússia", completou.

No mercado do gás, os futuros estão em queda numa altura em que é esperado que as temperaturas retornam a níveis mais normais nos próximos dias. O armazenamento de gás continua elevado, nos 87%, mas a baixar de forma mais acentuada nas últimas semanas.

Os contratos do gás a um mês negociados em Amesterdão (TTF), referência para o mercado europeu, perdem 4% para 132 euros por megawatt-hora.

14.12.2022

Fed sustenta apetite de investidores europeus. Ásia aproveita boas notícias dos EUA

Depois de o índice de referência europeu ter terminado ontem o dia a registar a maior subida em mais de um mês, a Europa está hoje a apontar para uma continuação desses ganhos embora de forma mais ligeira.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 avançam 0,1%.

A influenciar a negociação desta terça-feira esteve a divulgação da inflação nos Estados Unidos, cujos valores registaram uma queda e foram abaixo do esperado.

Esta quarta-feira é a vez da Reserva Federal norte-americana realizar a sua decisão de política monetária e ao que tudo indica a Fed deverá subir os juros diretores em apenas 50 pontos base, abaixo dos 75 pontos dos meses anteriores.

"O mercado está agora a antecipar uma subida mais lenta das taxas de juro e uma moderação no pico dos juros diretores nos Estados Unidos", apontou a analista Kellie Wood, da Schroders, à Bloomberg.

"Acreditamos que o mercado está a incorporar este ciclo de subida das taxas de juro dado o nível de inflação na economia norte-americana", completou.

Na Ásia, a negociação foi positiva, com os índices da região a aproveitarem o positivismo que se viveu na Europa e nos EUA. Na China, o dia começou no verde, mas rapidamente virou para terreno negativo, numa altura em que o país escolheu atrasar uma reunião de política monetária com data de início esperada para esta semana.

"Se a Fed de facto parar [o ciclo de subida das taxas de juro] nos próximos meses - e com o mercado laboral ainda forte - há alguma esperança que a economia norte-americana consiga evitar uma desaceleração económica brusca", apontou o estrategista do Nomura, Chetan Seth, à Bloomberg.

"Este otimismo dos Estados Unidos são boas notícias para algumas partes do mercado acionista asiático que estão expostos aos EUA e ao crescimento económico, tais como tecnologia, 'hardware' e chips", rematou ainda.

Assim, o Hang Seng em Hong Kong subiu 0,3%, Xangai avançou 0,06%. No Japão, o Topix avançou 0,5%, enquanto o Nikkei ganhou 0,7%. Pela Coreia do Sul, o Kospi valorizou 0,8%.

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