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Fecho dos mercados: Investidores regressam ao risco e Europa vai a máximos históricos

Os principais mercados europeus fecharam a sessão de hoje a renovar máximos históricos, impulsionados pelo discurso apaziguador de ontem de Donald Trump, presidente dos EUA. O ouro cai e regressa aos valores antes do homicídio de Qasem Soleimani.

Reuters
09 de Janeiro de 2020 às 17:22
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Os mercados em números

PSI-20 subiu 0,04% para 5.229,19 pontos

Stoxx 600 ganhou 0,31% para 419,64 pontos

S&P500 avança 0,66% para 3.274,50 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 1,2 pontos base para 0,398%

Euro sobe 0,02% para 1,110 dólares

Petróleo em Londres cai 0,29% para 65,25 dólares o barril

 

Europa em máximos históricos 

As ações europeias renovaram um novo máximo histórico na sessão desta quinta-feira, 9 de janeiro, depois do discurso apaziguador do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as tensões entre com o Irão. O Stoxx 600, que reúne as 600 maiores cotadas da Europa avançou ganhou 0,31% para 419,64 pontos, um valor nunca antes tocado.

Numa conferência de imprensa marcada para as 16 horas de Portugal, Trump respondeu com mais sanções económicas sobre o Irão, pediu uma maior intervenção da NATO, mas não abriu a porta a um conflito armado no Médio Oriente, o que acalmou as preocupações do mercado. 

A dar força aos mercados está também a confirmação, por parte do ministério do Comércio chinês, da data de assinatura do acordo de "fase um" entre os Estados Unidos e a China. O porta-voz do ministério, Gao Feng, confirmou que o acordo será assinado pelo vice-primeiro-ministro e chefe da equipa negocial chinesa Liu He, que se deslocará a Washington entre os dias 13 e 15 de janeiro.

 

Por cá, o PSI-20 fechou a sessão a ganhar 0,04%, com 12 ações em alta, cinco em queda e uma sem variação. As ações dos CTT foram a estrela da sessão, com uma valorização de 4,45% para 3,378 euros. 

 

Juros da Zona Euro em alta
Os juros da dívida da Zona Euro seguem praticamente todas a subir, com o apetite pelo risco a levar os investidores de volta para o mercado de ações.

Os juros a dez anos da dívida da Alemanha sobem 2,9 pontos base para os -0,184%. Por cá, o cenário repete-se e os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade avançam 1,2 pontos base para os 0,398%. 

 

Libra lidera quedas após discurso de Carney

Entre um cabaz das moedas mais importantes do mundo, a libra foi a que mais depreciou na sessão de hoje, tendo chegado a tocar em mínimos de duas semanas. Agora, a moeda britânica cai 0,26% para os 1,306 dólares, um mínimo de duas semanas, pressionada pelo governador do Banco de Inglaterra, Mark Carney, que abriu a porta a novos cortes nas taxas de juro do país.  

Hoje, o euro contraria e sobe ligeiramente (+0,02%) para os 1,110 dólares. 

Petróleo recua após máximos
Os preços do petróleo beneficiaram com a turbulência causada pela tensão no Médio Oriente, nos últimos dias, tendo chegado a tocar em máximos de vários meses. O Brent, à boleia destes acontecimentos, chegou a bater a barreira dos 70 dólares por barril. 

Por esta altura, o Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, cai 0,29% para os 65,25 dólares por barril e o norte-americano WTI perde 0,4% para os 59,37 dólares por barril.

 

Ouro regressa aos valores da semana passada
Depois de ter disparado para um máximo de meio ano, ultrapassando a barreira dos 1.600 dólares por onça, o ouro sofreu hoje novamente um tombo considerável, que o fez regressar aos valores da semana passada, ligeiramente abaixo dessa faixa. 

O metal precioso, que beneficiou do seu estatuto de ativo seguro para disparar quando o maior general do Irão, Qasem Soleimani, foi morto, na sexta-feira, regressou hoje aos valores antes desse dia ao cair 0,39% para os 1.550,33 dólares por onça.  

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