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Fecho dos mercados: Bolsas sobem no dia decisivo para os EUA

No dia em que os americanos vão às urnas, as bolsas deram seguimento à recuperação desta segunda-feira. A sessão também foi positiva para as matérias-primas, com o cobre a bater recordes.

Depois de terem batido no fundo, a 9 de Março, as bolsas norte-americanas iniciam um ciclo de subida. Os primeiros sinais positivos nas contas do Citigroup e a intervenção de Barack Obama deram combustível ao super bull market nos EUA, que dura até hoje.
Reuters
08 de Novembro de 2016 às 17:26
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Os mercados em números

PSI-20 ganhou 0,18% para 4.562,14 pontos

Stoxx 600 subiu 0,32% para 334,91 pontos

S&P 500 avança 0,33% para 2.138,57 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal cedeu 0,9 pontos base para 3,222%

Euro cai 0,15% para 1,1025 dólares

Petróleo desliza 0,11% para 46,11 dólares por barril em Londres


Bolsas com ganhos no dia decisivo para os EUA

As bolsas europeias encerraram a sessão com ganhos e nos EUA as acções também seguem a negociar no verde. O índice europeu Stoxx 600 avançou 0,32%, com 18 dos 19 sectores a fecharem o dia com ganhos. As maiores subidas pertenceram às cotadas do sector mineiro, que foram beneficiadas pela valorização de matérias-primas.


Nos EUA, o S&P 500 segue a valorizar 0,33% para 2.138,57 pontos. Deu continuidade aos ganhos desta segunda-feira após o FBI ter ilibado Clinton na investigação aos e-mails no tempo em que foi Secretária de Estado. "Existe ainda uma subida de alívio após o grande ganho de ontem. Clinton representa menos mudança, e notícias positivas para ela são também positivas para o mercado", referiu Bill Schultz, responsável de investimento da Ball & Associates, citado pela Bloomberg.


O PSI-20 também acompanhou os ganhos, mas com uma subida de menor dimensão. O índice nacional valorizou 0,18%, com o grupo EDP e a Galp em terreno positivo. No entanto, a maior subida pertenceu à Mota-Engil, que avançou 2,32% para 1,81 euros. Já a Pharol, o BCP e a Corticeira Amorim cederam mais de 1%.


Juros portugueses evitam subidas

A taxa das obrigações portuguesas a dez anos desceu 0,9 pontos base para 3,222%. Já as "yields" de Espanha e Itália tiveram subidas ligeiras. No caso da taxa espanhola a dez anos houve um aumento de 1,1 pontos base para 1,254%. Já a "yield" italiana subiu 1,5 pontos base para 1,721%.


Também a taxa das obrigações alemãs aumentou esta terça-feira. Escalou 3,4 pontos base para 0,188%. O prémio de risco da dívida portuguesa face à alemã baixou 3,3 pontos base para 303,4 pontos base.

 

Taxas Euribor sem mexidas

As Euribor ficaram inalteradas esta terça-feira nos prazos a três, seis e 12 meses. O indexante a três meses voltou a fixar-se em -0,312%, muito perto do mínimo histórico de -0,313%, segundo dados da Lusa. Também a taxa a seis meses ficou inalterada em -0,211% e a Euribor a 12 meses também não registou quaisquer alterações, mantendo-se em -0,070%.

 

Peso mexicano em máximo de dois meses

A evolução do peso mexicano face ao dólar tem uma das maiores relações com as probabilidades atribuídas a uma vitória de Clinton, dada a retórica de Trump em relação ao México. Quanto maior a probabilidade de uma vitória de Clinton, maior o alívio do peso. E no dia D para a o futuro dos EUA a divisa mexicana valoriza 0,78% para o valor mais elevado dos últimos dois meses. Cada dólar vale 18,45 pesos mexicanos.


Petróleo sem tendência definida

O petróleo negoceia praticamente inalterado. O preço do barril de Brent desliza 0,11% para 46,11 dólares. Já a cotação do West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, sobe 0,18% para 44,97 dólares. Isto numa sessão em que Mohammed Barkindo, o secretário-geral da OPEP, avisou que sem um acordo para a produção conduziria a instabilidade no mercado e a "consequências negativas ao já frágil estado do sector".


A prolongada subida do cobre

O preço do cobre sobe esta terça-feira pela 12ª sessão consecutiva, atingindo o valor mais alto do último ano. É a maior sequência de ganhos desde 1988, segundo dados da Bloomberg. A cotação do metal subiu 2,14% esta sessão para 5.098 dólares por tonelada métrica. Isto depois de sinais positivos vindos da economia chinesa que levam os investidores a prever que a procura vinda deste mercado seja mais forte que o anteriormente previsto. 

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