Notícia
Stoxx 600 em máximos de mais de oito meses. Petróleo sobe
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.
Europa fecha em alta. Stoxx 600 em máximos de mais de oito meses
As bolsas europeias fecharam no verde, impulsionadas pelas notícias de que a inflação nos Estados Unidos voltou a abrandar em dezembro. O aumento dos preços nos consumidores situou-se nos 6,5%, uma queda de 0,6 pontos percentuais face a novembro, o que acentuou as expetativas de que a Fed poderá reduzir a dimensão da subida das taxas de juro na próxima reunião.
O Stoxx 600, referência para a região, subiu 0,63% para os 450,22 pontos, estando em máximos desde finais de abril.
Dos 20 setores que compõem o índice, o retalho e os recursos naturais foram os que mais ganharam com uma subida de 1,88% e 1,74%, respetivamente.
Nas principais praças europeias, o alemão Dax e o francês CAC-40 valorizaram 0,74% para os 15.058,30 pontos e 6.975,68 pontos, respetivamente, o espanhol Ibex somou 1,17% para os 8.828,10 pontos, o italiano FTSE Mib cresceu 0,73% para os 25.733,96 pontos e o britânico FTSE 100 subiu 0,89% para os 7.794,04 pontos. Já o Aex, em Amesterdão, avançou 0,42% para os 741,90 pontos.
Esta quinta-feira, o presidente da Fed de Philadelphia, Patrick Harker, defendeu que a próxima subida deverá ser de 25 pontos base e não 50, estando o mercado a antecipar que o pico dos juros nos EUA fique abaixo dos 5% e não acima, como previam.
Juros aliviam na Zona Euro após recuo da inflação nos EUA
Os juros seguem a aliviar na Zona Euro, numa altura em que as bolsas europeias negoceiam no verde, o que indica um maior apetite dos investidores pelo risco.
As "yields" no bloco europeu beneficiaram da sexta descida mensal consecutiva na inflação dos EUA, bem como declarações de um responsável da Reserva Federal (Fed) de que a próxima subida nas taxas diretoras deverá ser de 25 pontos e o mercado antecipa agora que o pico dos juros norte-americanos deverá ficar abaixo dos 5%.
A "yield" das Bunds alemãs aliviam 4,3 pontos base para 2,152%, enquanto os juros da dívida pública italiana cedem 3,4 pontos base para 3,981%.
Os juros da dívida francesa, por sua vez, descem 4 pontos base para 2,614%, ao passo que a "yield" da dívida espanhola cai 3,9 pontos base para 3,136% e os juros da dívida pública portuguesa recuam 4 pontos base para 3,054%
Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica caem 7,5 pontos base para 3,330%.
Petróleo em alta pela sexta sessão
Os preços do petróleo seguem em terreno positivo, animados pelo arrefecimento da subida dos preços nos EUA e pela crescente confiança na retoma da China.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 1,67% para 78,70 dólares por barril.
Já o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 1,81% para 84,17 dólares.
As cotações estão a subir pela sexta sessão consecutiva, na mais longa série de ganhos desde fevereiro do ano passado.
Índice do dólar cai para mínimos de junho. Ouro toca em máximos de maio
O ouro está a valorizar esta terça-feira, após ter sido divulgada a inflação nos Estados Unidos - que registou a maior queda desde abril de 2020, fixando-se em 6,5% em dezembro, uma queda de 0,6% face a novembro.
Estes dados deverão dar agora margem para a Reserva Federal norte-americana desacelerar a subida das taxas de juro diretoras, dando força ao metal amarelo, que não rende juros.
O ouro avança assim 0,55% para 1.885,99 dólares por onça, tendo chegado a negociar acima dos 1.900 dólares pela primeira vez desde maio.
O metal precioso está também a ser influenciado pela queda do dólar, uma vez que é negociado na divisa norte-americana, também penalizado pelas perspetivas de acalmia da Fed e redução da taxa de inflação nos EUA.
A nota verde recua 0,24% para 0,9266 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da moeda norte-americana " contra 10 divisas rivais – perde 0,42% para 102,752 pontos, estando em mínimos de junho.
Wall Street arranca sessão em terreno negativo. Tesla cai quase 4%
Wall Street arrancou a sessão em terreno negativo, momentos depois de terem sido divulgados os números da inflação nos EUA em dezembro.
O industrial Dow Jones perde 0,18% para 33.913,90 pontos, enquanto o S&P 500 negoceia na linha d' água (-0,08%) para 3.966,49 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite recua 0,35% para 10.891,35 pontos.
A inflação nos EUA caiu para 6,5% em dezembro em termos homólogos, uma queda de 0,6 pontos percentuais face a novembro, segundo os dados divulgados esta quinta-feira.
Em cadeia, o índice de preços no consumidor recuou 0,1% face ao mês anterior, a maior queda desde abril de 2020.
Em termos homólogos, o valor da inflação é o menor desde outubro de 2021, tendo ficado em linha com as expectativas dos economistas.
Os investidores estão ainda a digerir a queda do número de pedidos de subsídios de desemprego na semana passada. Ao todo, o número de requerimentos caiu para 205 mil, quando os economistas, citados pela Reuters, apontavam para 215 mil.
Entre os principais movimentos de mercado, as ações da American Airlines subiram 6,26%, depois de a companhia aérea ter avisado o mercado de que espera que os lucros e receitas do último trimestre fiquem acima do esperado, devido à forte procura durante as férias de Natal.
Por sua vez, a Walt Disney soma 2,19%, após anunciar o nome de Mark Parker para "chairman" do "board" da empresa.
Do lado das perdas, a Tesla cai 3,82%, após a Bloomberg ter noticiado que o plano de expansão da fábrica de Xangai, na China, foi adiado.
Verde pinta arranque de sessão na Europa. Em contramão Logitech cai quase 13%
O verde dominou o arranque de sessão na Europa, quando já rufam os tambores para serem conhecidos os mais recentes números da inflação nos EUA. O recuo ou avanço nos preços norte-americanos pode dar pistas sobre o futuro da política monetária levada a cabo pela Reserva Federal norte-americana (Fed).
O Stoxx 600 – o índice que reúne as 600 mais destacas empresas do bloco – soma 0,51% para 449,69 pontos. Entre o 20 setores que compõe o "benchmark" europeu todos negoceiam em terreno positivo. "Utilities" e recursos minerais comandam os ganhos. Desde a baixa de setembro, o Stoxx 600 já cresceu 16%, por sua vez, o Euro Stoxx 50 está em "bull market".
Nas restantes principais praças europeias, Madrid avança 0,70%, Frankfurt ganha 0,42% e Paris cresce 0,74%. Por sua vez, Londres acumula 0,48%, Amesterdão ganha 0,41% e Milão valoriza 0,62%. Por cá, o PSI segue a tendência e arrecada 0,57%.
Entre os principais movimentos de mercado, destacam-se as ações da Logitech International, as quais desvalorizam 12,95%, depois de a empresa ter reportados resultados abaixo do esperado durante o último trimestre do ano passado e ter revisto em baixa as estimativas de vendas para este ano.
Por outro lado, a Centrica sobe mais de 5% depois de ter previsto que os lucros do ano passado possam subir cerca de oito vezes face ao esperado, devido à escalada dos preços da energia com a guerra na Ucrânia.
"Yield" das Bunds em mínimos de um mês
Os juros na Zona Euro começaram o dia a seguir a tendência de alívio da última sessão.
A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a região – subtrai 3,8 pontos base para 2,157%, alcançando mínimos de meados de dezembro.
Por sua vez, os juros da dívida italiana a dez anos alivia 5,4 pontos base – o alívio mais expressivo entre as principais dívidas da Zona Euro – para 3,961%.
Por fim, na Península Ibérica, os juros das obrigações portuguesas a dez anos caem 4,7 pontos base para 3,047%, mantendo-se em mínimos de dezembro.
A "yield" da dívida espanhola com a mesma maturidade perde 4 pontos base para 3,135%.
Euro e dólar na linha d' água. Iene impulsionado pelo Banco do Japão
Tanto o euro, como o dólar negoceiam na linha d'água horas antes de serem publicados os dados da inflação norte-americana. Já o iene valoriza com as mais recentes notícias sobre o banco do Japão.
O euro permanece quase inalterado contra a nota verde (0,03%) para 1,0760 dólares.
Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força do "green cash" contra 10 divisas rivais – negoceia na linha d'água (0,02%) para 103,209 pontos.
Já o iene sobe 0,23% para 0,0076, após as notícias de que o banco central japonês vai estudar o impacto da sua política monetária acomodatícia.
Ouro valoriza. "Cruz" do metal amarelo inspira esperança para o futuro
O ouro valoriza 0,33% para 1.881,97 dólares a onça. O mercado está à espera da divulgação dos números da inflação nos EUA.
O avanço ou o recuo dos preços nos Estados Unidos pode determinar se a tendência de crescimento que o metal amarelo tem vivido nos últimos dois meses e meio se mantém ou não, já que uma subida da inflação pode influenciar a política monetária restritiva da Reserva Federal norte-americana (Fed).
Desde o final de outubro, o ouro já valorizou cerca de 15% perante a expectativa de um abrandamento do ritmo da subida da taxa de juro diretora nos EUA, à medida que o dólar cai.
Do ponto de vista da análise técnica, o ouro formou entretanto a chamada "cruz do ouro" - ou seja quando a média móvel a 50 dias fica acima da média móvel a 200 dias – o que pode ser um bom presságio para os próximos tempos, segundo a Bloomberg.
Petróleo em queda. Frente fria na Europa impulsiona gás
O petróleo segue em queda, numa altura em que os mercados aguardam os dados da inflação nos EUA e depois de cinco dias de ganhos, impulsionados pelas compras do maior importador, a China.
O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – cai 0,19% para 77,26 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – desvaloriza 0,16% para 82,54 dólares por barril.
As compras nos últimos dias por parte da China - que decidiu ir ao mercado antes do arranque do Ano Novo - trouxeram algum otimismo sobre o futuro da procura do crude, depois de esta ter sido reduzida com a política "zero covid" do maior importador do mundo. Durante a sessão os investidores vão estar hoje atentos ao índice de preços no consumidor nos Estados Unidos.
No mercado do gás, a matéria-prima negociada em Amesterdão (TTF) sobe 4,8% para 68,50 euros por megawatt-hora, numa altura que se antecipam temperaturas mais frias na próxima semana, segundo a Maxar Technologies. Uma nova frente fria deve percorrer algumas regiões do Velho Continente, passando também pela Península Ibérica.
Europa aponta para verde. MSCI Ásia em máximos de cinco meses
A negociação de futuros aponta para que a Europa arranque a sessão no verde, num dia em que são divulgados os dados da inflação nos EUA. Na Ásia, o dia também terminou em terreno positivo.
Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 crescem 0,4%.
Na Ásia, pela China, Xangai fechou na linha d'água (0,03%), à semelhança de Hong Kong (-0,07%).
Por sua vez, pelo Japão, o Topix subiu 0,4% enquanto o Nikkei fechou quase inalterado (0,04%).
A "yield" da dívida do país a 10 anos renovou mínimos de 2014, depois das notícias da imprensa japonesa de que o banco central vai avaliar na próxima semana o impacto da política monetária acomodatícia que tem levado a cabo.
Por fim, na Coreia do Sul, o Kospi valorizou 0,10%.
Já o MSCI Ásia , que agrega as principais bolsas desta região à exceção do Japão, somou 0,26%, renovando máximos de cinco meses, estando a subir há nove dias em dez.