Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto06.02.2024

Europa termina no verde. BP pula e UBS desliza

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Brendan Mcdermid/Reuters
  • ...
06.02.2024

Europa termina no verde. BP pula e UBS desliza

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.

Os principais índices europeus encerraram no verde esta terça-feira, com os bons resultados da petrolífera BP a sobreporem-se às contas abaixo do esperado tanto do UBS como da Nordic Semiconductor.

Os investidores continuam a avaliar o "timing" de possíveis cortes de juros pelo Banco Central Europeu.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, subiu 0,63% para 486,76 pontos. A sustentar estiveram alguns dos setores com maior peso: o de petróleo e gás ganhou mais de 2%, ao passo que os setores mineiro, de retalho e industrial, somaram mais de 1%.

Em baixa, as "utilities" (água, luz, gás) desceram 1%.

Entre os principais movimentos de mercado esteve a BP, que valorizou 5,46% para máximos de fecho de novembro, depois de ter revelado lucros de 15,2 mil milhões de dólares em 2023Além disso, a empresa anunciou planos para recomprar 3,5 mil milhões de dólares em ações na primeira metade do ano.

Já o UBS perdeu 4,44%, após ter revelado prejuízos de 259,65 milhões de euros entre outubro e dezembro, mais do que o estimado pelos analistas. Apesar de no acumulado do ano o saldo ter sido positivo, de 29.027 milhões de dólares (27,9 mil milhões de euros ao câmbio atual), tal não foi suficiente para travar a queda em bolsa.

A trajetória dos mercados acionistas está largamente dependente da inflação, disse à Bloomberg Frédérique Carrier, responsável de investimentos da RBC Wealth Management.

"Se a inflação não for em linha com o esperado, isso levaria a um retrocesso no 'timing' do alívio da política monetária. Iria, na nossa opinião, colocar pressão nas 'yields' e voltar a colocar em cima da mesa o cenário de um 'hard landing' caso as taxas de juro tenham de permanecer nos níveis atuais por mais tempo do que esperado", realçou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,76%, o francês CAC-40 ganhou 0,65%, o italiano FTSEMIB avançou 0,53%, o britânico FTSE 100 pulou 0,9% e o espanhol IBEX 35 cresceu 0,62%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,82%

06.02.2024

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro aliviaram esta terça-feira, o que sinaliza uma maior aposta dos investidores em obrigações.

A queda a pique do New York Community Bancorp em bolsa, depois de ter chegado a afundar mais de 17% para minímos do século, está a gerar renovados receios sobre a saúde dos bancos regionais norte-americanos

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos desceu 1,8 pontos base para 3,074% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, aliviou 2,3 pontos para 2,290%.

A rendibilidade da dívida italiana recuou 2,9 pontos para 3,846%, a da dívida francesa cedeu 1,6 pontos para 2,795% e a da dívida espanhola desceu 2 pontos para 3,203%.

Fora da Zona Euro, a "yield" das Gilts britânicas recuaram 5,8 pontos base para 3,994%.

06.02.2024

Petróleo em alta à espera de defecho da visita de Blinken à Arábia Saudita e Egito

Os preços do crude têm estado a cair nas últimas quatro semanas, à conta do aumento de stocks - conjugado com uma menor procura.

Os preços do petróleo estão a valorizar nos mercados internacionais, com os investidores a aguardarem o desfecho dos esforços de Anthony Blinken, chefe da diplomacia norte-americana, no Médio Oriente que procura um cessar-fogo e um acalmar das tensões na principal região de produção petrolífera mundial.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, soma 0,78% para 73,35 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, avança 0,8% para 78,61 dólares por barril. Os dois contratos ganham pela primeira vez em quatro sessões.

Blinken encontrou-se com Mohammed bin Salman, líder da Arábia Saudita, e está reunido hoje no Cairo com o presidente do Egito, Abdel Fatah al-Sisi. Os palestinianos esperam que estes esforços deem resultado antes de que a ameaça israelita de um ataque a Rafah - onde está cerca de metade da população da Faixa de Gaza - se materialize.

"Os sinais do fim de uma escalada de tensões na crise no Médio Oriente estão em falta e continuam a providenciar algum apoio aos preços do petróleo", explicou à Reuters Priyanka Sachdeva, analista da Philip Nova.

06.02.2024

Dólar sem tendência definida à espera de novos dados económicos e comentários da Fed

O dólar está a negociar ligeiramente em baixa contra as principais divisas rivais, mas permanece perto de máximos de três meses. A sustentar a "nota verde" está a robustez da economia norte-americana, juntamente com um reposicionamento mais "hawkish" dos membros da Reserva Federal.

A divisa norte-americana está praticamente inalterada face à divisa europeia nos 0,9308 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana contra 10 divisas rivais - cede 0,11% para 104,34 pontos.

Os investidores aguardam agora novos detalhes sobre o estado da economia dos Estados Unidos, bem como comentários dos membros da Fed, à procura de mais detalhes sobre a evolução dos juros diretores.

06.02.2024

Economia forte dá fôlego ao ouro

O ouro valoriza, ao mesmo tempo que a esperança de um iminente corte das taxas de juro desvanece devido aos dados robustos da economia, que sugerem que o combate da Fed contra a inflação ainda não acabou.

O ouro
sobe a esta hora 0,46% para 2.034,37 dólares por onça.

Mesmo com expectativas moderadas em relação aos cortes dos juros, o metal precioso tem-se mantido acima dos 2.000 dólares por onça desde meados de dezembro, quando começaram a aumentar as apostas de um alívio monetário para 2024. Taxas de juro mais baixas tendem a beneficiar o ouro, que não remunera juros.

O índice de serviços do Institute for Supply Management, dos EUA, registou máximos de quatro meses, depois de quase estagnar no final do ano passado. Os dados divulgados na segunda-feira abalaram as negociações, num dia em que os investidores já estavam a digerir as declarações cautelosas de Jerome Powell sobre o rumo da política monetária da Fed.

06.02.2024

Wall Street em alta. Época de resultados e membros da Fed centram atenções

O “benchmark” Standard & Poor’s 500 (S&P 500), o tecnológico Nasdaq 100 e o industrial Dow Jones têm batido recordes, mas depois das palavras de Powell derraparam.

Os principais índices em Nova Iorque abriram em alta esta terça-feira, numa altura em que os investidores continuam a acompanhar a época de resultados. Vão aguardando também comentários dos membros da Reserva Federal à procura de mais detalhes sobre quando poderão acontecer os primeiros cortes de juros

O S&P 500, referência para a região, avança 0,17% para 4.951,37 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite ganha 0,15% para 15.620,99 pontos e o industrial Dow Jones soma 0,16% para 38.441,61 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado a Eli Lily ganha 2,83%, depois de ter anunciado perspetivas de lucros para 2024 acima do esperado, derivado de uma maior procura pelo seu medicamento para a perda de peso, o Zepbound, e do fármaco para a diabetes, o Mounjaro.

A GE HealthCare Tecnhologies pula 7,87%, após ter revelado resultados do quarto trimestre acima do esperado pelos analistas. Também a DuPont de Nemours soma 5,87%, após ter superado as estimativas de lucros do mercado no quarto trimestre e ter anunciado um novo programa de recompra de ações no valor de mil milhões de dólares e um aumento do dividendo.

Ainda em destaque está a Palantin Technologies, uma empresa de análise de dados, que escala 3,19%, após ter anunciado lucros em 2023 acima do esperado, o primeiro ano com um resultado líquido positivo, devido à elevada procura por "software" de inteligência artificial.

Cerca de metade das empresas que fazem parte do "benchmark" mundial já apresentaram as contas do ano passado com mais de 80% a ultrapassarem as estimativas dos analistas, segundo números consultados pela Reuters.

06.02.2024

Contas da BP animam arranque na Europa

As bolsas europeias abriram em terreno positivo, impulsionadas por contas trimestrais animadoras. É o caso da BP, que sobe 5,89% para 480,9 cêntimos de libra, após ter apresentado resultados.

O Stoxx 600, referência para a região, sobe 0,16% para 484,47 pontos, com o setor do petróleo & gás a liderarem os ganhos (1,69%). Já o setor das "utilities" (água, luz e gás) é o que mais cai (-1,07%).

A petrolífera BP está a valorizar depois de ter reportado lucros de 15,2 mil milhões de dólares no total de 2023. Além disso, a empresa anunciou planos para recomprar 3,5 mil milhões de dólares em ações na primeira metade deste ano.

Já o grupo UBS perde 2,33% para 25,1 francos suíços, após ter reportado prejuízos de 259,65 milhões de euros de outubro de dezembro do ano passado, mais do que o estimado pelos analistas. E apesar de no acumulado do ano o saldo ter sido positivo, 29.027 milhões de dólares (27,9 mil milhões de euros ao câmbio atual", não foi suficiente para travar a queda em bolsa.

Nas principais praças europeias, o espanhol Ibex35 soma 0,18%, o francês CAC-40 sobe 0,32%, o italiano FTSE Mib ganha 0,37%, o britânico FTSE 100 avança 0,59% e o AEX, em Amesterdão, valoriza 0,7%. Só o alemão Dax30 perde, com uma queda de 0,11%.

06.02.2024

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas estão a aliviar esta terça-feira, o que sinaliza uma maior aposta dos investidores em obrigações. Isto numa altura em que aumenta a expectativa de que os bancos centrais não vão começar a descer os juros tão cedo quanto o esperado.

A probabilidade de um corte em março por parte do Banco Central Europeu (BCE) ou da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos já está praticamente excluída.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos desce 1,2 pontos base para 3,079% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, alivia 0,4 pontos para 2,308%.

A rendibilidade da dívida soberana italiana cede 1,7 pontos base para 3,858%, a da dívida espanhola alivia 1,2 pontos para 3,211% e a da dívida francesa cai 0,8 pontos para 2,804%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas recuam 0,3 pontos base para 3,999%.

06.02.2024

Euro na linha d'água face ao dólar

O euro está a negociar na linha d'água face à divisa norte-americana, que está a ser ligeiramente pressionada pelas perspetivas de que a política monetária nos EUA não deverá aliviar tão cedo quanto esperado.

A moeda única da Zona Euro sobe 0,04% para 1,0747 dólares.

Entre as principais moedas, o dólar australiano valorizou, após o banco central da Austrália ter mantido as taxas de juro inalteradas, mas ter alertado para um possível aperto monetário.

Lee Hardman, analista na MUFG, defende que a moeda australiana foi também "impulsionada indiretamente pela recuperação no mercado acionista chinês", devido às relações comerciais entre a China e Austrália.


06.02.2024

Ouro mantém-se estável apesar de menor otimismo quanto a cortes nos juros

Os preços do ouro estão a negociar na linha d'água, mostrando alguma estabilização após a queda de ontem, à boleia de novas declarações de Jerome Powell, presidente da Fed.

O ouro spot sobe a esta hora 0,01% para 2.025,25 dólares por onça.

Apesar de os investidores estarem cada vez mais conscientes de que o banco central norte-americano não vai descer os juros em março, o ouro tem-se mantido em torno dos 2 mil dólares por onça desde meados de dezembro, quando o mercado perspetivava um alívio da política monetária logo no primeiro trimestre de 2024. 

Uma política monetária mais restritiva tende a penalizar o metal precioso, uma vez que não remunera juros. Mas os receios de alguma instabilidade devido ao conflito no Médio Oriente está a dar algum apoio ao ouro, que é visto como um ativo-refúgio.

06.02.2024

Petróleo ganha com foco no Médio Oriente

Os preços do petróleo estão a subir, numa altura em que os riscos do conflito no Médio Oriente estão a ter mais peso do que as declarações de membros da Reserva Federal (Fed) dos EUA.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 0,25% para 72,96 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, soma 0,23% para 78,17 dólares por barril.

As garantias dos EUA de mais ataques às tropas iranianas e aliados e as declarações de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, de que a vitória absoluta contra o grupo Hamas é essencial para a segurança do seu país estão a dar força à expectativa de que o conflito na região vai continuar, aumentando o risco de uma redução da oferta caso este se alastre de forma mais generalizada.

E isto está a sobrepôr-se às declarações de Jerome Powell, presidente da Fed, que indicam que o banco central está cauteloso e só deverá começar a cortar os juros depois de março.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) prepara-se para decidir sobre um prolongamento dos cortes da oferta no início de março. Uma decisão que irá mexer com os preços de crude.

"Esperamos que o grupo prolongue pelo menos os cortes voluntários ao próximo trimestre, o que ajudará a equlibrar o mercado e garantir que os preços permanecem em torno dos 80 dólares por barril", afirmou Warren Patterson, responsável pela estratégia de commodities na ING Groep, em declarações à Bloomberg.


06.02.2024

Europa aponta para ganhos modestos. China brilha na Ásia

As bolsas europeias apontam para um arranque em terreno positivo, com os futuros sobre o Euro Stoxx 50 a subirem 0,4%

Isto num dia em que aguardam por novas contas e dados económicos na região. Esta terça-feira, o Eurostat divulga como se situaram as vendas a retalho e empresas como a TotalEnergies apresentam os resultados do quarto trimestre. 

Na Ásia, a sessão encerrou mista. Os índices chineses protagonizaram a maior subida, impulsionados pelos esforços de Pequim para conter a queda de ações. O Central Huijin Investment, fundo de investimento estatal chinês, prometeu hoje alargar as suas compras de fundos de índices de ações, visando suportar os mercados do país.

As notícias de que os reguladores planeiam encontrar-se com Xi Jinping, presidente da China, para debater a situação nos mercados também alimentou o otimismo sobre a possibilidade de mais medidas para impulsionas as bolsas chinesas.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, valorizou 3,98% e o Shanghai Composite ganhou 3,23%. No Japão, o Topix deslizou 0,68% e o Nikkei recuou 0,53%. Na Coreia do Sul, o Kospi cedeu 0,58%.

"Neste momento o mercado está à procura de sinais claros de uma recuperação económica. As expectativas continuam muito baixas - os mercados e investidores ainda estão a lidar com a fraca recuperação", afirmou Marcella Chow, analista da gestora de ativos do JPMorgan, relativamente à China, numa entrevista à Bloomberg. 

Ver comentários
Saber mais Europa bolsas mercados ouro petróleo juros euro dólar
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio