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Ao minuto19.08.2022

Stoxx 600 fecha pior semana em um mês. Euro perto da paridade com o dólar

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Para os analistas “é uma questão de tempo” até que o euro fique em paridade com a nota verde, havendo mesmo quem defenda uma queda abaixo deste nível já esta semana.
Leonhard Foeger/Reuters
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19.08.2022

Política monetária domina sentimento dos investidores. Stoxx 600 fecha pior semana em um mês

A Europa terminou a sessão desta sexta-feira a registar a pior semana em um mês. O sentimento dos investidores foi abatido pela preocupação em torno do endurecimento da política monetária dos bancos centrais.

O Stoxx 600, "benchmark" para a região, derrapou 0,83% para 437,12 pontos. Dos 20 setores que compõe o índice apenas "oil & gas" e alimentos terminaram o dia no verde.

A sessão foi marcada pelas declarações de três membros da Fed que salientaram a necessidade de continuar a subir as taxas de juro. O presidente do banco central de Richmond, Thomas Barkin, afirmou que a Reserva Federal "deve fazer o que for necessário para conter a inflação".

Thomas Barkin juntou-se assim a outros dois membros do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC) - James Bullard e Esther George - que enfatizaram, citados pela Bloomberg, a necessidade de continuar a aumentar as taxas de juro para garantir que a inflação chegue à meta dos 2%.

Para os analistas o "rally" de julho do Stoxx 600 pode ter chegado ao fim. Tanto Bank of America como JPMorgan Chase cortaram nas previsões de ganhos do "benchmark" europeu para este ano.

Também a sondagem mensal da Bloomberg aponta para que o Stoxx 600 termine em 447 pontos.

Nas restantes praças europeias, Londres terminou na linha d' água, Madrid perdeu 1,26%, Frankfurt caiu 1,18% e Paris deslizou 0,94%.

Por sua vez, Amesterdão desvalorizou 0,87%. Milão comandou a perdas, ao derrapar 1,95%. Por cá, Lisboa seguiu a tendência do resto da Europa e caiu 0,10%.

19.08.2022

Petróleo valoriza, mas pode não ser suficiente para semana positiva

Os “stocks” norte-americanos de crude caíram e um importante terminal de exportação de petróleo no Mar Negro está com disrupções.

O petróleo está a valorizar, mas os ganhos podem não ser suficientes para um ganho semanal, numa altura em que a incerteza económica ofusca um aumento da procura nos Estados Unidos.

Dados divulgados do outro lado do atlântico mostram que a procura por gasolina nos EUA tem vindo a aumentar. Adicionalmente, comentários do secretário geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) que avisou para a "baixa" capacidade de aumento da produção de petróleo não foram suficientes para gerar um saldo semanal positivo.

O analista Ole Hansen, do Saxo Bank, consultado pela Bloomberg explica isto mesmo - "temos assistido a continuados riscos de uma desaceleração económica, à medida que os bancos centrais continuam com esforços para controlar a inflação 'matando' a procura através de taxas de juro mais altas". Hansen esclarece ainda que "parece que o cenário macroeconómico tem maior importância que o micro económico nesta fase".

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – ganha 0,61% para 91,05 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, sobe 0,36% para 96,94 dólares por barril.

19.08.2022

"Yield" nacional renova máximos de um mês. Pressão sobre BCE reflete-se nos juros da Zona Euro

Os juros agravaram-se forma expressiva na Zona Euro, numa altura em que aumenta a pressão para que o banco central volte a aumentar as taxas de juro diretoras na reunião de setembro.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos - "benchmark" para a Zona Euro - agravou-se em 13 pontos base para 1,226%.

Por sua vez, os juros da dívida italiana a dez anos somaram 17,1 pontos base para 3,479%, o aumento mais expressivo do bloco da moeda única. O "spread" face ao "benchmark" alemão fixou-se em 224,7 pontos base, muito próximo dos 250 pontos base, um valor considerado como uma linha vermelha para o BCE.

Na Península Ibérica, os juros das obrigações portuguesas a dez anos sobem 12,9 pontos base para 2,274%, renovando máximos de meados de julho. O "spread" face à divida alemã fixou-se em 104,3 pontos base.

Já a "yield" da dívida espanhola com a mesma maturidade adicionou 14 pontos base para 2,382%, mantendo-se acima dos juros nacionais.

Este movimento surge numa altura em que aumenta a pressão sobre a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, para continuar a aumentar as taxas de juro diretoras na próxima reunião em setembro.

Esta semana, a alemã Isabel Schnabel, membro da comissão executiva do BCE e o governador do banco central da Letónia, Martins Kazaks, frisaram a necessidade de continuar a subir as taxas de juro para combater a inflação elevada.

Além disso, uma sondagem do Instituto alemão Zew aponta que as estimativas do mercado sobre a inflação a longo prazo na Zona Euro são mais pessimistas que as projeções do BCE.

Segundo o inquérito do Zew, a inflação deve atingir uma média de 7,5% este ano, caindo para 4,5% no próximo ano e 3% em 2024. Já o BCE acredita que a inflação deve ficar ligeiramente acima dos 2% já daqui a dois anos.

19.08.2022

Euro aproxima-se de novo da paridade face ao dólar

O euro está a ceder em relação ao dólar pelo terceiro dia consecutivo, numa inversão do cenário que se verificava esta manhã, depois de comentários de membros da Reserva Federal norte-americana. Por um lado, James Bullard, governador de Saint Louis, advogou uma subida em 75 pontos base, ao passo que Esther George, governadora do Kansas, optou por um tom de maior cautela.

A moeda única europeia recua 0,39%, para os 1,0048 dólares, aproximando-se novamente da paridade verificada em julho e que não sucedia há 20 anos.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a nota verde com 10 divisas rivais – sobe 0,61% para 108,141 pontos, perto de máximos registados em julho.

Já o renminbi atingiu o valor mais baixo contra o dólar em dois anos, numa altura em que a distância na política monetária aplicada por um e outro país tem levado os investidores a preferir a maior economia mundial, em detrimento da segunda classificada. Os Estados Unidos têm subido as taxas de juro de forma consistente nos últimos meses, já a China tem se mantido inalterada, anunciando até, no início desta semana, um corte nas taxas diretoras. A "nota verde" valoriza 0,46% em relação ao yuan.

19.08.2022

Ouro em mínimos de um mês e cada vez mais perto de semana no vermelho

O ouro está a desvalorizar para mínimos do final de julho, numa altura em que os investidores avaliam sinais mistos da Reserva Federal norte-americana sobre a subida das taxas de juro - numa semana que ficou marcada pela divulgação das atas da reunião de julho da autoridade monetária.

Depois de quatro semanas a negociar com um saldo semanal positivo, o "metal precioso" caminha a passos largos para uma semana no vermelho, sem registar um único dia de negociação positiva.

O "metal amarelo" recua 0,61% para 1.747,91 dólares por onça, bem como a platina que tomba 2,31% para 893,46 dólares por onça e o paládio que perde 1,52% para 2.127,82 dólares por onça.

"A perspetiva de um aperto ainda maior da política monetária e um dólar que continue a valorizar até ao final do ano, são duas coisas que vão continuar a pesar na negociação do ouro", explicam analistas do Commerzbank, numa nota vista pela Bloomberg. "A conferência da Fed em Jackson Hole na próxima semana pode permitir receber mais sinais a este respeito", adiantam ainda.

19.08.2022

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros da dívida pública na Zona Euro estão a agravar-se, com Itália a sofrer o maior golpe. O agravamento das "yields" pode demonstrar menor apetite dos investidores pelo risco, numa altura em que a incerteza económica se mantém.

A "yield" da dívida italiana com maturidade a 10 anos sobe 10,4 pontos base para 3,412%, sendo aquela que maior agravamento vê. Já os juros das "bunds" alemãs com a mesma maturidade - referência para o mercado de dívida europeu - avançam 7,9 pontos base para 1,176%, enquanto as "yields" da dívida francesa crescem 7,8 pontos base para 1,747%. 

Por cá, os juros da dívida portuguesa sobem 6,9 pontos base para 2,214%, enquanto as "yields" da dívida espanhola aumentam 8,0 pontos base para 2,322%.

19.08.2022

Wall Street arranca no vermelho. Bed, Bath & Beyond perde qual mil milhões em dois dias

Wall Street arrancou a sessão no vermelho, num dia em que os investidores digerem as declarações de vários membros da ala "falcão" da Reserva Federal norte-americana (Fed). A sessão está ainda a ser marcada pelo tombo da Bed, Bath & Beyond e pela sangria das cotadas do setor cripto. 

 

O "benchmark" mundial por excelência S&P 500 perde 0,68% para 4.255,06 pontos, enquanto o industrial Dow Jones desvaloriza 0,47% para 33.838,97 pontos. Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite cai 1,01% para 12.834,56 pontos.

 

Apenas dois dias depois da divulgação das atas da Fed relativas à última reunião do banco central em julho, que alertaram para o risco da inflação "enraizar-se na economia", dois membros do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC) - James Bullard e Esther George - enfatizaram, citados pela Bloomberg, a necessidade de continuar a aumentar as taxas de juro para garantir que a inflação chegue à meta dos 2%.

 

"Está claro que o objetivo principal da Fed é garantir a redução da inflação, ainda que reconheça o risco de que tal pode fazer descarrilar a economia", comentou Richard Hunter, responsável pelo departamento de mercados da Interactive Investor, citado pela Bloomberg.

Para o especialista, os comentários dos líderes do banco central em St.Louis e no Kansas "sugerem que ainda há um caminho a percorrer, antes de ser declarada a vitória sobre a inflação".

 

Em termos de grandes acontecimentos de política monetária nos EUA, a atenção dos investidores voltam-se agora para o simpósio anual de Jackson Hole da Fed que está agendado para o final da próxima semana.

 

Entre os principais movimentos de mercado destaca-se a queda de Bed, Bath & Beyond de 42,09%, dando continuidade à tendência vivida no "premarket" norte-americano.

Esta semana, o presidente da GameStop, Ryan Cohen, desfez-se da totalidade das ações a troco de um valor global de 189,3 milhões de dólares, segundo foi divulgado já após o fecho da sessão desta quinta-feira em Wall Street, confirmando os rumores que já circulavam na imprensa. O empresário lucrou 68,1 milhões de dólares com a venda da sua participação no capital da companhia.

 

Desde o arranque da sessão desta quinta-feira, a empresa de atoalhados já perdeu cerca de 992 milhões de dólares, segundo as contas do Negócios, tendo por base os dados disponibilizados pela Bloomberg.

 

Destaque ainda para os títulos da Coinbase que afundam 8,75%, assim como as ações da Marathon Digital Holdings (-11,32%) e da Riot Blockchain (-8,81%), que afundam à boleia do tombo da bitcoin que segue a renovar mínimos de três semanas.

 

19.08.2022

Europa no vermelho. Stoxx 600 a caminho de perda semanal

As principais bolsas europeias estão a negociar no vermelho, com o Stoxx 600 a caminhar para uma queda semanal. Isto numa altura em que os mercados ponderam sobre qual será a dimensão da nova subida das taxas de juro perante a elevada inflação.

O Stoxx 600, índice de referência para a região, cai 0,23% para 439,74 pontos, com todos os 20 setores no vermelho. Viagens e lazer é o setor que mais perde, enquanto o da saúde é que tem melhor desempenho. 

Entre os restantes índices da Europa Ocidental, o alemão Dax desce 0,35%, o francês CAC-40 desacelera 0,21% e o espanhol Ibex perde 0,37% e o italiano FTSEMIB desce 0,52%. O AEX, em Amesterdão, é o único que sobe ligeiramente (0,1%).


19.08.2022

Euro valoriza ligeiramente face ao dólar

O euro segue a valorizar ligeiramente face ao dólar, numa altura em que a nota verde ganha força perante as principais divisas rivais. A moeda única cresce 0,07% para 1,0094 dólares.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a nota verde com 10 divisas rivais – sobe 0,12% para 107,607 pontos. Trata-se do terceiro dia consecutivo de subida, impulsionada pela tese de alguns dos decisores da Reserva Federal norte-americana (Fed) de que pode estar a caminho uma elevada nova subida das taxas de juro de referência.

"Parece que o dólar recuperou o fôlego e provavelmente manter-se-á assim", disse Ken Cheung, estratega-chefe de câmbio no Mizuho Bank, à Bloomberg.

19.08.2022

Ouro cede e caminha para primeira perda semanal em cinco semanas

O ouro caminha para a primeira queda semanal em cinco semanas. Isto numa altura em que os investidores pesam os sinais mistos dos funcionários da Reserva Federal norte-americana (Fed) quanto ao tamanho da próxima subida das taxas de juro diretoras.

O metal amarelo desvaloriza 0,29% para 1.753,55 dólares por onça, ao passo que a platina cede 0,82% e o paládio recua 0,67% para 2.146,06 dólares.

O presidente do banco da Fed de St. Louis, James Bullard, anunciou esta quinta-feira que tenciona apoiar uma nova subida em 75 pontos base, enquanto a responsável pela Reserva Federal de Kansas City, Esther George, apresentou um tom mais moderado, defendendo que a necessidade de aumentar as taxas de juro mantém-se, mas o ritmo deste está aberto a discussão.

"O ouro pode continuar a ter dificuldades até que existam sinais claros da Fed de que o ritmo das subidas das taxas de juro pode abrandar", disse Madhavi Mehta, analista sénior na Kotak Securities, à Bloomberg.

As atas da reunião de julho da Fed, divulgadas na quarta-feira, mostraram que os decisores da autoridade monetária estão de acordo quanto à necessidade de abrandar o passo das subidas eventualmente. Contudo, o debate centra-se agora se a próxima subida - que deverá sair da próxima reunião em setembro - será de 50 ou 75 pontos base.

19.08.2022

Petróleo cede e caminha para perda semanal

O petróleo dirige-se para uma perda semanal, com as preocupações contínuas quanto a um abrandamento económico a obscurecerem os sinais de um aumento da procura nos Estados Unidos.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – desce 0,75% para 89,82 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, cede 0,70% para 95,91 dólares por barril.

O ouro negro perdeu todos os ganhos conseguidos após a invasão russa da Ucrânia e atingiu o valor mais baixo em seis meses no início desta semana, tendo posteriormente conseguido recuperar ligeiramente. Os investidores estão atentos a progressos no acordo nuclear com o Irão, que pode levar a uma maior produção de petróleo por parte da OPEC.


Já o gás natural, negociado em Amesterdão e que serve de referência para a Europa (TTF), cai 0,99% para 9,10 dólares por megawatt-hora.

19.08.2022

Europa aponta para arranque no vermelho. Ásia encerra mista

Os futuros sobre a Europa apontam para uma ligeira queda, com o Euro Stoxx 50 a cair 0,3%. Na Ásia, o cenário foi misto, com os índices maioritariamente no vermelho. Preocupações renovadas acerca do crescimento na China enfraqueceram o sentimento de confiança dos investidores.

Em Hong Kong, o Hang Seng valorizou 0,22%, com a tecnológica chinesa Tencent a dar um contributo, um dia após ter apresentando resultados que revelaram um recuo nas receitas. Já Xangai caiu 0,27%. No Japão, o Nikkei cedeu 0,04%, enquanto o Topix cresceu 0,20%. Na Coreia do Sul, o Kospi desceu 0,60%.

As preocupações quanto ao crescimento econonómico da China voltaram a ganhar força, apesar de o país estar a preparar novos estímulos fiscais e de ser esperado que os bancos baixem os custos de empréstimos na próxima semana. O Goldman Sachs e a Nomura reduziram no início da semana as perspetivas de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) chinês.


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