Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto14.02.2024

Bolsas europeias recuperam com ajuda dos media e indústria

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Reuters
  • ...
14.02.2024

Bolsas europeias recuperam com ajuda dos media e indústria

As bolsas europeias recuperaram terreno, com o "benchmark" britânico entre os melhores desempenhos, depois de ontem terem caído devido ao anúncio de que a inflação de janeiro nos EUA foi mais robusta do que o esperado, o que intensifica a probabilidade de a Fed manter durante mais tempo os juros diretores em níveis elevados

 

O Stoxx 600 fechou a somar 0,50%, para 485,24 pontos, após registar ontem a maior queda em quase quatro semanas - pressionado pelo movimento de selloff nos setores mais sensíveis à evolução dos juros diretores, como o tecnológico e o imobiliário.

 

Na sessão desta quarta-feira, o índice de referência europeu foi sustentado sobretudo pelos setores de media e de bens industriais, ao passo que os segmentos mineiro e das bebidas & alimentação estiveram entre as piores performances.

 

Entre os destaques esteve a queda da Heineken, que acabou depois por penalizar todo o subgrupo das bebidas & alimentação, após advertir que a inflação persistente e os receios em torno da economia irão pressionar a procura por cerveja em 2024.

 

Do lado contrário, a Capgemini ganhou terreno, depois de a empresa francesa de tecnologias de informação ter anunciado boas perspetivas para o crescimento das suas vendas no primeiro trimestre – numa altura em que a procura por projetos tecnológicos recupera.

 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,38%, o francês CAC-40 valorizou 0,68%, o italiano FTSEMIB ganhou 0,63% e o espanhol IBEX 35 esteve em contraciclo, mas a deslizar pouco, com uma descida marginal de 0,09%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,12%.

 

Já o índice britânico FTSE 100 sobresssaiu nos ganhos, ao subir 0,75%, animado pela maior aposta num corte dos juros diretores para breve, por parte do Banco de Inglaterra, depois do anúncio de que o índice de preços no consumidor, em janeiro, subiu menos do que o previsto.

14.02.2024

Juros da dívida na Zona Euro aliviam à boleia da inflação dos EUA

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euroa aliviaram esta quarta-feira, beneficiando da leitura acima do esperado da inflação nos Estados Unidos. 

Os dados divulgados ontem dão argumentos à Reserva Federal (Fed) norte-americana para não ter pressa no início dos cortes nos juros diretores. E, sendo a Fed uma espécie de "farol" para os outros bancos centrais, a expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) também alivie as taxas de juro antes de junho ou julho reduziu.

Num dia em que Portugal colocou 1.784 milhões de euros em dívida a longo prazo, a "yield" da dívida a 10 anos recuou 7,8 pontos base, para os 3,092%. No país vizinho, os juros aliviaram 7,3 pontos, para os 3,260%.

A rendibilidade das "bunds" alemãs, referência na Europa, aliviaram dos máximos de dois meses e meio com uma descida de 5,7 pontos base, para 2,334%, enquanto em França o recuo da "yield" cifrou-se em 6,5 pontos, para os 2,824%.

Na dívida italiana, a "yield" cedeu nove pontos base, para 3,845%.
 

14.02.2024

Petróleo cai com aumento de stocks nos EUA

A produção pela OPEP+ é um fator chave para os preços.

As cotações do "ouro negro" seguem a perder terreno nos princpais mercados internacionais, com o aumento dos inventários de crude nos EUA a pesar nos preços. Ainda assim, as perdas estão a ser limitadas pelas previsões da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que aponta para um crescimento robusto da procura pela matéria-prima.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a cair 0,58% para 77,42 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,50% para 82,36 dólares.

 

De manhã, as cotações seguiam em ligeira alta, com os investidores a avaliarem as perspetivas da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para o mercado global de crude em 2024.

 

A OPEP manteve esta quarta-feira, no seu relatório mensal, a estimativa de que a procura de crude deverá aumentar em 2,25 milhões de barris por dia este ano e em 1,85 milhões de barris diários em 2025.

 

Entretanto foram divulgados os dados das reservas de crude na semana passada nos EUA, que aumentaram em 12 milhões de barris, para 439,5 milhões, superando em muito a estimativa dos analistas inquiridos pela Reuters, que esperavam uma subida de 2,6 milhões de barris pelo facto de as refinarias estarem a abrandar a atividade devido a alguns encerramentos para manutenção.


Por sua vez, os "stocks" de destilados e gasolina nos Estados Unidos diminuíram, o que ajuda a contrabalançar a deceção com os números dos inventários de crude.

14.02.2024

Ouro perde e cai abaixo dos 2.000 dólares por onça

O ouro desvaloriza, tendo caído abaixo dos 2.000 dólares pela primeira vez em dois meses, depois de os dados da inflação nos EUA terem revelado um aumento dos preços superior ao esperado, o que veio arrefecer a expectativa de cortes das taxas de juro pela Fed a curto prazo.

metal amarelo desce 0,28% para 1.987,51 dólares por onça

O ouro recuou em relação ao recorde de dezembro, acompanhando o esmorecer do otimismo quanto à proximidade de um corte nos juros diretores. Agora, os "traders" consideram que há apenas uma possibilidade de 32% de uma redução em maio.

A política da Reserva Federal norte-americana vai manter-se central nas perspetivas de evolução dos preços do ouro nos próximos meses. À Bloomberg, Ewa Manthey, especialista em matérias-primas no ING Groep NV, diz antecipar que o metal precioso atinja novos máximos este ano, chegando aos 2.150 dólares por onça no último trimestre. O cenário fica, no entanto, ameaçado em caso de um apertar da política monetária norte-americana e fortalecimento do dólar.

14.02.2024

Euro estável face ao dólar perto de mínimos de três meses

A moeda única europeia segue estável perante a divisa norte-americana, mantendo-se perto dos mínimos de três meses registados após a inflação dos EUA ter ficado acima das expectativas do mercado.

A leitura dos preços na maior economia do mundo fez com que a maioria dos analistas apontem agora para que a Reserva Federal (Fed) apenas inicie os cortes nas taxas de juro em julho, o que deu força ao dólar.

O euro avança 0,12%, para os 1,0722 dólares, e ganha 0,47% perante a moeda britânica, para as 0,8544 libras esterlinas. 

14.02.2024

Wall Street recupera. Investidores reavaliam "timing" de corte de juros pela Fed

Os principais índices em Wall Street abriram ligeiramente em alta, num movimento de correção face às fortes perdas desta terça-feira, em que foram penalizados pelos números da inflação acima do esperado. Estes números levaram os investidores a reavaliar o "timing" dos primeiros cortes de juros pela Reserva Federal.

O Standard & Poor’s 500, que é o índice de referência mundial, ganha 0,54% para 4.979,69 pontos – depois de na sexta-feira ter encerrado pela primeira vez na sua história acima dos 5.000 pontos, um patamar que já tinha alcançado na negociação intradiária da véspera.

Por sua vez, o tecnológico Nasdaq Composite soma 0,69% para 15.764,11 pontos. Já o industrial Dow Jones avança 0,19% para os 38.342,25 pontos, depois de ter tido esta terça-feira a sua pior sessão desde meados de março do ano passado.

Entre os principais movimentos de mercado, a Lyft pula 34%, depois de a empresa ter anunciado resultados melhores do que o esperado no quarto trimestre do ano passado. Já a Airbnb desce 3,75%, mesmo após ter anunciado que superou as expectativas de receitas também nos últimos três meses do ano.

Por sua vez, a Uber soma quase 10%, depois de a empresa ter anunciado que vai realizar uma recompra de sete mil milhões de dólares em ações, como forma de remunerar os acionistas. A Uber registou em 2023 o primeiro ano de resultados positivos.

Os investidores vão também avaliando as palavras do governador da Fed de Chicago, Austan Golsbee, que afirmou que números da inflação ligeiramente elevados ainda seriam superiores aos 2% desejados. Os "traders" reduziram as expectativas de cortes pela Reserva Federal este ano e estimam agora três reduções de juros, face às anteriores quatro.

"As perdas de terça-feira permitem que as avaliações das empresas fiquem um pouco mais em linha com os fundamentais. Este 'reset' dá aos investidores orientados para avaliações razoáveis mais razões para entrarem no mercado", defende à CNBC Terry Sandven, estratega do U.S. Bank Wealth Management.

"Mas o mais importante, com a inflação, as taxas de juro e os resultados das empresas ainda a sustentarem preços mais altos das cotadas, é que não acreditamos que este seja o início do fim", realçou.

14.02.2024

Euribor sobem a três, a seis e a 12 meses

No terceiro trimestre de 2023, a renda mediana de novos contratos cresceu 10,5% face ao período homólogo.

A Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a terça-feira, mantendo-se abaixo de 4% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que avançou para 3,922%, ficou acima da taxa a seis meses (3,903%) e da taxa a 12 meses (3,692%).

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, subiu hoje para 3,682%, mais 0,037 pontos que na terça-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,4% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 36,1% e 23,9%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, também avançou hoje, para 3,903%, mais 0,021 pontos que na anterior sessão, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,922%, mais 0,021 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em janeiro voltou a cair nos três prazos, mas menos acentuadamente do que em dezembro.

A média da Euribor em janeiro desceu 0,010 pontos para 3,925% a três meses (contra 3,935% em janeiro), 0,035 pontos para 3,892% a seis meses (contra 3,927%) e 0,070 pontos para 3,609% a 12 meses (contra 3,679%).

Em dezembro, a média da Euribor baixou 0,037 pontos para 3,935% a três meses (contra 3,972% em novembro), 0,138 pontos para 3,927% a seis meses (contra 4,065%) e 0,343 pontos para 3,679% a 12 meses (contra 4,022%).

Na mais recente reunião de política monetária, em 25 de janeiro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela terceira vez consecutiva, depois de dez aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 7 de março.

Lusa

14.02.2024

Europa recupera de maior queda num mês. Heineken desvaloriza quase 5%

Os principais índices europeus estão a negociar em alta e recuperam das perdas desta terça-feira, que levaram o "benchmark" europeu a registar a maior queda em quatro semanas.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, avança 0,17% para 483,64 pontos. A registar os maiores ganhos estão setores como a tecnologia, o retalho e as "utilities" (água, luz, gás).

Entre os principais movimentos de mercado está a Heineken, que desce quase 5%, após ter alertado que a persistente inflação e as preocupações económicas vão reduzir o consumo de cerveja em 2024.

A registar os maiores ganhos está o britânico FTSE, a subir 0,52%, depois de ter sido conhecida a inflação de janeiro no Reino Unido em janeiro, que desceu face a dezembro e ficou abaixo do esperado pelos economistas.

Estes números contrastam com a subida dos preços nos Estados Unidos, divulgada terça-feira, e que está a levar os investidores a repensarem o "timing" de cortes de juros pelos bancos centrais.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax avança 0,03%, o francês CAC-40 soma 0,16%, o italiano FTSEMIB sobe uns ligeiros 0,03% e o espanhol IBEX 35 ganha 0,2%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,1%.

14.02.2024

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta quarta-feira, o que sinaliza maior aposta dos investidores nas obrigações

As atenções estão nos números da inflação no Reino Unido, que ficaram abaixo do esperado em janeiro, com a inflação subjacente a subir menos do que era estimado.

A subida dos preços ficou inalterada em 4% em janeiro, face ao ano passado. Os economistas esperavam que este valor fosse mais elevado, de 5,2%. Já os números "core" mostram uma aceleração de 5,1% abaixo dos 5,2% esperados.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 2,9 pontos base para 3,141% e os da dívida espanhola descem 3,1 pontos para 3,303%.

Já a "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, alivia também 3,1 pontos base para 2,164%.

Os juros da dívida italiana decrescem 3,8 pontos base para 3,898% e os da dívida francesa registam uma descida de 3,4 pontos para 2,885%.

Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica alivia 7,6 pontos base para 4,076%.

14.02.2024

Alertas de responsáveis japoneses levam iene a valorizar face ao dólar

O ano promete ser atribulado no mercado cambial asiático. A divisa da Coreia do Sul deverá ser a que mais brilha. O bath também deve reluzir.

O dólar está a negociar em baixa face ao iene, depois de responsáveis do Japão terem afirmado que estavam prontos para agir no mercado caso fosse necessário.

Isto depois de a divisa nipónica ter descido dos 150 ienes para um dólar, considerado pelos "traders" como o limiar para intervenção do Banco do Japão (BoJ) no mercado.

O dólar segue a desvalorizar 0,16% para 150,56 ienes, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da "nota verde" contra 10 divisas rivais - desliza 0,04% para 104,916 pontos.

"Espero que a fraqueza do iene dure mais tempo do que estávamos à espera e do que a maioria dos investidores esperavam", disse à Reuters Hebe Chen, analista da IG Markets, acrescentando que a mensagem do BoJ é de "paciência" relativamente à política monetária.

14.02.2024

Cenário de juros altos durante mais tempo penaliza ouro

Apesar da fraca procura por ouro no último ano, um dólar mais fraco poderá alterar esta situação.

O ouro está a recuar esta quarta-feira e a negociar abaixo do nível psicológico dos dois mil dólares por onça.

O metal amarelo está a ser penalizado pelos números da inflação nos Estados Unidos superior ao esperado, que leva os "traders" a reduzirem as probabilidade de cortes de juros pela Fed. O ouro, que não rende juros, é normalmente penalizado por taxas de juro mais elevadas.

O metal amarelo desce 0,28% para 1.987,61 dólares por onça. Esta terça-feira o ouro caiu mais de 1% - registando a maior queda diária desde inícios de dezembro.




14.02.2024

Petróleo valoriza com OPEP a manter perspectivas da procura para 2024

A produção pela OPEP+ é um fator chave para os preços.

Os preços do petróleo estão a valorizar ligeiramente nos mercados internacionais, com os investidores a avaliarem números mistos sobre os inventários de crude nos Estados Unidos, bem como as perspetivas da Organização dos Países Exportadores de Petróleo para o mercado global de crude em 2024.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 0,13% para 77,97 dólares por barril. Já em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, soma 0,16% para 82,9 dólares por barril.

A OPEP manteve esta quarta-feira, no seu relatório mensal, que a procura de crude deverá aumentar em 2,25 milhões de barris por dia em 2024 e 1,85 milhões de barris diários em 2025, igual ao anterior relatório.

Por sua vez, os "stocks" de destilados e gasolina nos Estados Unidos reduziram-se na semana passada, segundo os números da a associação comercial norte-americana American Petroleum Institute (API).

Numa nota vista pela Reuters, os analistas do ING, indicam que o mercado está mais apertado e "que isso juntamente com o aumento das margens de refinação, deverá levar a uma subida dos preços do crude".

14.02.2024

Europa aponta o vermelho. Inflação nos EUA também penaliza índices asiáticos

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão em terreno negativo. Tal como na sessão desta terça-feira, os números da inflação nos Estados Unidos mais altos do que o esperado devem pressionar as cotadas europeias.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 descem 0,2%.

Na Ásia, um conjunto de índices teve o pior dia em quatro semanas, acompanhando Wall Street nas perdas, com os números da inflação a intensificarem a probabilidade de a Reserva Federal manter durante mais tempo os juros diretores em níveis elevados.

Em Hong Kong foram registados ganhos, sustentados na possibilidade de novas medidas de estímulo da economia chinesa, bem como sinais de um aumento do consumo durante as festividades do novo ano chinês.

Na China em Taiwan as bolsas continuaram encerradas para feriado.

Em Hong Kong, o Hang Seng avançou 0,83%. No Japão, o Topix desce 1,04% e o Nikkei desvaloriza 0,69%. Na Coreia do Sul, o Kospi perde 1,1%.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio