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Ao minuto15.10.2020

Novos focos de covid ameaçam crescimento e atiram bolsas europeias ao chão

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Reuters
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15.10.2020

Novos focos de covid ameaçam crescimento e atiram bolsas europeias ao chão

Os mercados acionistas europeus fecharam em terreno negativo, a registarem a maior queda em mais de três semanas – pressionados pelo forte aumento de novos casos de covid-19 em muitos países, sobretudo do Velho Continente, o que está a levar à imposição de novas restrições, ameaçando a já débil retoma económica.

 

Também as conversações entre o Reino Unido e a União Europeia para o pós-Brexit estão numa fase muito importante, crescendo a incerteza sobre se o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, vai continuar na mesa das negociações.

 

O índice de referência Stoxx 600 Europe encerrou a ceder 2,1%, eclipsando praticamente todos os seus ganhos de outubro e a marcar a queda mais acentuada desde 21 de setembro.

 

Os 20 setores representados no Stoxx 600 fecharam todos no vermelho, tendo os piores desempenhos sido protagonizados pela energia (-3,1%) e seguros (-2,8%).

 

As principais praças da Europa Ocidental caíram todas mais de 1%.

 

O índice alemão Dax perdeu 2,5%, o francês CAC-40 cedeu 2,1%, o italiano FTSEMIB recuou 2,8% e em Amesterdão a queda do AEX foi de 2%.

 

Já o britânico FTSE 100 recuou 1,7% e o espanhol IBEX 35 deslizou 1,4%.

 

Os receios de que o ressurgimento da covid-19 possa levar governos a fecharem de novo as economias – em França foi ontem decretado estado de emergência nas principais cidades onde há mais casos, havendo também recolher obrigatório entre as 21h e as 6h – fizeram com que muitos investidores procedessem à tomada de mais-valias nas ações.

 

O Reino Unido também está a delinear novas medidas – como o estreitamento do seu corredor aéreo, o que implica mais países na lista que impõe quarentena a quem de lá provenha –, assim como Itália, Alemanha e Polónia. Por cá, de uma situação de contingência passou-se a estado de calamidade.

 

Os operadores estão a optar por se afastar de ativos de maior risco, como as ações, e a preferir ativos-refúgio tradicionais, como o ouro, o dólar e as obrigações.

15.10.2020

PSI-20 sofre maior queda em quatro meses com todas as cotadas no vermelho

O PSI-20 fechou a cair 2,45% para 4.194,82 pontos, numa sessão em que todas as cotadas do índice português fecharam em terreno negativo.

A bolsa portuguesa sofreu a queda mais acentuada desde 11 de junho, acompanhando a sessão de vermelho carregado que se registou na Europa, com os índices a marcarem perdas em torno de 2%. O sentimento dos investidores foi fortemente abalado pelo agravamento da pandemia na Europa, que levou vários países e cidades a impor mais medidas restritivas.

Com todas as cotadas em terreno negativo, a EDP sofreu a perda mais acentuada no PSI-20, corrigindo parte do avanço alcançado nas últimas sessões. A elétrica desvalorizou 4,89% para 4,478 euros e a EDP Renováveis cedeu 2,77% para 16,82 euros.

Ainda na energia a Galp Energia recuou 2,96% para 8,072 euros numa sessão em que as cotações do petróleo cedem mais de 2%. A REN desceu 1,64% para 2,405 euros.

Os restantes pesos pesados também pressionaram o PSI-20, com o Banco Comercial Português a desvalorizar 2,79% para 7,66 cêntimos. A Jerónimo Martins caiu 1,83% para 14,47 euros e a Sonae cedeu 2,5%.

15.10.2020

Juros das bunds em mínimo de março

Os juros da dívida alemã a dez anos completaram esta quinta-feira a sexta sessão de alívio consecutiva. Neste cenário, os juros tocaram o nível mais baixo desde dia 13 de março, quando a pandemia de covid-19 veio abalar a prosperidade económica a nível europeu. A remuneração das bunds desceu 2,9 pontos base para os -0,612%.

No sentido contrário seguem os "sulistas". Os juros da dívida soberana portuguesa quebram a trajetória descendente que mantinham há cinco sessões, e agravam 1,5 pontos base para os 0,143%. Em Espanha, inverte-se um cilco exatamente com a mesma duração, e a remuneração exigida é hoje superior em 1,3 pontos base, colocando os juros nos 0,147%.

O crescente número de casos de covid-19 um pouco por toda a Europa está a afastar os investidores dos mercados acionistas para ativos mais seguros, como é o caso da dívida alemã, mas as obrigações portuguesas não estão a mostrar-se igualmente atrativas.

15.10.2020

Petróleo cai com novas restrições a ameaçarem procura

Se os preços subirem muito, o consumo pode diminuir e a capacidade de armazenamento pode ficar comprometida.

As cotações do petróleo seguem em baixa nos principais mercados internacionais, com os receios de menor procura devido às novas restrições decorrentes da pandemia.

 

Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) para entrega em novembro cede 1,92% para 40,25 dólares por barril.

 

No mercado londrino, o contrato de dezembro do Brent do Mar do Norte, crude de referência para as importações europeias, recua 1,85% para 42,52 dólares.

 

A pressionar a matéria-prima estão as novas restrições em muitos países devido ao ressurgimento de casos de covid-19, o que aumenta a incerteza em torno do crescimento económico e da retoma na procura de combustível.

 

Os preços já estiveram a cair mais de 3%, mas cederam parte das perdas com o anúncio de que os stocks norte-americanos de crude diminuíram em 3,8 milhões de barris na semana passada – quando o consenso dos analistas inquiridos pela Reuters apontava para que as empresas de energia tivessem retirado ‘apenas’ 2,8 milhões de barris nos inventários do país.

15.10.2020

Dólar vence com covid a piorar e estímulos a marinar

A nota verde está a levar a melhor face a um grupo de dez moedas de grande relevância a nível global. O índice que mede o avanço do dólar, o Bloomberg Dollar Spot Index, está a exibir a maior subida em três semanas, sendo este o terceiro dia em quatro de valorização. A moeda única europeia segue assim a perder 0,37% para 1,1703 dólares. 

O dólar ganha como ativo refúgio num dia de perdas pesadas nos mercados acionistas. Os investidores estão receosos face aos números crescentes da covid-19 no continente europeu, no qual as medidas de confinamento começam a proliferar. Paralelamente, a ausência de notícias quanto ao avanço do pacote de estímulos orçamentais pelo qual se espera nos Estados Unidos não deixa razões para sorrir. 

15.10.2020

Ouro capitaliza receio com confinamento

O metal amarelo segue a valorizar 0,16% para os 1.904,46 dólares por onça, numa altura em que os receios quanto aos efeitos económicos de novas restrições à circulação afastam os investidores de ativos mais arriscados, como é o caso do mercado acionista, e os trazem para perto de refúgios como o ouro.

Alemanha, Itália e a República Checa reportaram aumentos recorde nos novos casos de covid-19. França já impôs o isolamento em nove das suas grandes cidades, incluindo a capital, ao mesmo tempo que Londres também prepara novas medidas.

15.10.2020

Wall Street tropeça em dados do desemprego e sem estímulos para aparar

A bolsa nova-iorquina abriu em queda, com os investidores receosos face aos dados sobre o desemprego nos Estados Unidos e sem estímulos orçamentais à vista.

O generalista S&P500 cai 1,09% para os 3.450,66 pontos, o industrial Dow Jones cede 0,98% para os 28.233,94 pontos, o tecnológico Nasdaq desce 1,22% para os 11.625,25 pontos.

Setembro mostrou o ganho mais pequeno no que toca ao emprego desde que começou uma recuperação no mercado de trabalho, em maio. Os pedidos de subsídio de desemprego surpreenderam pela negativa, com um aumento de 898.000 na semana passada, apesar de os pedidos ativos terem caído acima do esperado, para os 10 milhões.

Paralelamente, o facto de o pacote de novos estímulos económicos tardar em chegar, por falta de acordo entre as forças políticas, não deixa conforto aos investidores que acomode as más notícias.

No mundo das empresas, os holofotes recaem sobre o Morgan Stanley, que apresentou os resultados dos primeiros novos meses do ano. O banco superou as expectativas dos analistas no que toca às receitas líquidas com a gestão de riqueza, que cresceram 6,9% em relação ao ano anterior para 4,66 mil milhões de dólares, acima da estimativa de 4,40 mil milhões que era o consenso dos analistas consultados pela Bloomberg. A instituição segue assim em terreno positivo, ao somar 0,61% para os 50,95 dólares.

15.10.2020

Europa agrava perdas para mais de 2%

As bolsas europeias estão a acentuar as perdas do início da sessão, seguindo com desvalorizações superiores a 2%. Na terceira sessão consecutivas de perdas, o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desliza 2,26% para 362,26 pontos, a maior quebra das últimas três semanas.

A penalizar as ações está o agravamento da pandemia na Europa, que está a obrigar os governos da região a avançarem com novas medidas restritivas.

Em França, foi decretado o estado de emergência e o confinamento obrigatório durante o período da noite em várias cidades, ao passo que em Londres entrarão em vigor novas medidas a partir de sábado, como a proibição de socialização entre diferentes famílias em espaços interiores.

Estas novas limitações são impostas numa altura em que muitos países registam recordes no número de novos casos diários, como é o caso da maior economia da região, a Alemanha, que superou ontem as 7 mil novas infeções, um novo máximo.

Ao mesmo tempo, nos Estados Unidos, foram anuladas as esperanças de novos apoios à economia antes das eleições de 3 de novembro, depois de o secretário do Tesouro Steven Mnuchin ter dito ontem que será muito "difícil" acordar e implementar novos apoios antes dessa data.

A contribuir para o pessimismo dos investidores estão ainda os resultados trimestrais de algumas empresas como a Roche e a Total, que ficaram abaixo do esperado pelos analistas.

15.10.2020

Bolsas europeias caem com medidas de contenção da pandemia

As principais bolsas europeias transacionam no vermelho e com quedas em torno de 1,5%. O índice de referência europeu Stoxx600 perde 1,44% para 365,28 pontos, na terceira queda seguida que o coloca em mínimos de 7 de outubro.

Com todos os setores do velho continente em terreno negativo, as perdas mais expressivas estão a ser registadas pelos setores das viagens, automóvel e petrolífero.

O índice lisboeta PSI-20 acompanha a tendência ao desvalorizar 1,14% para 4.251,38 pontos, sobretudo penalizado pelas quedas do setor da energia. Já o índice alemão DAX lidera as quedas na Europa no dia em que o país registou um novo recorde diário com mais de 7 mil novos casos de covid-19.

É precisamente a deterioração da crise pandémica, e o regresso a medidas mais restritivas para conter o avanço do vírus, que está a pressionar as bolsas europeias. Na França, por exemplo, o Governo decretou estado de emergência e recolher obrigatório entre as 21:00 e as 6:00. Também na Itália foi atingido um novo número recorde de novos casos de covid.

Há ainda dois outros fatores a contribuir decisivamente para o pessimismo dos investidores e as quedas registadas nas bolsas asiáticas e nos futuros acionistas dos Estados Unidos.

Começa hoje uma cimeira europeia sobretudo destinada a discutir a questão do Brexit, numa altura em que a União Europeia e o Reino Unido parecem distantes de um acordo sobre a relação futura.

Por outro lado, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, admitiu que se afigura difícil a possibilidade de democratas e republicanos conseguirem chegar a acordo quanto a um pacote adicionais de estímulos à economia antes das presidenciais de 3 de novembro.

15.10.2020

Ouro cai com subida do dólar

O ouro está em queda esta quinta-feira, numa altura em que o dólar segue em alta depois de o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, ter anulado as esperanças de novos estímulos no país antes das eleições de 3 de novembro.

"Neste ponto, fazer algo antes das eleições e executá-lo seria difícil, tendo em conta o ponto em que nos encontramos, ao nível dos detalhes", afirmou Mnuchin na quarta-feira, na Conferência Global do Milken Institute.

O ouro cai 0,15% para 1.898,71 dólares, somando a terceira sessão de perdas em quatro.

15.10.2020

Juros interrompem descidas e "yield" alemã em mínimo de sete meses

A generalidade das dívidas públicas dos países da Zona Euro está negoceia em alta no mercado secundário de dívida, refletindo o receio dos investidores quanto à evolução crítica da pandemia no velho continente.


A taxa de juro associada à dívida portuguesa com maturidade a 10 anos sobe 1,6 pontos base para 0,141%, enquanto a "yield" referente às obrigações espanholas com o mesmo prazo avança 1,9 pontos base para 0,150%, pelo que os investidores continuam a exigir uma maior contrapartida para comparem dívida espanhola do que acontece com os títulos portugueses.


Também o juro correspondente à dívida da Itália a 10 anos sobe 2,3 pontos base para 0,678%, o que significa que a "yield" transalpina se está a afastar do mínimo de sempre ontem registado. As "yields" portuguesa, espanhola e italiana sobem após cinco dias consecutivos de a aliviarem.


Em sentido inverso segue a dívida alemã, já que a "yield" referente às obrigações germânicas (bunds) a 10 anos desce 3,1 pontos base para -0,615% na sexta sessão seguida em queda, o que coloca a dívida alemã neste prazo em mínimos de 13 de março deste ano. Sendo a dívida alemã usada como referência para a Zona Euro, esta descida reflete o reforço do apetite dos investidores por ativos considerados mais seguros.

15.10.2020

Euro em queda antes de cimeira sobre o Brexit

O euro segue a depreciar 0,09% para 1,1736 dólares na quarta sessão consecutiva sem subidas para a moeda única europeia.


Esta queda acontece no dia em que tem início uma cimeira europeia que se concentrará sobretudo na questão do Brexit, isto numa altura em que Bruxelas e Londres continuam distantes de um acordo de parceria política e comercial.

15.10.2020

Queda das reservas não evita descida do petróleo

O petróleo está a negociar em queda nos mercados internacionais, com a expectativa de dificuldades na recuperação da procura a anular o efeito positivo da descida das reservas nos Estados Unidos.

Segundo um relatório do Instituto Americano do Petróleo, as reservas de crude nos Estados Unidos desceram em 5,42 milhões de barris na semana passada, o que, a confirmar-se, será a queda semanal mais acentuada desde agosto. Os números oficiais da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos serão revelados esta quinta-feira.

No entanto, esta diminuição não está a ser suficiente para impulsionar os preços da matéria-prima, já que as perspetivas para a recuperação da procura continuam a ser fracas, sobretudo numa altura em que a pandemia da covoid-19 dá sinais de agravamento em várias regiões do globo.

Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desce 0,34% para 40,90 dólares, enquanto o Brent, transacionado em Londres, desliza 0,35% para 43,17 dólares.

15.10.2020

Europa a caminho da terceira sessão de perdas

Os futuros das ações da Europa e dos Estados Unidos estão em queda esta quinta-feira, 15 de outubro, com os investidores a refletirem os resultados dececionantes de alguns dos maiores bancos norte-americanos e o inevitável adiamento dos novos estímulos nos Estados Unidos para depois das eleições de 3 de novembro.

Os futuros do Euro Stoxx 50 descem 0,8%, apontando para o terceiro dia consecutivo de perdas para as bolsas do Velho Continente, depois do pessimismo que marcou também a sessão asiática.

O japonês Topix perdeu 0,7%, o Hang Seng de Hong Kong deslizou 1,3% e o sul-coreano Kospi caiu 1,3%.

O chinês Shangai Composite negociou praticamente inalterado e o australiano S&P/ASX 200 contrariou a tendência com uma subida de 0,6%.

Ontem, o Wells Fargo e o Bank ofAmerica apresentaram resultados abaixo do esperado pelos analistas, plantando dúvidas sobre a forma como o setor financeiro está a enfrentar a crise motivada pela covid-19.

Isto no mesmo dia em que o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, anulou as esperanças de um acordo sobre os estímulos antes das eleições, sublinhando que será "difícil" alcançar qualquer entendimento a tempo.

"Neste ponto, fazer algo antes das eleições e executá-lo seria difícil, tendo em conta o ponto em que nos encontramos, ao nível dos detalhes", afirmou Mnuchin na Conferência Global do Milken Institute.

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