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Abertura dos mercados: Dados económicos puxam pelas acções europeias. Petróleo e juros descem

As bolsas europeias estão a recuperar parte das perdas de ontem, num dia marcado pela divulgação de vários indicadores na Zona Euro. O petróleo cai enquanto o ouro se prepara para a primeira subida mensal desde Setembro.

Reuters
31 de Janeiro de 2017 às 09:31
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,19% para 4.489,81 pontos

Stoxx 600 ganha 0,17% para 363,16 pontos

Nikkei desvalorizou 1,69% para 19.041,34 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 1,7 pontos para 4,224%

Euro ganha 0,12% para 1,0708 dólares

Petróleo em Londres cai 0,42% para 55,00 dólares o barril

 

Bolsas europeias em alta animadas por dados económicos

As bolsas europeias estão a negociar em alta ligeira esta terça-feira, 31 de Janeiro, recuperando parte das perdas registadas na sessão de ontem, em que foram penalizadas pelos receios em torno das medidas anti-imigração de Donald Trump.

 

A animar as acções europeias estão ainda os dados revelados esta manhã que mostram que a economia francesa acelerou no último trimestre do ano passado e que o desemprego na Alemanha desceu para um novo mínimo de 5,9%. Esta terça-feira serão ainda conhecidos os dados sobre o PIB e a inflação na Zona Euro. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganha 0,17% para 363,16 pontos.

 

Por cá, o PSI-20 sobe 0,19% para 4.489,81 pontos, impulsionado sobretudo pelo BCP e pelos CTT.  

 

Juros aliviam após fortes subidas

Os juros da dívida pública da generalidade dos países da Zona Euro estão a descer esta terça-feira, depois das fortes subidas registadas ontem, uma sessão marcada por uma forte aversão ao risco.

 

Em Portugal, os juros da dívida a dez anos caem 1,7 pontos para 4,224%, após terem tocado os 4,259% na segunda-feira, um máximo de Fevereiro de 2016. Em Espanha, a ‘yield’ das obrigações a dez anos recua 0,8 pontos para 1,622% e, em Itália, desce 2,5 pontos para 2,304%. Na Alemanha, pelo contrário, os juros sobem 3,3 pontos para 0,482%.   

 

Dólar cai pela segunda sessão

O índice que mede o desempenho do dólar face às principais congéneres mundiais está a descer pela segunda sessão consecutiva, penalizado pelas medidas anunciadas no fim-de-semana pelo novo presidente dos Estados Unidos, que estão a causar preocupações sobre o potencial impacto da sua política. As medidas anti-imigração têm provocado grandes protestos nos Estados Unidos e estão a ser contestadas até por grandes multinacionais.

 

Esta descida da nota verde acontece numa semana marcada pelo encontro de política monetária da Reserva Federal dos EUA. A instituição liderada por Janet Yellen deverá deixar os juros inalterados e indicar novas subidas em 2017.

Petróleo cai com aumento da oferta dos Estados Unidos

O petróleo está a negociar em queda nos mercados internacionais, com os sinais de subida da produção nos Estados Unidos a ofuscar os cortes na oferta da OPEP.

 

Em Londres, o Brent desce 0,42% para 55,00 dólares enquanto em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI), cai 0,61% para 52,31 dólares.  

 

Segundo os dados da Baker Hughes, o número de plataformas petrolíferas activas registou o maior aumento desde Novembro de 2015, com a produção no país em máximos de Abril. Já as reservas de crude deverão ter aumentado em 3 milhões de barris na semana passada, segundo estimativas da Bloomberg antes da divulgação dos dados oficiais esta quarta-feira.

 

Ouro prepara-se para primeira subida mensal desde Setembro

O ouro está a subir pela terceira sessão consecutiva, preparando-se para completar a primeira valorização mensal desde Setembro do ano passado. A motivar estes ganhos estão os receios dos investidores em torno da política de Trump, que têm aumentado a procura por activos considerados de refúgio.

 

O metal precioso valoriza 0,11% para 1.197,03 dólares por onça, enquanto a prata ganha 0,25% para 17,1652 dólares.

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