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Gás natural em máximos de mais de um ano com corte russo

A decisão de Kiev de não renovar o contrato que permitia o trânsito de gás russo pelo seu território foi classificada pelo presidente ucraniano como "uma das maiores derrotas de Moscovo".

As reservas de gás da Europa estão a dois terços da sua capacidade.
Pawel Supernak/Epa
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Os preços do gás natural europeu alcançaram máximos de outubro de 2023 esta quinta-feira, depois de a gigante estatal russa Gazprom ter cortado o fornecimento de gás à Europa através da Ucrânia.

Sem uma das suas fontes de abastecimento mais importante, os preços do gás natural chegaram a disparar 4,3% para 51 euros por megawatt hora. Os fluxos russos são uma importante fonte de abastecimento para várias nações da Europa Central. Os investidores avaliam agora se a interrupção irá desencadear quedas mais acentuadas dos "stocks" de gás natural europeu.

As reservas de gás na Europa estão já a diminuir ao ritmo mais rápido desde 2021, fruto também de um inverno mais frio. Por exemplo, na Eslováquia, um dos países mais afetados pela interrupção do fornecimento de gás via Ucrânia, as previsões apontam para que as temperaturas desçam até aos sete graus Celsius negativos em meados de janeiro.

Desde a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, a UE reduziu a sua exposição ao gás russo, mas, segundo Christoph Halser, analista da Rystad Energy, este recurso terá representado 14% do seu consumo total em 2024, contra 12% no ano anterior.

Os analistas consideram que, embora seja improvável que a Europa fique sem gás este inverno, a reposição das reservas para o próximo inverno poderá ser mais difícil.

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