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Portugueses confiam mais 80 milhões aos fundos em Março

Os portugueses continuam a aumentar o investimento em fundos, à procura de retornos mais atractivos, num ambiente dominado por juros historicamente baixos. A antiga gestora do BES continua a perder dinheiro.

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Reuters
16 de Abril de 2015 às 15:02
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Os investidores nacionais aplicaram 80,5 milhões de euros em fundos de investimento nacionais no último mês, com os portugueses a continuarem a apostar em activos de maior risco, para compensar o ambiente de juros baixos nos depósitos e em outras aplicações de menor risco.

 

Num ambiente dominado pelos bons desempenhos nos mercados financeiros, os aforradores nacionais investiram 851,6 milhões de euros em fundos, enquanto os resgates somaram 638,4 milhões de euros, tendo ainda sido liquidados cinco fundos, o que resultou no reembolso de 132,6 milhões de euros.

 

No total, a indústria de fundos nacional registou subscrições líquidas positivas no valor de 80,5 milhões de euros, segundo os dados divulgados esta quinta-feira, 16 de Abril, pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP). Desde o início do ano, as gestoras portuguesas registam um saldo positivo de 158,4 milhões de euros.

 

O ambiente de juros historicamente baixos e o optimismo que domina a negociação nos mercados accionistas tem empurrado os investidores para aplicações de maior risco, mas também com maior potencial para gerar retornos mais atractivos.

O volume sob gestão nas mãos dos fundos também aumentou em Março. Os montantes geridos pelas entidades portuguesas cresceram 1,1% no mês, para 12.004,9 milhões de euros, uma evolução sustentada quer das entradas de dinheiro, quer pela valorização dos activos.

 

Entre as gestoras, a Santander Asset Management foi a entidade que recolheu a maior parcela de capital (101,2 milhões de euros), enquanto a GNB Gestão de Activos, a antiga gestora do Grupo Espírito Santo, continua a ser penalizada pelos resgates. Os investidores retiraram mais 106,1 milhões de euros dos fundos da GNB em Março, elevando para 282 milhões o valor das saídas em 2015.

 

Trata-se do 11º mês consecutivo que a GNB registou resgates, com o seus activos sob gestão a caírem para menos de 722,5 milhões de euros, um montante cada vez mais distante dos 2.518,4 milhões de euros sob gestão em Abril do ano passado.

 

Em termos de investimento, os fundos Multi-Activos Defensivos foram a categoria que recolheu o maior montante registado em novas aplicações, ao absorver 180,7 milhões de euros. Em 2015, esta classe de activos acumula subscrições líquidas que rondam os 400 milhões de euros.

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