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Triplicaram em dois anos os esquemas piramidais conhecidos pelo BdP

A entidade supervisora já tinha alertado para estes esquemas, em que o "colapso é inevitável" e que, segundo o Diário de Notícias, dispararam desde 2012. O número de queixas dos consumidores também quase duplicou.

Bruno Simão/Negócios
15 de Janeiro de 2015 às 09:25
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O número de esquemas de pirâmide financeira – também conhecidos por vendas em cadeia ou de bola de neve – que chegaram ao conhecimento do Bando de Portugal (BdP) aumentou quase três vezes nos últimos dois anos.

 

Os valores são adiantados esta quinta-feira, 15 de Janeiro, pelo Diário de Notícias, poucos dias depois da entidade supervisora ter emitido uma nota em que chama a atenção para as características destes esquemas em que o "colapso é inevitável", pois "os rendimentos auferidos pelos participantes mais antigos derivam exclusiva ou maioritariamente dos capitais entregues pelos novos membros e não da eventual receita gerada com as actividades comerciais publicitadas".

 

E é inevitável, sublinhou o BdP, porque a sustentabilidade desses esquemas só está garantida "se e enquanto a entrada de novos membros for superior ao número de participantes dentro da pirâmide". A entidade liderada por Carlos Costa dispõe de algumas ferramentas sancionatórias, podendo as punições chegar a cinco milhões de euros e pena de prisão até cinco anos. E disponibiliza "online" uma lista das instituições registadas e autorizadas.

 

Com o crescimento destas actividades nos anos mais recentes, não surpreende também que suba o número de reclamações. Segundo o mesmo jornal, a Deco recebeu 150 queixas em 2014, quase o dobro das 80 recebidas no ano anterior. Entre as empresas que foram visadas recentemente estão a Telexfree e a Get Easy, em que a associação de defesa do consumidor não aconselha o investimento.

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