Notícia
Receios de nova recessão penalizam Wall Street
As praças de Wall Street seguem em queda, pressionadas pelo aumento inesperado dos pedidos de desemprego nos Estados Unidos para o seu máximo em cinco meses, reforçando os sinais de um abrandamento da recuperação económica.
12 de Agosto de 2010 às 15:18
Os principais índices dos Estados Unidos seguem em queda, com o índice tecnológico Nasdaq em destaque, ao desvalorizar 1,25% para 2.181,03 pontos, seguido do Standard & Poor’s, que desce 0,93% para 1.079,37 pontos. O Dow Jones deprecia 0,71% para 10.305,5 pontos.
O sector das tecnologias abriu quase todo no vermelho. A liderar as quedas está a Cisco, que deprecia 9,32% para 21,465 dólares, no dia em apresentou as suas estimativas para as receitas do actual trimestre, entre 10,64 mil milhões de dólares (8,28 mil milhões de euros) e 10,83 mil milhões de dólares (8,43 mil milhões de euros). Um número que ficou aquém das estimativas dos analistas de 10,95 mil milhões de dólares (8,52 mil milhões de euros).
Também a Juniper Networks está em baixa, caindo 7,01% para 25,73 dólares e a Xlinix que cai 6,15% para 25,20 dólares.
A HP segue a perder 1,52% para 40,15 dólares, seguida da IBM que desce 1,31% para 128,13 dólares e do Citigroup desvaloriza 1,30% para 3,89 dólares. A Boeing perde 1,28% para 64,76 dólares.
As praças de Wall Street estão a sentir os efeitos do mais recente dado económico sobre um aumento inesperado dos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos. Segundo dados do Departamento de Trabalho, verificou-se um aumento de 2 mil pedidos, para um total de 484 mil pedidos do subsídio, o seu nível mais elevado desde meados de Fevereiro. Este valor contraria as estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg, que esperavam uma queda de 465 mil pedidos.
Este aumento reforça os sinais de que a recuperação económica esteja a abrandar, dois dias depois de a Reserva Federal ter afirmado que o ritmo de recuperação económica seria “mais modesto” que o esperado a curto prazo. O plano de estímulos económicos anunciado pela Fed acabou por pressionar as acções de todo o mundo ontem, noticia também a agência.
“Existe um medo renovado sobre a recuperação económica ir voltar a uma recessão”, afirmou à agência Henry Smith, da Haverford Trust. “Tivemos os comentários da Cisco sobre a segunda metade e os pedidos dos subsídios de desemprego a subir quando esperávamos uma queda. Tudo isto está a pesar sobre a preocupação dos investidores sobre se a recuperação pode transitar para uma expansão sustentável em vez de uma recessão em W”.
O sector das tecnologias abriu quase todo no vermelho. A liderar as quedas está a Cisco, que deprecia 9,32% para 21,465 dólares, no dia em apresentou as suas estimativas para as receitas do actual trimestre, entre 10,64 mil milhões de dólares (8,28 mil milhões de euros) e 10,83 mil milhões de dólares (8,43 mil milhões de euros). Um número que ficou aquém das estimativas dos analistas de 10,95 mil milhões de dólares (8,52 mil milhões de euros).
A HP segue a perder 1,52% para 40,15 dólares, seguida da IBM que desce 1,31% para 128,13 dólares e do Citigroup desvaloriza 1,30% para 3,89 dólares. A Boeing perde 1,28% para 64,76 dólares.
As praças de Wall Street estão a sentir os efeitos do mais recente dado económico sobre um aumento inesperado dos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos. Segundo dados do Departamento de Trabalho, verificou-se um aumento de 2 mil pedidos, para um total de 484 mil pedidos do subsídio, o seu nível mais elevado desde meados de Fevereiro. Este valor contraria as estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg, que esperavam uma queda de 465 mil pedidos.
Este aumento reforça os sinais de que a recuperação económica esteja a abrandar, dois dias depois de a Reserva Federal ter afirmado que o ritmo de recuperação económica seria “mais modesto” que o esperado a curto prazo. O plano de estímulos económicos anunciado pela Fed acabou por pressionar as acções de todo o mundo ontem, noticia também a agência.
“Existe um medo renovado sobre a recuperação económica ir voltar a uma recessão”, afirmou à agência Henry Smith, da Haverford Trust. “Tivemos os comentários da Cisco sobre a segunda metade e os pedidos dos subsídios de desemprego a subir quando esperávamos uma queda. Tudo isto está a pesar sobre a preocupação dos investidores sobre se a recuperação pode transitar para uma expansão sustentável em vez de uma recessão em W”.