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Petróleo cai mais de 1% com alívio de tensões com o Irão

O preço do barril de petróleo seguia a desvalorizar mais de 1% nos mercados internacionais, e a cotar abaixo dos 69 dólares, depois de o Irão ter sinalizado que poderá vir a permitir o acesso aos inspectores da AIEA, reduzindo assim os receios de interrup

19 de Maio de 2006 às 16:57
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O preço do barril de petróleo seguia a desvalorizar mais de 1% nos mercados internacionais, e a cotar abaixo dos 69 dólares, depois de o Irão ter sinalizado que poderá vir a permitir o acesso aos inspectores da AIEA, reduzindo assim os receios de interrupção de fornecimento de crude por parte do quarto maior produtor do mundo.

Ali Larijani, o negociador iraniano para as questões nucleares, afirmou que teve uma reunião «positiva» com El Baradei, presidente da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), acerca do seu programa de energia nuclear.

Segundo Peter Beutel, presidente da consultora de energia Cameron Hanover, Larijani afirmou que «o Irão pretende deixar entrar os inspectores» da AIEA.

Estas declarações levavam o West Texas Intermediate (WTI) [cl1], transaccionado em Nova Iorque, a recuar 1,44% para os 68,45 dólares, enquanto que o barril de «brent» [co1], negociado em Londres, também quebrava a barreira dos 69 dólares, cotando-se nos 68,53 dólares, com uma desvalorização de 1,64%.

A pressionar as cotações do petróleo estava também o facto de o representante do Irão na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter afirmado que o cartel não deverá reduzir a sua produção no terceiro trimestre.

Na reunião do próximo dia 1 de Junho na Venezuela, a OPEP deverá manter as quotas de produção inalteradas nos 28 milhões de barris por dia, afirmou Hossein Kazempour Ardebili, o representante do país que fornece cerca de 40% do petróleo mundial.

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