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Moody's sobe 'rating' da Brisa Concessão Rodoviária para A3 com perspetiva estável

A agência subiu, a 17 de novembro, o 'rating' de Portugal de 'Baa2' para 'A3', mas baixou a perspetiva de positiva para estável, anunciou em comunicado.

A venda de 81,1% da Brisa por parte do grupo José de Mello e do fundo Arcus é um dos negócios do ano em Portugal.
Mariline Alves
21 de Novembro de 2023 às 22:10
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A Moody's subiu o 'rating' da Brisa Concessão Rodoviária (BCR) para A3, com perspetiva ('outlook') estável, depois de ter colocado a notação de Portugal no mesmo nível, adiantou, em comunicado.

A agência de 'rating' referiu que tinha esta terça-feira subido a notação da empresa de Baa1 para A3, no que diz respeito à dívida garantida sénior e para (P)A3 de (P)Baa1 no que diz respeito ao programa EMTN ('euro medium-term note') da concessionária, tendo o 'outlook' (perspetiva) mudado de positivo para estável.

"A ação de 'rating' [notação] de hoje reconhece a remoção do constrangimento sobre a qualidade de crédito da BCR devido ao nível de 'rating' do Governo de Portugal, na sequência da subida do 'rating' soberano, em conjunto com a expectativa de que a BCR irá manter um forte desempenho financeiro", indicou a organização.

"A subida do 'rating' da BCR reflete ainda a expetativa da Moody's de que a empresa manterá a atual estrutura de financiamento e continuará a apresentar uma margem de manobra adequada face aos seus compromissos financeiros", explica.

A agência subiu, a 17 de novembro, o 'rating' de Portugal de 'Baa2' para 'A3', mas baixou a perspetiva de positiva para estável, anunciou em comunicado.

No relatório dessa ação de 'rating', a Moody's referiu que a subida de dois níveis na notação atribuída à dívida soberana portuguesa reflete os sustentados efeitos positivos, no médio prazo, "de uma série de reformas económicas e orçamentais, o desendividamento do setor privado" e o continuado "fortalecimento" do setor bancário.

A Moody's acentuou que as perspetivas de médio prazo para Portugal são sustentadas em investimentos públicos e privados significativos bem como pela implementação de reformas estruturais, assinalando para ambos os casos a associação ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

A Moody's referiu ainda que o crescimento da economia e os orçamentos a apontar para o equilíbrio indicam que "o peso da dívida vai continuar a cair a dos ritmos mais rápidos entre as economias avançadas", embora a partir de níveis elevados. 

 
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