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Jovem que ficou milionário à custa da bitcoin diz que moeda digital "morreu"
Erik Finman começou a comprar bitcoins aos 12 anos e tornou-se milionário quando a moeda alcançou um máximo de 20 mil dólares, há um ano. Mas, agora, o jovem investidor alerta que a divisa digital "morreu".
Erik Finman, um jovem que se tornou milionário à custa da bitcoin quando a moeda tocou há um ano um máximo de 20 mil dólares, defende que a divisa digital pode estar perto do seu fim. Isto num ano marcado por perdas acentuadas no mercado das criptomoedas.
"A bitcoin morreu. Está demasiado fragmentada. Há imensas disputas internas. Não penso que [a moeda digital] vai durar", afirmou Finman ao MarketWatch. "Ainda poderá ter um ou dois ‘bull market’, mas, no longo prazo, está morta", defendeu.
O adolescente começou aos 12 anos a comprar a bitcoin com dinheiro oferecido pela avó, tendo conseguido "transformar" 1.000 euros em mais de 4 milhões de dólares quando a moeda alcançou um máximo de 20 mil dólares em Dezembro do ano passado.
Mas agora alerta os investidores de que "pôr os ovos todos no mesmo cesto é um erro", dizendo que a moeda terá uma "vida limitada". Este aviso não deverá surpreender o mercado, depois de Finman ter afirmado, em Janeiro, à CNBC, que podia dizer com "quase toda a certeza que as criptomoedas acabariam mal".
A bitcoin está a subir 2,95% para 3.250,07 dólares. Mas, desde o início do ano, já perde mais de 76%, afastando-se cada vez mais do seu pico.
Além da bitcoin, o jovem investidor considera também que a litecoin, a divisa criada por Charlie Lee, terá o mesmo destino. "A litecoin já está morta há algum tempo", disse. A moeda perde 81,18% desde o arranque do ano.
Entre as divisas que têm mais hipóteses de sobreviver, Finman destaca a ethereum e a ZCash, acrescentando que a bitcoin cash, uma variação da bitcoin, tem uma "boa tecnologia, mas os programadores fizeram um mau trabalho em termos de ‘marketing’".