O regulador de mercado dos EUA, Securities and Exchange Commission (SEC), acusou o ex-jogador do NY Giants, Will Allen, de operar um esquema Ponzi. O negócio fraudulento angariou mais de 31 milhões de dólares (28,58 milhões de euros), afirma o SEC na acusação, divulgada esta terça-feira.

Allen e a sua mulher Susan Daub geriam um negócio de empréstimos a jogadores, com o nome Capital Financial. Convenciam os investidores a emprestar dinheiro a jogadores, prometendo um retorno de 18%. Contudo, segundo a acusação, grande parte do dinheiro não chegava a ser emprestado aos jogadores e servia para pagar os juros prometidos.

Alan e Daub terão recebido de volta apenas 13 milhões referentes aos empréstimos aos jogadores, mas pagaram 20 milhões aos investidores. O dinheiro dos próprios investidores terá sido usado para colmatar a diferença, acusa o SEC, na queixa que deu entrada dia 1 de Abril no tribunal de Boston. A acusação afirma ainda que Will Alen angariou 31,7 milhões de dólares dos investidores, mas emprestou apenas 18 milhões de dólares aos atletas.

"Os arguidos convenceram os investidores a emprestar dinheiro a atletas, mas nós alegamos que não foi para isso que uma grande porção do dinheiro foi utilizada. Como em qualquer esquema Ponzi, a aparência de um investimento de sucesso era apenas uma ilusão baseada em mentiras", disse Paul Levenson, director da delegação do SEC em Boston, em comunicado.