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Os principais desenvolvimentos de quarta-feira, ao minuto

Acompanhe aqui minuto a minuto o conflito na Ucrânia e o impacto nos mercados.

Lusa_EPA/reuters
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Dia começa com explosões em Kiev
As forças russas estarão a intensificar os bombardeamentos em Kiev, tendo-se ouvido explosões durante a madrugada, depois de Moscovo ter anunciado um cessar-fogo para esta quarta-feira, de forma a abrir os corredores humanitários em Kiev, Khatkiv, Mariupol e outras cidades ucranianas alvos de ataque.

No entanto, no Twitter, o Ministério da Defesa britânico assegurou que a artilharia aérea da Ucrânia "teve sucesso contra os modernos aviões de combate da Rússia".


"Os combates na região de Kiev continuam, porém com as forças russas não conseguiram realizar avanços significativos", escreveu o representante do governo de Londres em outro tweet.

Em outra publicação, o Ministério da Defesa do Reino Unido alertou, no entanto que as cidades de Kharkiv, Chernihiv, Sumy e Mariupol permanecem "cercadas pelas forças russas e continuam a sofrer bombardeamentos pesados por parte dos russos".

Às 7:00 horas arrancou um novo cessar-fogo acordado entre os dois países para permitir a saída de civis através de corredores humanitários. É a quarta tentava após a Rússia ter violado os anteriores acordos, atacando e levando à morte de civis ucranianos.
Especuladores aproveitam "bear market" na Europa. Bolsas no verde
Especuladores aproveitam 'bear market' na Europa. Bolsas no verde
Os futuros sobre os principais índices europeus apontam para um arranque de sessão no verde, à medida que especuladores aproveitam para comprar ações em queda, perspetivando ganhos futuros. Aproveitam assim "sell-off" generalizado que se vive no mercado na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 2,1%. As ações europeias estão sob pressão este ano, com a guerra na Ucrânia a fazer subir os preços das matérias-primas, alimentando o medo dos investidores de que a inflação permaneça elevada enquanto a economia abranda.

O Stoxx 600, o "benchmark" europeu por excelência caiu na segunda-feira em "bear market", registando uma queda de 20% face ao pico alcançado em janeiro.

"Ainda gostamos de ter exposição a ações, onde vemos alguns retornos potenciais nos próximos 12 meses", frisou Frederique Carrier, chefe de estratégia de investimento na RBC Wealth Management, em declarações à Bloomberg TV.

A estratega explicou que os investidores devem apostar em ações que paguem dividendos. Em termos de setores, a atenção dos 'players' deve virar-se para a defesa, saúde e energia.

Na Ásia, os principais índices terminaram a sessão no vermelho, tendo o Topix derrapado 0,055% e o Nikkei caido 0,30%. Em Hong Kong, o Hang Seng mergulhou 1,08%, enquanto Xangai desceu 1,13%. Na Rússia, a bolsa de Moscovo volta a abrir esta quarta-feira, mas apenas à negociação de rublo.
Fitch desce ainda mais "rating" da Rússia e avisa para "default" iminente
Fitch desce ainda mais 'rating' da Rússia e avisa para 'default' iminente
O "rating" da Rússia está em queda livre. O país está a ser alvo de sucessivos cortes na notação financeira por parte das principais agências internacionais, sendo que na noite passada foi a vez da Fitch anunciar nova revisão em baixa.

"A Fitch Ratings decidiu rever em baixa o rating de longo prazo em moeda estrangeira da Rússiapara 'C', do anterior nível 'B'. O 'rating C' reflete a visão da Fitch de que o incumprimento soberano está iminente", explica o relatório da agência.

No domingo passado, também a Moody's cortou a notação financeira da Rússia para Ca (de de B3), o segundo degrau mais baixo de sua escala de classificação, perante o agravamento do risco de "default".

O país está cada vez mais perto dos últimos níveis de classificação devido aos riscos associados às sanções económicas e financeiras implementadas a nível internacional devido à invasão da Ucrânia.
Brent no patamar dos 130 dólares
Brent no patamar dos 130 dólares
O petróleo segue em alta, a negociar no patamar nos 130 dólares, no caso do Brent e na fasquia dos 126 dólares no que toca ao West Texas Intermediate (WTI), depois de Joe Biden ter confirmado a intenção de suspender as importações do petróleo russo

A decisão da administração norte-americana foi seguida de um anúncio semelhante por parte de Boris Johnson no Reino Unido, que afirmou que Londres vai deixar de importar ouro negro russo até ao final do ano. Moscovo vai retaliar, tendo Vladimir Putin assinado a autorizar o Governo a proibir a exportação de produtos e matérias primas.

O Brent -- referência para as importações europeias -- sobe 1,98% para 130,51 dólares o barril, a par do WTI -- referência para o mercado norte-americano -- que aumenta 1,67%, com o barril a ser negociado nos 126,01 dólares.

Os contratos futuros em Nova Iorque subiram mais de 35% desde a invasão da Ucrânia há quase duas semanas, tendo renovado máximos de 2008 na terça-feira. A Rússia é um membro-chave da aliança OPEP+, alimentando a possibilidade da continuação do rali do petróleo.

Questionado pela Bloomberg TV sobre o facto de a Europa não alinhar em bloco com os planos de Joe Biden, o comentador habitual do canal, Jeffrey Halley, analista de mercado da Oanda Asia Pacific, explicou que "a Europa não segue o exemplo porque simplesmente não pode".

"[Esse fator] alivia alguma tensão nos mercados de petróleo. O Brent poderá consolidar-se entre 120 dólares e 130 dólares esta semana", acrescentou o analista.
Ouro perto de renovar máximos de sempre
Ouro perto de renovar máximos de sempre
Ouro está a um passo de renovar máximos históricos, após Joe Biden anunciar a proibição das importações de petróleo da Rússia. Os investidores estão ainda a ser motivados a virarem-se para este ativo refúgio, à medida que as preocupações com a inflação e o abrandamento económico aumentam.

O "metal amarelo" está a valorizar 0,29% para 2.044,36 dólares a onça. O ouro ganhou 12% desde o início deste ano e aproxima-se cada vez mais do recorde de 2.072,50 dólares tocado em agosto de 2020.

Também a prata, a platina e o paládio seguem esta tendência positiva, estando os dois primeiros metais perto de bater um nível que não era visto desde junho.

O impacto da guerra na Ucrânia e as sanções contra a Rússia refletiram-se nas matérias-primas, tendo o Commodities Bloomberg Index renovado máximos de 2009 em fevereiro.

Os analistas do Citigroup acreditam, numa nota de "research" publicada ontem e citada pela Bloomberg, que o ouro pode alcançar os 2.215 dólares nos próximos três meses, mantendo-se em alta no resto do ano, já que "os mercados financeiros lidam com a crescente inflação, incerteza geopolítica e riscos de recessão".
Rublo tomba 8% na reabertura da negociação em Moscovo
Rublo tomba 8% na reabertura da negociação em Moscovo
O rublo tomba na reabertura à negociação na bolsa de Moscovo. Pela primeira vez esta semana (e após o maior período de sempre fechada), os "traders" locais estão a ter oportunidade de reagir aos desenvolvimentos nas sanções à Rússia.

A moeda russa afunda 11% contra a par norte-americana para 117,355 dólares. A perda anual aumenta assim até aos 40%, o pior desempenho no mercado cambial global. Já nos mercados internacionais, o rublo perde 4% para 133,881 dólares.

"O rublo está sob forte pressão no seguimento de um novo batalhão de sanções", explica Piotr Matys, analista da InTouch Capital Markets, em declarações à Bloomberg. "Há claramente falta de liquidez apropriada no mercado".

Na Ásia, o rublo havia também caído para um mínimo histórico de 20,5718 por yuan na semana passada. Este tombo levou mesmo à suspensão temporária da negociação do par.

O banco central da Rússia já tomou uma série de medidas para apoiar a moeda. Esta semana decidiu proibir temporariamente os bancos de venderem dinheiro vivo a cidadãos que ainda não têm contas em moeda estrangeira. No mês passado, o banco central mais do que duplicou a taxa de juro diretora para 20%.

Dada a elevada incerteza, a perspetiva de recuperação poderá estar relacionada apenas com correções. "Do ponto de vista de um especulador, vender o rublo agora pode ser o mesmo que chegar tarde à festa", disse Matt Simpson, analista de mercado sénior do City Index à Bloomberg. "Reabrir o mercado 'onshore' é um ato de confiança que não é ideal para um cenário de mínimos", acrescenta.

Noutras moedas, o índice do dólar da Bloomberg -- que compara a "nota verde" com 16 divisas rivais -- está a desvalorizar 0,28% para 98,75 pontos. Já o euro está a ganhar 0,46% para 1,0950 dólares, estando a um passo de voltar à linha psicológica de 1,10 dólares.
Juros sem tendência definida na zona euro
Juros sem tendência definida na zona euro
Os juros sobre as dívidas soberanas negoceiam sem tendência definida na zona euro, num dia em que os investidores parecem apresentar sinais de se estarem a virar para o mercado de ações, de forma a aproveitar as quedas de vários títulos para depois obterem ganhos com as correções.

A "yield" das bunds alemãs com maturidade a dez anos -- referência para o mercado europeu -- está a subir 2,1 pontos base para 0,125%, estando por isso em território positivo. Desde o dia 31 de janeiro que os juros da dívida alemã a dez anos têm intercalado entre terreno positivo e negativo, como não era visto desde 2019.

Em Espanha, a "yield" das obrigações a dez anos sobe 0,6 pontos base para 1,055%. Já em Itália há um alívio de 0,5 pontos base para 1,588% nas taxas a esse prazo. A tendência é seguida por Portugal, cuja os juros sobre a dívida soberana com a mesma maturidade estão a descer 0,1 pontos base para 0,915%.
Europa no verde à espera do BCE
Europa no verde à espera do BCE
Uma maré de otimismo invadiu a Europa levando as principais praças europeias a negociar no verde. O Stoxx 600 terminou um ciclo de quatro dias de perdas, durante os quais caiu em "bear market"-- com uma queda de 20% face ao pico de janeiro -- para abrir no verde, estando agora a valorizar 2,57% para 426,08 pontos.

Dos 20 setores que compõe o "benchmark" europeu, apenas "oil & gas" (-0,82%) e o setor dos recursos básicos (-1,08%) estão no vermelho. Banca (4,74%) e setor automóvel (4,55%) lideram os ganhos.

Nas restantes praças europeias, Frankfurt lidera os ganhos com um disparo de 4,01%, seguida de Milão (3,74%) e acompanhada de Paris (3,73%). Madrid soma 3,28%, Amesterdão sobe 2,81%, enquanto, por cá, Lisboa é a bolsa com a subida mais tímida (1,63%), puxada sobretudo pelo BCP que arrancou a sessão a disparar mais de 5%, dando continuidade aos ganhos da sessão anterior e acompanhando assim os pares europeus.

Esta onda de otimismo surge enquanto os investidores aguardam a reunião do Banco Central Europeu marcada para esta quinta-feira para perceberem melhor como acontecerá a redução do programa de compra de ativos, enquanto neste mesmo dia Bruxelas irá anunciar uma emissão conjunta de dívida para amortecer as consequências económicas da guerra, de acordo com a Bloomberg.

"As coisas podem piorar antes de melhorar", alertou o estratega do Barclays, Emmanuel Cau, numa nota de "research" citada pela Bloombrg. "No entanto, aconselhamos os investidores a agir racionalmente e a equilibrar os riscos de queda a curto prazo com oportunidades a longo prazo, que geralmente surgem de deslocações de mercado."
UE expulsa três bancos bielorrussos do SWIFT. Clarifica sanções às criptomoedas
O Conselho da União Europeia aprovou uma nova lista de sanções, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, de acordo com a página do Twitter da presidência francesa deste mesmo organismo.

De acordo com a publicação, os Estados membros deliberaram expulsar três bancos bielorrussos do sistema SWIFT e clarificaram como devem ser aplicadas as sanções ao mercado das criptomoedas, assim como quais os bens e tecnologias que não podem ser exportados.



Leia a notícia completa aqui.
Rússia diz que não quer derrubar governo da Ucrânia

Maria Zakharova, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) da Rússia, disse esta quarta-feira que Moscovo não tem intenções de derrubar o governo da Ucrânia. Em declarações citadas pela agência Reuters, esta porta-voz do MNE prestou declarações à imprensa internacional. 


Zakharova avançou também que o Kremlin pretende atingir o seu objetivo de garantir o estatuto neutro da Ucrânia através de "conversações" com o governo de Volodymyr Zelensky.  


No mesmo briefing, a porta-voz do MNE russo indicou que a Rússia espera conseguir fazer alguns progressos na próxima ronda de conversações com a Ucrânia. 

Estas afirmações do ministério russo contrastam com as declarações de Vladimir Putin, no dia a seguir à invasão da Ucrânia, em que instou os militares ucranianos a tomar o poder no país. "Tomem o poder nas vossas mãos, será mais fácil para nós chegarmos a um acordo", afirmou Putin na altura.

Chefe da IAEA preocupado com trabalhadores sem descanso em Chernobyl

O chefe da Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA, na sigla em inglês) apelou às forças russas que estão efetivamente no controlo da central nuclear de Chernobyl, no norte da Ucrânia, para permitirem aos trabalhadores descansarem.


Em comunicado, Rafael Grossi explica que as autoridades ucranianas lhe indicaram que o mesmo grupo de aproximadamente 210 trabalhadores tem estado de serviço, de forma constante, nas últimas duas semanas.

O responsável afirma, por isso, estar seriamente preocupado com a situação de 'stress' que os funcionários enfrentam, pelo que insistiu na necessidade de poderem descansar e trabalhar em turnos regulares, sublinhando que tal é também crucial para a segurança global da central.

Segundo Rafael Grossi, a transmissão remota de dados dos sistemas de monitorização de segurança da central nuclear para a IAEA perdeu-se.

Os soldados russos entraram no palco do pior desastre nuclear do mundo, ocorrido em 1986, apenas horas depois de Moscovo ter invadido a Ucrânia.

Governo lança plataforma "Portugal for Ukraine" para ajudar ucranianos
O Governo português anunciou o lançamento da plataforma "Portugal for Ukraine", que visa congregar todas as respostas e ações em curso tendo em vista o apoio a pessoas deslocadas da Ucrânia, dentro e fora de Portugal.

Contém informação e contactos para apoio relacionados com a vinda para Portugal, transporte, documentação, emprego e formação, educação, saúde e habitação.

A plataforma permitirá a consulta das várias iniciativas que estão a ser levadas a cabo pelas diferentes áreas governativas com responsabilidade em matéria de acolhimento e integração, facilitando o acesso à informação por parte do utilizador, e permitindo que os mesmos possam preparar a sua viagem até Portugal.

Portugal for Ukraine inclui ainda uma lista de perguntas e respostas que contêm informações gerais e informação útil sobre a vinda para Portugal e o acolhimento no país, incluindo um questionário automatizado que direciona o pedido/oferta de ajuda para a entidade melhor preparada para dar resposta ao problema apresentado.

"Portugal tem seguido de forma próxima e atenta a evolução da situação na Ucrânia, em estreita articulação com os parceiros da NATO e da União Europeia, participando de forma ativa e solidária nos esforços internacionais para apoiar a saída de cidadãos ucranianos e lusodescendentes e acolher todos aqueles que escolham o nosso país como destino", refere o Governo em comunicado.

Preço do gás natural tomba 19% na Europa. Petróleo a aliviar
Preço do gás natural tomba 19% na Europa. Petróleo a aliviar

O ‘benchmark’ do gás natural no mercado europeu está a desvalorizar significativamente, depois dos aumentos registados desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. Esta manhã, a referência do gás natural negociado em Amesterdão chegou a cair quase 21% e, nesta altura, está a desvalorizar 19,02% para 173,750 euros por megawatt/hora. 


Estes valores comparam com o valor recorde de 345 euros por megawatt/hora registado por breves momentos na segunda-feira, quando o gás natural disparou mais de 79%. 


Segundo os analistas consultados pela Bloomberg, este recuo do gás natural estará ligado ao facto de os ‘traders’ estarem a pesar a relutância da Europa a aplicar sanções à Rússia, nomeadamente no gás natural.


"A Comissão Europeia, após o anúncio de ontem, não está a mostrar interesse em sanções às importações de petróleo e gás e isso terá aliviado ainda mais as preocupações de alguma ação de retaliação por parte da Rússia", disse Tom Marzec-Manser, líder da área de analítica de gás da ICIS em Londres. De acordo com este analista, "o mercado já descontou a possibilidade de uma disrupção no fornecimento de gás vindo da Rússia". 


O gás natural não é o único que está a desvalorizar, já que também o petróleo está a aliviar. Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI) está a desvalorizar 3,23%, com o barril a negociar nos 119,71 dólares. Já o Brent do Mar do Norte está a recuar 2,9% em Londres, com o barril a cotar nos 124,27 dólares. 


Já no que diz respeito à eletricidade, mais concretamente ao mercado ibérico, o OMIE aponta que, esta quinta-feira, dia 10, a energia custará 369,75 euros/MWh. A hora mais cara será às 21h, quando será atingido um valor de 430,01 euros.

Erdogan espera que negociações entre MNE na Turquia abram a porta a cessar-fogo permanente

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que espera que o encontro entre os ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia e da Ucrânia, que vai ter lugar na Turquia, "abra a porta a um cessar-fogo permanente".

Sergei Lavrov e Dimitro Kuleba acordaram encetar conversações pela primeira vez desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, estando a reunião entre os chefes de diplomacia russo e ucraniano, marcado para quinta-feira na cidade costeira turca de de Antalya.

Apesar das expetativas manifestadas por Erdogan - reproduzidas pela BBC - não é claro que tipo de progressos pode alcançar, já que o Presidente russo insistiu que vai continuar a perseguir os seus objetivos seja por via de negociações ou de ações militares.

A Turquia é membro da NATO, mas o seu Presidente tem tido uma posição distinta dos países ocidentais no que toca à invasão russa. Se, por um lado, deixou claro que Ancara não aceita o que está a acontecer com os ucranianos, por outro, considera que as sanções "se tornaram quase numa caça às bruxas contra o povo, a literatura, os estudantes e os artistas russos". Erdogan deu o exemplo "ridículo" da Filarmónica de Munique que afastou Valéry Gergiev, renomado maestro apoiante de Putin.

Reino Unido apreende jacto privado por suspeitas de ligação ao magnata russo Eugene Shvidler

Um jacto privado foi travado na terça-feira no aeroporto de Farnborough, no sul de Inglaterra, horas antes de voar para o Dubai, devido à suspeita de que estará ligado ao magnata russo do petróleo Eugene Shvidler.

Segundo a Bloomberg, a aeronave foi apreendida depois de o secretário para os Transportes britânico, Grant Shapps, ter dado luz verde a uma investigação à sua eventual ligação ao bilionário russo. 

Eugene Shvidler fez fortuna no petróleo com a privatização da indústria na Rússia e mantém relações próximas com o oligarca Roman Abramovich e o seu círculo, de acordo com a agência financeira.

As mais recentes sanções impostas pelo Reino Unido, em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia, abrangem aeronaves detidas, operadas ou fretadas por pessoas relacionadas com a Rússia ou determinados indivíduos.

Fonte conhecedora do caso indicou esta quarta-feira à Bloomberg que muito provavelmente o jacto não tem qualquer ligação a Shvidler, mas que Londres quer ter a certeza, dado que a propriedade de aeronaves privadas é, por norma, difícil de apurar dado o envolvimento de terceiras partes.


Prioridade de fornecimento de cereais deve ir para fabrico de pão no mercado interno, diz PM russo
A Rússia tem de dar prioridade ao fornecimento de cereais para o fabrico de pão para o mercado doméstico, em detrimento dos destinos de exportação, afirmou, esta quarta-feira, o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, durante o anúncio de medidas para apoiar a economia em face das sanções internacionais impostas por causa da invasão da Ucrânia por parte de Moscovo.

"Isto é importante para manter o mercado dos alimentos em equilíbrio. Estamos a monitorizar de perto os preços dos bens de primeira necessidade, como comida, incluindo o pão", afirmou, num encontro governamental, citado pela agência Reuters.

"Os cereais russos estão com boa procura por parte do exterior e o seu preço está a aumentar. Dito isto, é preciso fornecer as matérias-primas necessárias em primeiro lugar à indústria de panificação nacional", sustentou.
Ucrânia pede cessar-fogo para reparações urgentes em Chernobyl
Ucrânia pede cessar-fogo para reparações urgentes em Chernobyl
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, pediu, esta quarta-feira, à Rússia para aceitar um cessar-fogo temporário para permitir que sejam feitas reparações urgentes na antiga central nuclear de Chernobyl, alertando que o corte no fornecimento de eletricidade pode levar a riscos de fuga de radiação.

Os geradores a diesel de reserva têm capacidade para alimentar a central por um período de 48 horas, pelo que, "depois disso, os sistemas de arrefecimento da instalação de armazenamento de combustível nuclear usado vão parar, tornando iminentes fugas de radiação", escreveu Dmytro Kuleba, na rede social Twitter.

O alerta surge depois de a Energoatom, empresa estatal que gere as centrais nucleares da Ucrânia, ter advertido que uma fuga poderia resultar "numa nuvem radioativa" passível de ser transportada pelo vento para outras regiões do país, assim como para a Bielorússia e para Rússia até mesmo outros pontos da Europa.

A Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA, na sigla em inglês) procurou entretanto acalmar os receios, divulgando um comunicado em que sustenta que "devido ao tempo que volveu desde o acidente de Chernobyl, em 1986, a carga de calor do tanque de armazenamento de combustível usado e o volume de água refrigerada nele contido é suficiente para manter a remoção eficaz do calor sem necessidade de fornecimento elétrico".
Wall Street recupera o fôlego depois de quatro sessões em queda
Após quatro sessões consecutivas no vermelho, as bolsas de Wall Street arrancaram a sessão desta quarta-feira em recuperação, seguindo a tendência das praças europeias.

Nos primeiros minutos da negociação, o índice industrial Dow Jones avançava 0,70% para 227,78 pontos, o Standard & Poor’s 500 subia 1,26%% para 4.223,10 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite registava uma valorização de 2,49% para 13.113,70 pontos.

As gigantes tecnológicas Apple, Amazon, Alphabet, Meta, Microsoft e Tesla estavam todas com subidas superiores a 2% e também os bancos tiveram um bom arranque, com o setor a avançar 4,80%, depois de, no último mês, já ter cedido mais de 14,5%.

"Estamos num período de extrema incerteza em várias frentes - Ucrânia, energia, taxas de juros e economia", afirmou Sean O'Hara, presidente da Pacer ETFs, citada pela Reuters. "Quando juntamos tudo isto, não surpreende que um dia se ache que vai correr tudo bem e, no dia seguinte, já pensemos que não vai dar certo."
Fecho dos 850 restaurantes na Rússia vai custar 50 milhões por mês à McDonald's
Fecho dos 850 restaurantes na Rússia vai custar 50 milhões por mês à McDonald's
O encerramento temporário dos 847 restaurantes na Rússia vai custar à McDonald's aproximadamente 50 milhões de dólares por mês.

A estimativa foi facultada pela própria cadeia de 'fast food', esta quarta-feira, de acordo com a agência Reuters.

A McDonald's anunciou, esta terça-feira, o encerramento temporário dos seus restaurantes e a suspensão das operações na Rússia, numa decisão que surge depois de ter estado debaixo de fogo por manter a atividade no país após a invasão da Ucrânia por parte de Moscovo.

Numa carta enderaçada aos 62 mil funcionários, o CEO, Chris Kempczinski, garantiu que, no entanto, que a McDonald's vai continuar a pagar os salários na íntegra.
Petróleo afunda mais de 6%
Petróleo afunda mais de 6%

Os preços do "ouro negro" seguem em queda na sessão desta quarta-feira, a corrigir dos máximos de 14 anos atingidos nos últimos dias. O mercado está a fazer uma pausa para digerir as consequências do anúncio dos EUA de proibição das importações de energia russa.

 

Também o Reino Unido deixará de comprar crude russo faseadamente até ao final do ano e a UE quer reduzir em dois terços a dependência de gás daquele país.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a cair 6,81% para 119,26 dólares por barril, depois de ontem ter tocado nos 133,15 dólares, muito perto dos máximos históricos de 147,5 dólares atingidos a 11 de julho de 2008.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, recua 6,02% para 116,25 dólares por barril. Na sessão de ontem chegou a negociar nos 129,44 dólares.

Euro recupera e soma 1,34%. Rublo volta à negociação em Moscovo
Euro recupera e soma 1,34%. Rublo volta à negociação em Moscovo

O euro ganhou terreno na sessão desta quarta-feira, depois de ter atingido um valor mínimo face ao dólar, caindo abaixo dos 1,09 dólares no início da semana. Nesta altura, a moeda única está a valorizar 1,34% face ao dólar norte-americano para 1,1045 dólares. 


A tendência de subida do euro está também a contagiar a libra esterlina, que valoriza 0,43% face ao dólar para 1,3158 dólares. 


Ainda no mercado de câmbio da Europa, o rublo voltou esta quarta-feira à negociação, após as fortes quedas dos últimos dia, na sequência da invasão à Ucrânia. Assim, a moeda russa recuou 5,99% face ao dólar; são necessários 135,8 rublos para um dólar.


Por sua vez, o dólar norte-americano está a cair 0,94% perante um cabaz composto por divisas rivais, naquela que é a segunda sessão de quedas desta moeda. 

Metais preciosos a aliviar. Anglo-russa Polymetals dispara 59%
Metais preciosos a aliviar. Anglo-russa Polymetals dispara 59%

Com as bolsas europeias a recuperar, os investidores estão a demonstrar um menor  apetite por ativos-refúgio, como é o caso dos metais preciosos. Assim, ativos como o ouro, a prata ou o paládio estão a desvalorizar após as subidas das últimas sessões. 


Assim, o ouro está a cair 2,72% nesta altura, com a onça a negociar nos 1.995,06 dólares. Ainda assim, este metal chegou a subir 0,41% na sessão desta quarta-feira, tocando nos 2.059,16 dólares. 


Na prata, por exemplo, verifica-se uma descida de 1,45% para 26,02 dólares por onça, enquanto a platina cai 4,8% (1.101,74 dólares) ou o paládio, que tomba 3,55% (3.059,16 dólares).


"Estamos a ver um grande recuo nos metais preciosos a meio desta semana, em linha com a recuperação mais alargada que estamos a ver nos mercados", comenta Craig Erlam, analista senior da Oanda para o Reino Unido e EMEA. "É claro que a esperança de que as negociações [entre Rússia e Ucrânia] avancem está por trás destas mudanças, tendo em conta o rali das semanas recentes." 


"Só tenho dúvidas é sobre se não será um pouco prematuro", acautela este analista. "Obviamente que é um primeiro passo importante e poderá ser o tipo de concessão que põe a bola a mexer mas poderá contar para nada caso a Rússia não esteja no espírito de fazer cedências. Podemos ver estas movimentações a reverter rapidamente perante sinais de que as conversações não estão a avançar", antecipa. 


Enquanto isso, algumas empresas do setor dos metais estão a valorizar significativamente. É este o caso da empresa anglo-russa Polymetals, que está a recuperar dos tombos da sessão anterior. As ações da empresa estão a disparar 58% para 145,70 pence em Londres. Na sessão desta terça-feira, as ações da Polymetals fecharam a cair 47%. 

Bolsas europeias registam maior subida dos últimos dois anos

As bolsas europeias regressaram às subidas, a corrigirem das fortes quedas das últimas sessões, numa altura em que os investidores consideram que os riscos decorrentes da guerra na Ucrânia já foram descontados nas cotações, pelo menos por agora.

 

O Stoxx 600 fechou a somar 4,19%, para se estabelecer nos 432,37 pontos, naquele que foi o maior ganho dos últimos dois anos.

 

A ajudar esteve o facto de um assistente do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky ter dito que a Ucrânia está aberta a discutir a ideia de neutralidade política com a Rússia, isto caso lhe sejam dadas garantias de segurança.

 

As cotadas do setor automóvel e dos bens de consumo lideraram os ganhos, ao passo que os títulos da energia e setor mineiro sobressaíram do lado das perdas.

 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 7,9%, o francês CAC-40 valorizou 7,1%, o italiano FTSEMIB ganhou 6,9%, o britânico FTSE 100 subiu 3,3% e o espanhol IBEX 35 pulou 4,9%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 4,8%.

Petróleo afunda mais de 17% após abertura de Zelensky a solução diplomática

Os preços do "ouro negro" estão a intensificar o movimento de queda, depois de um conselheiro de topo do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky ter dito que a Ucrânia está aberta a discutir a ideia de neutralidade política com a Rússia, isto caso lhe sejam dadas garantias de segurança.

 

"A Ucrânia está aberta a debater a exigência russa de neutralidade, desde que não tenha de abrir mão de ‘um único centímetro’ do seu território, declarou à Bloomberg TV um conselheiro de política externa de Zelensky. "Estamos preparados para uma solução diplomática", sublinhou Ihor Zhovkva.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, afundou 17,49% para 105,60 dólares por barril assim que esta notícia foi divulgada, estando agora a recuar 12,57% para 111,89 dólares.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, recua 11,71% para 109,22 dólares por barril, mas mergulhou 16,22% para 103,63 dólares quando se soube desta abertura de Zelensky a uma solução diplomática no conflito com a Rússia.
Zelensky diz que só negociações com Putin podem acabar com a guerra
Zelensky diz que só negociações com Putin podem acabar com a guerra

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reiterou esta quarta-feira que está disposto a ponderar algumas concessões para acabar com o conflito na Ucrânia – uma posição que tem defendido desde o início da invasão russa –, mas sublinhando que não permitirá que o seu país seja "atraiçoado".

 

Em declarações à Bild TV, Zelensky disse que "o outro lado tem também de estar disposto a fazer concessões – e é por isso que lhes chamamos soluções de compromisso". Disse, contudo, que ainda não se pode falar de pormenores.

 

Zelensky acrescentou que não houve um contacto direto com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, e que "só depois de conversações diretas entre os dois presidentes é que se pode acabar com a guerra".

 

Leia mais aqui.

Casa Branca adverte que Rússia pode usar armas químicas na Ucrânia

A Casa Branca alertou esta quarta-feira para a possibilidade de a Rússia poder usar armas químicas na Ucrânia ou fabricar uma "operação de bandeira falsa" para as usar.

 

Jen Psaki, secretária de imprensa da Casa Branca, dizendo ser falsa a afirmação da Rússia de que os EUAA estão a desenvolver armas químicas na Ucrânia, publicou um tweet onde diz: "Agora que a Rússia fez estas declarações falsas, e a China aparentemente apoiou esta propaganda, devemos todos estar atentos à possibilidade de a ússia usar armas químicas ou biológicas na Ucrânia, ou criar uma operação de bandeira falsa para as usar. É um padrão claro".

Moody's prevê abrandamento do PIB mundial devido a catástrofe económica russa
Moody's prevê abrandamento do PIB mundial devido a catástrofe económica russa
A agência de notação financeira Moody's disse hoje que prevê um abrandamento do PIB mundial devido à "catástrofe económica" na Rússia causada pelas sanções do Ocidente pela invasão da Ucrânia.

Segundo uma equipa da Moody's que analisou, num encontro virtual, o impacto macroeconómico da guerra na Europa de Leste, o crescimento económico global deverá cair para 3,4% este ano ou, na pior das hipóteses, para 2%, quando a previsão anterior, em fevereiro, era de 4%.

Este cenário considera a possibilidade de a Rússia ocupar grande parte da Ucrânia e de que as tensões militares diminuam num ano, que a economia e o sistema financeiro russos fiquem isolados do resto do mundo e que as exportações russas de petróleo sejam reduzidas para 1,5 milhões de barris por dia.

Se assim for, a Moody's acredita que a economia russa vá contrair 13,5% este ano, mas a agência indica que um "longo conflito" poderá levar a uma queda de 24%, o que aconteceria se houvesse uma invasão total da Ucrânia que levaria a sanções maiores como o corte das exportações do crude em até 3,5 milhões de barris por dia, causando grande "turbulência" nas cadeias globais de abastecimento.

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Centrais nucleares controladas pelos russos deixaram de transmitir dados
A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) denunciou esta quarta-feira o corte repentino na transmissão remota de dados dos seus sistemas de vigilância nas centrais nucleares ucranianas de Chernobyl e Zaporozhye, ambas controladas pelas forças militares russas.

O diretor-geral desta agência, Rafael Grossi, manifestou a sua "preocupação com a interrupção repentina destes fluxos de dados para a sede da AIEA em Viena". Em comunicado, a agência explicou que desconhece o motivo para esta interrupção.

Em ambas as instalações, há uma grande quantidade de material nuclear na forma de combustível nuclear, além de outros tipos de materiais atómicos, noticia a agência EFE.

A AIEA continua a receber dados remotamente de outras instalações nucleares ucranianas, incluindo as três centrais localizadas no ocidente do país, onde até agora quase não houve ataques por parte da Rússia.
Amazon suspende serviço de streaming Prime Video na Rússia
Amazon suspende serviço de streaming Prime Video na Rússia
A Amazon vai suspender o acesso ao serviço de streaming Prime Video na Rússia na sequência da guerra na Ucrânia, adiantou em comunicado a multinacional norte-americana de tecnologia.

A empresa sediada em Seattle, no estado norte-americano de Washington, também anunciou que está suspenso o envio de produtos a retalho para clientes na Rússia e na Bielorrússia. "[...] Não vamos aceitar mais clientes da AWS [plataforma da Amazon na nuvem] da Rússia e da Bielorrússia e vendedores terceirizados da Amazon", lê-se no comunicado.

A Amazon disse ainda que não vai aceitar mais pedidos do "New World", que é o único jogo de vídeo que vende de forma direta na Rússia.

"Como lembrete, ao contrário de alguns outros fornecedores de tecnologia dos Estados Unidos, a Amazon e AWS não têm centros de processamento de dados, infraestruturas ou escritórios na Rússia, e temos uma política de longa data de não fazer negócios com o Governo russo", é acrescentado.

No domingo, a Netflix anunciou a suspensão de todas as suas operações na Rússia, depois de outras empresas terem feito o mesmo nos últimos dias, como as tecnológicas Apple e Microsoft, os grupos de vestuário Inditex e Tendam ou as plataformas de transações financeiras Visa, Mastercard e American Express.

No ramo alimentar, também a McDonald's, Starbucks, Coca-Cola e PepsiCo seguiram os mesmos passos.
Emirados vão incentivar OPEP a aumentar produção de crude. EUA também pedem mais
Emirados vão incentivar OPEP a aumentar produção de crude. EUA também pedem mais
Os Emirados Árabes Unidos, um dos poucos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) com capacidade para aumentar atualmente a extração de crude, manifestou-se nesta terça-feira a favor de um aumento da produção, tendo adiantado que irá promover essa medida dentro da organização.

"Apoiamos o aumento da produção e vamos incentivar a OPEP a considerar níveis mais altos de produção", disse o embaixador do país árabe nos Estados Unidos, Yousef Al Otaiba, num breve comunicado.

A OPEP e 10 países independentes liderados pela Rússia (conhecidos como OPEP+) aplicaram desde agosto passado um aumento de produção de 400 mil barris por mês para atingirem os níveis anteriores à pandemia de covid-19, apesar da pressão dos países importadores para acelerar esse aumento. 

Segundo especialistas, a Arábia Saudita, os Emirados e Koweit são os únicos dos 13 membros da OPEP com capacidade de contribuir para um aumento maior.

A escassez de oferta no curto prazo – muito à conta do desinvestimento no setor durante a pandemia e também devido às metas globais para uma economia verde – tem levado a uma maior retirada de crude dos inventários, já que os produtores estão a bombear abaixo daquilo que as refinarias precisam. O que faz com que os preços subam ainda mais.

EUA também apelam a mais produção norte-americana

A secretária norte-americana da Energia, Jennifer Granholm, pediu nesta quarta-feira às companhias petrolíferas dos EUA para aumentarem a oferta de petróleo perante a emergência causada pela invasão russa da Ucrânia.

Falando na conferência anual de energia CERAWeek em Houston, Texas, Granholm enfatizou que o impacto dos altos preços do petróleo é "real e sério". "Neste momento de crise, precisamos de mais oferta e isso significa que vocês têm de produzir mais agora mesmo", assinalou.

Granholm manifestou a disponibilidade de a Administração Biden colaborar com o setor privado e destacou que a produção de crude pode ser aumentada "no curto prazo" enquanto se trabalha na transição para as energias limpas.

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