Ucrânia e Rússia voltam esta segunda-feira a tentar um acordo de paz. Durante o fim de semana, o principal negociador ucraniano, David Arakhamia, avançou que foi conseguido um acordo verbal entre as partes, acrescentando que Kiev aguarda confirmação por escrito. Por seu turno, o homólogo russo, Vladimir Medinsky garantiu que as negociações não avançaram o suficiente, sublinhando que a posição de Moscovo sobre a Crimeia e Donbass continua inalterada.

Os ministros das Finanças da zona euro vão encontrar-se numa reunião do Eurogrupo em que o principal tema será o impacto da guerra na Ucrânia. O encontro acontece numa altura em que vários líderes europeus pedem um reforço das sanções ao regime de Vladimir Putin no seguimento do massacre em Busha, onde foram encontradas em valas comuns mais de 400 mortos civis, após a retirada das tropas russas.  

O governador do Banco de Inglaterra, Andrew Bailey, participa numa conferência, com os investidores atentos a pistas sobre a política monetária no país. Também o membro do banco central Jon Cunliffe irá discursar noutro evento no mesmo dia.

A Turquia volta a centrar atenções, com a publicação de novos dados do índice de preços no consumidor. A taxa de inflação turca disparou 54,4% em fevereiro, o nível mais elevado desde 2002, e deverá ter continuado a acelerar devido aos efeitos da invasão da Rússia à Ucrânia nos preços das matérias-primas. As estimativas da Bloomberg apontam para que a inflação na Turquia tenha subida 61% em março.

Os combustíveis vão aliviar esta segunda-feira. Segundo as estimativas do Governo, com base em dados do mercado, os preços deverão registar uma descida na ordem dos 12 cêntimos por litro de gasóleo e de 4 cêntimos por litro de gasolina. Assim, o Executivo vai manter o ISP em ambos os combustíveis inalterado: o desconto temporário será, esta semana, de 4,7 cêntimos por litro de gasóleo e 3,7 cêntimos por litro de gasolina.