Notícia
Desemprego em mínimo de 2009 dá sessão de máximos a Wall Street
O optimismo ganhou força entre os investidores, com a queda da taxa de desemprego para 8,3%, um mínimo de 2009. Já os índices chegaram a máximos: o S&P 500 está a registar o melhor início desde 1989; o Dow Jones está em máximos de Maio de 2011; o Nasdaq tocou hoje num número que não registava desde 2000.
O Nasdaq foi o destaque da sessão de hoje ao alcançar um valor em que não tocava há mais de 11 anos. O índice tecnológico foi a figura principal numa sessão positiva para Wall Street.
O índice Nasdaq somou 1,61% para 2.905,66 pontos, chegando a um máximo desde Dezembro de 2000, já quando a bolha tecnológica estava a perder fulgor.
O Standard & Poor’s valorizou 1,46% para encerrar nos 1.344,90 pontos, a pontuação mais elevada desde Julho de 2011. O índice ganha há três dias seguidos. E, de acordo com a Bloomberg, regista o melhor avanço de um ano desde 1989, há 23 anos.
Por sua vez, o ganho do Dow Jones fixou-se em 1,23%, que levou o índice industrial para 12.862,23 pontos, neste caso para máximos de Maio de 2011.
Desemprego nos 8,3% impulsiona bolsas
O impulso para que as bolsas norte-americanas tivessem hoje ganho mais de 1% deveu-se, sobretudo, à divulgação da taxa de desemprego nos Estados Unidos. A taxa recuou para 8,3% em Dezembro, o valor mais baixo desde Fevereiro de 2009. Ao mesmo tempo, a economia norte-americana criou 243 mil postos de trabalho em Janeiro, o que superou as estimativas dos economistas.
Ao mesmo tempo, foi hoje divulgado que o sector dos serviços norte-americano cresceu mais do que o previsto em Janeiro. As encomendas à indústria dos EUA também progrediram.
Ao Negócios, Paulo Pinto Luís, do Barclays Wealt Advisory, indicou que os EUA "dão sinais de crescimento económico sustentado".
Os dados relativos ao emprego são, para Ron Florance, director de estratégia de investimento do Weels Fargo Private Bank, "espectaculares". "São números muito, muito fortes. Mostram que as empresas têm confiança", comentou o analista à Bloomberg.
Uma maior confiança num melhor desempenho da economia global conduz os investidores a apostarem em activos mais arriscados, na esperança de obter um maior retorno. As acções são um exemplo desse tipo de activos.
Apple em novo máximo histórico nos 460 dólares
Entre as empresas que mais aproveitaram essa procura estiveram as cotadas mais dependentes do comportamento do crescimento económico norte-americano.
A Catterpillar subiu mais de 3%, ao passo que os bancos marcaram variações mais expressivas. O Goldman Sachs subiu quase 4%, o Citigroup valorizou 4,85%, o Bank of America somou 5,23%.
Numa altura em que se fala numa nova bolha no sector tecnológico – com o Nasdaq a chegar aos referidos valores de 2000 –, a Apple alcançou um novo máximo histórico, um dia depois da entrega do prospecto para a chegada do Facebook à bolsa.
A empresa liderada por Tim Cook subiu hoje 1%, terminou nos 459,68 dólares mas ainda tocou nos 460 dólares, o valor mais alto de sempre para as suas acções.
O índice Nasdaq somou 1,61% para 2.905,66 pontos, chegando a um máximo desde Dezembro de 2000, já quando a bolha tecnológica estava a perder fulgor.
Por sua vez, o ganho do Dow Jones fixou-se em 1,23%, que levou o índice industrial para 12.862,23 pontos, neste caso para máximos de Maio de 2011.
Desemprego nos 8,3% impulsiona bolsas
O impulso para que as bolsas norte-americanas tivessem hoje ganho mais de 1% deveu-se, sobretudo, à divulgação da taxa de desemprego nos Estados Unidos. A taxa recuou para 8,3% em Dezembro, o valor mais baixo desde Fevereiro de 2009. Ao mesmo tempo, a economia norte-americana criou 243 mil postos de trabalho em Janeiro, o que superou as estimativas dos economistas.
Ao mesmo tempo, foi hoje divulgado que o sector dos serviços norte-americano cresceu mais do que o previsto em Janeiro. As encomendas à indústria dos EUA também progrediram.
Ao Negócios, Paulo Pinto Luís, do Barclays Wealt Advisory, indicou que os EUA "dão sinais de crescimento económico sustentado".
Os dados relativos ao emprego são, para Ron Florance, director de estratégia de investimento do Weels Fargo Private Bank, "espectaculares". "São números muito, muito fortes. Mostram que as empresas têm confiança", comentou o analista à Bloomberg.
Uma maior confiança num melhor desempenho da economia global conduz os investidores a apostarem em activos mais arriscados, na esperança de obter um maior retorno. As acções são um exemplo desse tipo de activos.
Apple em novo máximo histórico nos 460 dólares
Entre as empresas que mais aproveitaram essa procura estiveram as cotadas mais dependentes do comportamento do crescimento económico norte-americano.
A Catterpillar subiu mais de 3%, ao passo que os bancos marcaram variações mais expressivas. O Goldman Sachs subiu quase 4%, o Citigroup valorizou 4,85%, o Bank of America somou 5,23%.
Numa altura em que se fala numa nova bolha no sector tecnológico – com o Nasdaq a chegar aos referidos valores de 2000 –, a Apple alcançou um novo máximo histórico, um dia depois da entrega do prospecto para a chegada do Facebook à bolsa.
A empresa liderada por Tim Cook subiu hoje 1%, terminou nos 459,68 dólares mas ainda tocou nos 460 dólares, o valor mais alto de sempre para as suas acções.