Notícia
Banco Central da Polónia eleva taxa de juro para 4,25%
O Banco Central da Polónia subiu, inesperadamente, a taxa de juro de referência para 4,25%, com medida para travar a escalada da inflação.
11 de Maio de 2011 às 16:11
O Banco Central da Polónia subiu inesperadamente a sua taxa de juro de referência pela terceira vez este ano, após a inflação ter alcançado o valor mais alto em dois anos e meio.
O banco central polaco subiu a taxa de juro de referência de 4% para 4,25%. Apenas sete dos 31 economistas consultados pela Bloomberg esperavam o aumento, enquanto que os restantes previam que a taxa se mantivesse inalterada.
O governador do banco central polaco, Marek Belka, tentou evitar o aumento da taxa de juro através da negociação que fez o mês passado com o governo para combater a inflação, em que as partes acordaram vender euros para fortalecer o zlóti.
O risco de aumento das subidas de preços, que conduziu a pressões adicionais nos salários e nos preços, foi a razão que levou, provavelmente, os decisores políticos a decidirem subir a taxa de juro de referência, de acordo com Jaroslaw Janecki, economista da Societe Generale, em Varsóvia.
"A estabilidade de preços requer uma reacção do banco central", disse Janecki, que espera que a taxa de juro de referência volte a subir para "travar a inflação, as taxas de juro reais negativas e o crescente risco de pressão salarial".
O zloti cresceu para o nível mais alto em mais de três anos, após o anúncio da subida da taxa de juro de referência.
O BCP e a Jerónimo Martins são as duas empresas portuguesas que têm maior presença no mercado polaco. Foi o mercado da Polónia que permitiu que à retalhista Jerónimo Martins apresentar um aumento dos lucros de 33%, no primeiro trimestre do ano.
A retalhista tem sido uma empresa a duas velocidades. Em Portugal tem sido penalizada pela situação macro-económica, porém na Polónia "a Biedronka continua a apresentar crescimentos de vendas e resultados notáveis", disse Soares dos Santos, presidente do conselho de administração da retalhista.
A retalhista pertencente ao PSI-20 está a subir 1,2% para 12,7 euros, enquanto que o BCP está a perder 0,89% para 0,556 euros.
O banco central polaco subiu a taxa de juro de referência de 4% para 4,25%. Apenas sete dos 31 economistas consultados pela Bloomberg esperavam o aumento, enquanto que os restantes previam que a taxa se mantivesse inalterada.
O risco de aumento das subidas de preços, que conduziu a pressões adicionais nos salários e nos preços, foi a razão que levou, provavelmente, os decisores políticos a decidirem subir a taxa de juro de referência, de acordo com Jaroslaw Janecki, economista da Societe Generale, em Varsóvia.
"A estabilidade de preços requer uma reacção do banco central", disse Janecki, que espera que a taxa de juro de referência volte a subir para "travar a inflação, as taxas de juro reais negativas e o crescente risco de pressão salarial".
O zloti cresceu para o nível mais alto em mais de três anos, após o anúncio da subida da taxa de juro de referência.
O BCP e a Jerónimo Martins são as duas empresas portuguesas que têm maior presença no mercado polaco. Foi o mercado da Polónia que permitiu que à retalhista Jerónimo Martins apresentar um aumento dos lucros de 33%, no primeiro trimestre do ano.
A retalhista tem sido uma empresa a duas velocidades. Em Portugal tem sido penalizada pela situação macro-económica, porém na Polónia "a Biedronka continua a apresentar crescimentos de vendas e resultados notáveis", disse Soares dos Santos, presidente do conselho de administração da retalhista.
A retalhista pertencente ao PSI-20 está a subir 1,2% para 12,7 euros, enquanto que o BCP está a perder 0,89% para 0,556 euros.