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Acções do Banif renovam mínimos após maior recuo dos últimos cinco dias

Desde terça-feira, e pela quinta sessão consecutiva, os títulos do Banif estão a recuar, reagindo ao efeito de diluição provocado pelo aumento de títulos, como parte do processo de aumento de capital, o que tem levado à contínua renovação dos mínimos históricos.

O banqueiro discreto regressa ao grupo Banif após uma década no banco do estado
15 de Julho de 2013 às 13:29
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As acções do banco liderado por Jorge Tomé encontram-se nesta segunda-feira no dia mais “negro” deste ciclo de quedas, encontrando-se agora a caírem 18% para 4,1 cêntimos, depois de já terem estado a recuar 20% para 4 cêntimos.

 

O aumento de capital levado a cabo pelo Banif faz parte do processo de recapitalização do banco liderado por Jorge Tomé. A instituição pretende levantar 100 milhões de euros junto de investidores do retalho, através da emissão de 10 mil milhões de novas acções. Caso a operação seja bem sucedida, o banco precisará ainda de angariar 250 milhões de euros de capital para cumprir o plano acordado com o Estado, que injectou 1.100 milhões de euros na instituição.

 

O prazo de subscrição das acções estende-se desde segunda-feira, 8 de Julho, até 19 de Julho. A 22 de Julho são conhecidos os resultados. Depois, a 26 do mesmo mês, inicia-se o período de subscrição de obrigações, que se prolonga até 29 de Julho. Nesse dia deverão ser conhecidos os resultados.

 

Face a estas movimentações, a Associação de Investidores e Analistas Técnicos aconselha os investidores a informarem-se bem antes de irem ao aumento de capital do Banif e considera que a remuneração das obrigações não é proporcional ao risco do banco.

 

"Relativamente às obrigações, os investidores têm de ponderar se a taxa oferecida é ajustada ao risco da instituição", disse o presidente da ATM - Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado, Octávio Viana, para quem a taxa de juro oferecida nas obrigações (7,5% anual) "não acompanha, em termos comparativos a outros investimentos obrigacionistas em empresas cotadas e com um 'rating' melhor".

 

Segundo Pedro Lino, administrador da Dif Broker, “o preço é o mais baixo de sempre, com cerca de 90% de desconto aquando do lançamento da operação. Mas o facto de ser apenas um cêntimo não faz, por si só, deste investimento uma operação atractiva. É preciso que o investidor acredite que as acções têm potencial para subir”.

 

 
Datas de operação

• 8 de Julho
Início do período de subscrição.


• 12 de Julho
Último dia em que as ordens de subscrição no âmbito da subscrição de acções podem ser revogadas.


• 19 de Julho
Fim do período de subscrição de acções.


• 22 de Julho
Data prevista para o apuramento de resultados da operação.


• 23 de Julho
Data da liquidação financeira das acções.


• 24 de Julho
Início do período de subscrição de obrigações.


• 26 de Julho
Fim do período de subscrição das obrigações.


• 29 de Julho
Data prevista para sessão especial de mercado regulamentado para divulgar resultados da subscrição de acções e de obrigações.


• 31 de Julho
Data prevista para início da negociação das novas acções.

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