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A sua semana em 8 gráficos: Europa brilha com ar chinês e juros agravam com bancos centrais
A semana foi marcada pelas decisões de subida dos juros diretores do Banco de Inglaterra e Reserva Federal norte-americana que geraram uma onda de agravamento dos juros das dívidas. Nas ações, o Stoxx 600 brilhou com o possível alívio da política “zero covid-19” da China.
China dá brilho ao Stoxx 600
O índice europeu Stoxx 600 encerrou na sexta-feira a renovar máximos de mais de sete semanas, com a notícia de que Pequim estará a preparar o fim das medidas que penalizam companhias aéreas que transportam passageiros com o vírus para o país.
Após semana mista, PSI sobe mais de 1%
Durante a semana a bolsa de Lisboa fechou três sessões no verde e duas em terreno negativo, marcada pela época de resultados trimestrais. BCP, CTT e Semapa apresentarem contas e centraram atenções. No acumulado da semana o principal índice nacional valorizou 1,37%.
BCP soma mais de 4% com resultados
O BCP somou mais de 4% no acumulado da semana. O banco apresentou contas na segunda-feira, tendo reportado um aumento homólogo de 63% dos lucros para 97,2 milhões de euros nos primeiros no meses do ano. Corticeira Amorim e a Greenvolt comandaram as perdas.
Nova parceria da gás à Ocado
O Ocado liderou os ganhos no acumulado da semana, depois de na terça-feira ter anunciado a assinatura de um acordo com a retalhista sul-coreana Lotte Shopping. Já a Demant sucede a ALK-Abello no lado das perdas, depois de ter revisto em baixo os objetivos para este ano.
Mercado aplaude compra da ABIOMED
A Abiomed foi a estrela da semana entre as cotadas do “benchmark” mundial, com a notícia da sua aquisição pela maior empresa farmacêutica do mundo, a Johnson & Johnson, por 16,6 mil milhões de dólares. Já a Catalent caiu cerca de 36% com a queda de 52% dos lucros no terceiro trimestre deste ano.
Banco de Inglaterra não segura libra
A decisão do Banco de Inglaterra de subir as taxas de juro em 75 pontos base, a maior subida em 33 anos que colocou os juros diretores em 3%, penalizou o desempenho da libra esterlina face às principais pares globais. A moeda britânica depreciou-se 2,66% contra o dólar e 2,2% contra o euro.
Alívio do dólar impulsiona matérias-primas
No acumulado da semana, o indicador de força do dólar da Bloomberg contra outras 10 divisas negociava mais inclinado para terreno negativo, dando impulso às “commodities” denominadas na nota verde, que se tornam mais atrativas para investidores que negoceiam com outras moedas.
Bancos centrais dominam obrigações
As “yields” das principais dívidas da Zona Euro agravaram-se, numa semana marcada pelas decisões da Reserva Federal norte-americana e do Banco de Inglaterra que deram continuidade às políticas monetárias restritivas para controlar a escalada da inflação.