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UBS revê preço-alvo da Jerónimo Martins para 19 euros e prevê duplicação da quota de mercado na Polónia

O UBS avança que a empresa portuguesa dona dos supermercados Pingo Doce, a Jerónimo Martins, poderá vir a duplicar a sua quota de mercado na Polónia, razão pela qual reviu o preço-alvo para a retalhista portuguesa de 16,5 euros para 19 euros, alterando também a recomendação para “comprar”.

Sofia A. Henriques
12 de Julho de 2013 às 10:57
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O banco suíço UBS reviu em alta o preço-alvo e a recomendação para as acções da Jerónimo Martins, de 16,5 euros para 19 euros e de “neutral” para “comprar”, avançando que a empresa portuguesa irá duplicar a sua quota de mercado na Polónia, nos próximos 10 anos, segundo noticia a Bloomberg.

 

A marca polaca Biedronka continua a ser o principal motor de crescimento das receitas do grupo, com a companhia a ser responsável por 66,5% das vendas da Jerónimo Martins, no primeiro trimestre deste ano. “A Biedronka registou um crescimento de vendas de 20% e reforçou a sua liderança no mercado”, destacou o líder da retalhista, Pedro Soares dos Santos, aquando da apresentação dos resultados dos primeiros três meses do ano.

 

O grupo que, em 2004, apontou para cerca de 1.200 lojas na Polónia tem agora quase 2.200. A Polónia revelou-se, aliás, uma aposta acertada da empresa, dado que em 2012 valeu 61,9% do total de vendas do grupo, enquanto o Pingo Doce teve um peso de 30,8%.

 

Ao contrário do que tem acontecido com os seus concorrentes, como o Tesco que viu as suas vendas caírem 8% no primeiro trimestre do ano, a Jerónimo Martins registou um crescimento de 9%.

 

Por essa razão a Jerónimo Martins aposta em chegar às 3.000 lojas até 2015,sendo que a expectativa dos analistas é que esse número possa ser elevado para 4.000 em 2018, quase o dobro das que possui hoje, um número que permitira ao grupo ter uma quota de mercado de sensivelmente 26%, o dobro daquela que tem hoje.

 

As acções da Jerónimo Martins valem agora 15,755 euros e a avaliação do UBS (19 euros) confere um potencial de valorização de 20,59% aos títulos.

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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