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Wall Street inverte para terreno negativo arrastada pelas telecomunicações
Depois de abrirem em máximos históricos, as principais praças do outro lado do Atlântico encerraram generalizadamente em baixa, com excepção do índice tecnológico Nasdaq.
As bolsas norte-americanas tinham iniciado a sessão em alta, sustentadas pelos títulos de grandes retalhistas, como a Macy’s e a J.C.Penney, mas o mau desempenho dos títulos industriais e das telecomunicações acabou por ditar a tendência de fecho.
O índice industrial Dow, que marcou um novo máximo histórico durante a sessão, nos 16.174 pontos, encerrou a ceder 0,07% para 16.086,41 pontos. No acumulado do ano, sobe 23%.
O Standard & Poor’s 500, por seu lado, cedeu 0,1% para 1.805,65 pontos, depois de ter chegado a negociar nos 1.813,55 pontos, valor que constituiu um recorde. Na semana, o S&P 500 subiu 0,1% e sublinhe-se que esta foi a oitava semana consecutiva de valorização do índice – a mais longa série de ganhos desde 2004. No acumulado do mês, valorizou 2,8% e desde o início de 2013 ganha 27%, a caminho do seu melhor ano desde 1997.
A contrariar a tendência negativa esteve o Nasdaq, que fechou a valorizar 0,37% para 4.059,88 pontos. A ajudar a este movimento esteve a Apple, animada por um relatório que indica que a tecnológica vendeu três de cada quatro smartphones que foram vendidos no Japão no mês passado.
Também a Amazon.com e o site de leilões online eBay estiveram em alta, a ganharem mais de 1,8%.
No entanto, as perdas ligadas ao sector da indústria e das telecomunicações acabaram por ofuscar os ganhos das tecnológicas e das retalhistas.
A General Electric cedeu 0,63% para 26,66 dólares, a Verizon recuou 0,62% para 49,62 dólares e a AT&T caiu 0,56% para 35,21 dólares.
Ainda do lado das quedas, destaque para a Archer-Daniels-Midland, que perdeu 3% depois de a Austrália ter bloqueado uma oferta de compra no valor de dois mil milhões de dólares sobre a GrainCorp.
Recorde-se que a sessão bolsista desta sexta-feira foi encurtada em três horas devido ao feriado de ontem de celebração do “Thanksgiving” e ao arranque – hoje – da época natalícia de compras, com a “Black Friday” a dar o mote.