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Wall Street trava ganhos em véspera de decisão de Trump sobre Irão

Os principais índices bolsistas dos EUA encerraram em alta, mas longe dos máximos da sessão. A contribuir esteve o facto de Donald Trump ter escrito no Twitter que amanhã anuncia a sua decisão sobre o acordo nuclear com o Irão.

Reuters
07 de Maio de 2018 às 21:05
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O Dow Jones encerrou a somar 0,39% para 24.356,56 pontos, ao passo que o Standard & Poor’s 500 valorizou 0,35% para 2.672,61 pontos.

 

Por seu lado, o Nasdaq Composite terminou o dia com um ganho marginal de 0,77%, a valer 7.265,21 pontos.

 

As bolsas do outro lado do Atlântico estiveram hoje a ser impulsionadas sobretudo pela subida dos preços do petróleo – que nos EUA dispararam para máximos de Novembro de 2014 ao superarem os 70 dólares por barril – devido à incerteza quanto à decisão de Trump relativamente a retirar ou manter o seu país do acordo nuclear com o Irão.

 

O Irão é um dos principais produtores de petróleo e os investidores têm estado a tentar avaliar o impacto que teria na oferta mundial uma re-imposição de sanções por parte dos Estados Unidos.

 

Ao início da noite, Donald Trump escreveu na sua conta de Twitter que amanhã anunciará a sua decisão, às 19:00 de Lisboa, o que criou incerteza no mercado. O presidente norte-americano tinha até sábado, 12 de Maio, para se pronunciar.

 

A Bloomberg avança, citando o Channel 10, que os EUA e a Europa estão perto de um acordo relativamente ao programa nuclear de Teerão, no sentido de persuadir Trump a não sair deste convénio. No entanto, não é claro ainda se Trump será persuadido a manter os Estados Unidos neste acordo.

 

Este clima de maior incerteza que se instalou ao final do dia fez com que o petróleo perdesse parte dos ganhos do dia, o que também mexeu com as cotadas do sector e, consequentemente, com as bolsas dos EUA – que estavam ainda abertas.

 

Foi este acordo que levou a que fossem levantadas as sanções do Ocidente contra o Irão, fazendo nomeadamente com que este país regressasse ao mercado petrolífero como exportador.

 

O acordo, recorde-se, foi celebrado em troca de o Irão limitar a sua capacidade de enriquecimento de urânio.

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