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Wall Street sustenta ganhos. E já se pode investir nos ténis de Roger Federer
As bolsas do outro lado do Atlântico abriram em baixa mas conseguiram inverter a tendência e encerraram a sessão no verde, numa semana em que se têm debatido para defenderem os seus ganhos.
O índice industrial Dow Jones fechou a somar 0,68%, para 34.814,39 e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,85%, para 4.480,70 pontos – a sua maior valorização diária desde 27 de agosto.
Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite subiu 0,82% para se fixar nos 15.161,53 pontos.
Os três principais índices norte-americanos arrancaram a sessão no vermelho, devido aos receios em torno de uma trajetória de retoma económica ainda não muito consistente. No entanto, acabaram por ganhar fôlego e entraram em terreno positivo, onde se mantiveram até ao fecho. Isto numa semana em que tentam defender os seus ganhos, já que setembro é um mês habitualmente duro para as bolsas.
Na frente económica, foi divulgado que o índice da atividade industrial do Estado de Nova Iorque subiu muito mais do que o esperado, o que animou o sentimento dos intervenientes de mercado.
Investir nos ténis de Federer já é possível
Um dos destaques do dia foi para a suíça On Holdings – que conta com o tenista Roger Federer entre os seus acionistas –, já que começou hoje a negociar na Bolsa de Nova Iorque.
"Achámos que era uma boa altura, fizemos o nosso trabalho de casa", comentou Caspar Coppetti, co-fundador da On.
A On, cujo intuito é revolucionar a sensação de correr, estreia-se assim em bolsa com o seu calçado desportivo On Running numa altura em que a corrida está a ganhar cada vez mais adeptos.
E ajuda ter um nome como o de Federer a apoiar a marca. "Não estamos a patrocinar o Roger, mas pedimos-lhe para investir o seu dinheiro na marca que os seus pés calçam", gracejou Coppetti no programa Markets Now da CNN Business.
A empresa abriu a sua "flagship store" em Nova Iorque há alguns meses e vai abrir mais alguns estabelecimentos em localizações estratégicas, enquanto se foca no seu canal direct-to-consumer (modelo de negócio vertical).