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Wall Street no vermelho à espera de pistas sobre evolução económica

As principais praças dos Estados Unidos regressaram em queda à negociação bolsista, numa altura em que os investidores aguardam por dados económicos que permitam aferir se o abrandamento da economia no primeiro trimestre foi conjuntural.

Reuters
30 de Maio de 2017 às 14:35
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Depois do feriado nacional festejado na segunda-feira nos Estados Unidos, Wall Street regressou esta terça-feira, 30 de Maio, à negociação bolsista, com os investidores a tentarem perceber se o abrandamento económico registado no primeiro trimestre foi meramente conjuntural.

 

O índice Dow Jones abriu a sessão a perder 0,17% para 21.044,14 pontos, seguido pelo tecnológico Nasdaq Composite a ceder 0,11% para 6.203,344 pontos, e pelo Standard & Poor’s 500 a recuar 0,22% para 2.410,43 pontos. O Nasdaq Composite e o S&P 500 fecharam a semana passada com novos recordes de fecho, com o último a somar sete sessões consecutivas a valorizar, a melhor série desde Fevereiro.

 

Na sexta-feira passada foi divulgada uma segunda leitura à variação do PIB norte-americano, que mostrou que afinal o abrandamento económico da maior economia mundial nos primeiros três meses do ano não foi tão acentuado quanto inicialmente estimado.

 

O que leva os investidores a olharem agora para novos indicadores económicos que ajudem a determinar se a quebra no primeiro trimestre teve, ou não, razões estruturais na sua base.

 

O Departamento do Comércio dos Estados Unidos vai revelar esta terça-feira um relatório sobre a evolução dos gastos dos consumidores, com os analistas a estimarem que este se tenha mantido inalterado em Abril face a Março.

 

Os dados que serão conhecidos nas próximas semanas serão também relevantes para a Reserva Federal dos Estados Unidos, que nas minutas divulgadas na semana passada considerou "apropriado" um novo aumento dos juros já em Junho, uma decisão que a instituição liderada por Janet Yellen faz depender duma evolução económica positiva.

 

Na Europa o sentimento é negativo, com as principais praças do Velho Continente a negociarem no vermelho numa altura em que cresce a incerteza política em Itália e na Grécia. 

Por outro lado, também em queda segue o preço do petróleo nos mercados internacionais, com o Brent, negociado em Londres, a recuar 1,84% para 51,33 dólares por barril, e o West Texas Intermediate (WTI), transaccionado em Nova Iorque, a resvalar 1,08% para 49,26 dólares.

 

O valor da matéria-prima continua a ser pressionado pela apreensão relativamente à efectividade que o prolongamento do corte à produção petrolífera decretado pelos países da OPEP – a que se juntam outros países, como é o caso da Rússia – não garanta a estabilização dos preços.

 

A Whiting Petroleum segue a desvalorizar 4,64% para 7,60 dólares, estando assim em mínimos de 28 de Setembro último, pressionada pelo quebra do preço do petróleo e pela decisão do Goldman Sachs que cortou a recomendação sobre os títulos da cotada de "vender" para "neutral".

 

Já a Exxon está a resvalar 0,33% para 81,28 dólares, enquanto a Chevron segue a deslizar 0,41% para 104,29 dólares. 


(Notícia actualizada às 14:47)

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