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Wall Street desce ao vermelho em dia de bruxaria tripla

Os índices do lado de lá do Atlântico pintaram-se de vermelho, com as empresas de "chips" a penalizarem o sentimento.

As tecnológicas europeias e norte-americanas têm funcionado como porto seguro em tempos de incerteza. A expectativa de alívio nas subidas dos juros tem impulsionado o setor.
Brendan McDermid/Reuters
15 de Setembro de 2023 às 21:11
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Os principais índices em Wall Street terminaram a última sessão da semana no vermelho, com as fabricantes de "chips" a penalizarem o sentimento do mercado, depois de a TSMC ter pedido aos seus fornecedores para atrasarem a entrega de equipamentos topo de gama para o fabrico de semicondutores.

As empresas do setor de "chips", como a Applied Materials, Nvidia, AMD, Broadcom e Micron Tecnology, perderam mais de 2,5%.

A aumentar a volatilidade esteve também o facto de esta sexta-feira, 15 de setembro, se registar um fenómeno conhecido como "triple witching", ou bruxaria tripla. Um nome dado ao dia em que se dá o vencimento simultâneo de três contratos - opções sobre ações e sobre índices de ações e futuros sobre ações.

Esta cessação tripla de contratos acontece nas terceiras sextas-feiras de março, junho, setembro e dezembro, pelo que a próxima será a 15 de dezembro.

O industrial Dow Jones desceu 0,83% para 34.618,77 pontos, enquanto "benchmark" mundial Standard & Poor's 500 (S&P 500) recuou 1,22% para 4.450,31 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite perdeu 1,56% para 13.708,33 pontos.

A Ford (-0,12%), a General Motors (0,83%) e a Stellantis (2%) terminaram quase todas a valorizar, depois de a "United Auto Works", um sindicato norte-americano, ter lançado greves esta sexta-feira nas fábricas destas três marcas.

Entre os principais movimentos de mercado, a Adobe caiu mais de 4%, mesmo depois de ter revelado melhores resultados do que o esperado no último trimestre. Já a Arm acabou por perder 4,47% no seu segundo dia a negociar, depois de ter subido 24% na sua estreia em bolsa.

Os investidores estiveram ainda a avaliar a produção industrial na China em agosto que cresceu mais do que o esperado, o que está a gerar expectativas de que as medidas de estímulo anunciadas por Pequim estejam a ter efeito na economia.

O foco vira-se agora para a reunião de política monetária da Reserva Federal norte-americana, que se realizará na próxima semana, onde é largamente esperado que as taxas de juro permaneçam inalteradas no atual patamar.
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