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S&P 500 e Nasdaq com melhores ganhos semanais em perto de sete anos

Há um jantar importante amanhã em Buenos Aires. E Wall Street subiu à espera de boas notícias. Com efeito, as bolsas do outro lado do Atlântico encerraram a última sessão da semana em alta, a prevalecer um sentimento optimista quanto ao encontro programado entre Donald Trump e Xi Jinping, este sábado em Buenos Aires, à margem do G20.

Reuters
30 de Novembro de 2018 às 21:18
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A expectativa de um acordo comercial entre Washington e Pequim deu hoje ganhos a Wall Street, com o índice Standard & Poor’s 500 a somar 0,79% para 2.759,31 pontos

 

Por seu lado, o índice industrial Dow Jones fechou a subir 0,67% para 25.509,84 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,79% para 7.330,54 pontos. 

 

No acumulado entre segunda-feira e hoje, o S&P 500 valorizou 4,82%, naquele que foi o maior ganho semanal desde há perto de sete anos. O mesmo aconteceu ao Nasdaq, com uma subida de 5,6% no cômputo das últimas cinco sessões. Já o Dow Jones marcou o melhor avanço dos últimos dois anos.

Depois das subidas de hoje, os três índices conseguiram ficar em território positivo no saldo do mês.

 

Apesar da prudência dos investidores na abertura da sessão de hoje, tem estado a crescer a expectativa de que os presidentes norte-americano e chinês consigam chegar a um entendimento que ponha termo à aplicação mútua de tarifas aduaneiras adicionais. E esse sentimento ajudou assim ao movimento positivo das bolsas.

 

Os olhos estão agora postos na Argentina, onde hoje começou a reunião de dois dias do G20 e onde se falará de relações comerciais e de petróleo. Um dos pontos altos mais aguardados pelos mercados ocorre à margem do G20: o jantar entre Donald Trump e Xi Jinping marcado para amanhã.

 

"O mercado quer muito ver um acordo entre os EUA e a China", comentou à Bloomberg um estratega da Creative Planning, Peter Mallouk.

 

Esta sexta-feira, o representante norte-americano para o Comércio, Robert Lighthizer, disse que ficará surpreendido se o jantar de amanhã entre Trump e Jinping não for "um sucesso".

 

Também a Fed continuou hoje a contribuir para o sentimento positivo dos investidores. O seu presidente, Jerome Powell, adoptou uma posição mais branda relativamente à subida de juros directores nos EUA, fazendo crescer a especulação de que o banco central poderá estar mais perto do que se pensa de travar o ciclo de aumento dos juros.

 

Esta perspectiva veio aliviar os receios de um aumento dos custos de financiamento das empresas e dissipam em grande medida as preocupações de que os juros mais altos também levassem a um potencial arrefecimento da economia – por via do dinheiro mais caro.

Por outro lado, a norte-americana Salesforce, que opera na área de ‘software on demand’, somou 16,32% esta semana, tendo sido o título do Standard & Poor’s 500 que mais subiu, contribuindo para a valorização agregada do índice esta semana. A sustentar a cotada estiveram os resultados do seu terceiro trimestre fiscal, com os lucros e as receitas a superarem as estimativas dos analistas. O CEO da empresa, Marc Benioff, disse que a Salesforce "nunca esteve tão bem como agora".

 

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