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PSI20 segue a cair 0,04%; PT impede maiores perdas

O PSI20 escorregava 0,04%, pressionado pelo sector financeiro, enquanto a Portugal Telecom ganhava mais de 1%, impedindo maiores perdas da Bolsa de Valores de Lisboa e Porto.

25 de Janeiro de 2002 às 13:01
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O PSI20 escorregava 0,04%, pressionado pelo sector financeiro, enquanto a Portugal Telecom ganhava mais de 1%, impedindo maiores perdas da Bolsa de Valores de Lisboa e Porto.

O PSI30 deslizava 0,03% para os 3.682,49 pontos, enquanto o PSI20 [PSI20] marcava 7.731,72 pontos, com sete empresas a subir, nove a perder e quatro inalteradas. O volume de negócios da BVLP ascendia aos 25 milhões de euros.

O Banco Comercial Português [BCP] perdia 0,71% para os 4,18 euros. Segundo um operador contactado pelo Negocios.pt, «o banco liderado por Jardim Gonçalves continua a ser penalizado pelos resultados de 2001 terem sido um pouco abaixo da média prevista pelos analistas».

De acordo com o «Diário Económico», o BCP pode ser obrigado a efectuar um aumento de capital em 2002, ou a vender activos não financeiros, para manter o rácio de solvabilidade abaixo dos 8%, uma operação considerada «como pouco provável, pelo menos para já», segundo o mesmo operador.

O BPI [BPIN] caía 2% para os 2,45 euros, continuando «a corrigir das recentes valorizações», explicou o mesmo operador. O banco liderado por Artur Santos Silva subiu 12,90% na semana passada, depois de rumores, não confirmados, de que o Deutsche Bank poderia comprar o BPI.

O Banco Espírito Santo [BESNN], que vai avançar com a realização do aumento de capital apesar da impugnação da assembleia geral onde a operação foi aprovada, cotava inalterado nos 14,50 euros. O banco brasileiro Bradesco, detido em 3,25% pelo BES, adquiriu ontem, em leilão na Bolsa do Rio de Janeiro, o Banco do Estado do Amazonas por 182,91 milhões de reais (87,99 milhões de euros).

A Brisa [BRISA] avançava 0,62% para os 4,83 euros, depois do Banco Finantia ter elevado a recomendação para as acções da concessionária de auto-estradas de «acumular» para «comprar», mantendo o «preço-alvo» nos 6,1 euros.

A Sonae SGPS [SON], que recebeu hoje a aprovação da União Europeia para, em conjunto com a espanhola Endesa, criar uma «joint venture» para a comercialização de electricidade em Portugal, negociava inalterada nos 0,84 euros.

A Vodafone Telecel [TLE] avançava 0,84% para os 9,51 euros. De acordo com o mesmo operador, «a operadora móvel continua a beneficiar de algumas recomendações de compra emitidas recentemente por algumas casas de investimento e do aproximar da data de apresentação dos resultados trimestrais».

A Merrill Lynch elevou o «preço alvo» para as acções da Vodafone Telecel de 9,25 euros para os 10,10 euros, tendo reduzido a recomendação para o título de «comprar» para «neutral».

A Portugal Telecom [PTC] subia 1,27% para os 8,78 euros, enquanto a PT Multimédia [PTM] crescia 0,38% para os 7,98 euros.

«A PT está a registar alguma recuperação, depois de ter sido penalizada com a possibilidade do Brasil poder concelar os cartões pré-pagos dos telefones móveis, entretanto rejeitada pelo presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso», explicou o mesmo operador. O cancelamento dos cartões pré-pagos no Brasil iria afectar a Telesp Celular, operadora móvel controlada pela PT, uma vez que a maioria dos seus clientes utilizam este tipo serviço.

Na Bolsa de Madrid, o IBEX [IBEX] cedia 0,48% para os 8.174,20 pontos, com a Telefónica a perder 1,12% para os 14,25 euros.

Em Londres, o FTSE [UKX] recuava 0,86% para os 5.188 pontos, com a Vodafone, líder mundial nas telecomunicações móveis, a perder 1,21% para as 1,63 libras (2,66 euros).O DAX [DAX], de Frankfurt, marcava 5.150,80 pontos, a desvalorizar 0,39%, com a SAP, que desenvolve soluções informáticas para empresas, a cair 1,74% para os 164,34 euros.

Na Bolsa de Amesterdão, o AEX avançava 0,01% para os 503,78 pontos, com a Royal Dutch Petroleum, que controla 60% do grupo petrolífero Dutch/Shell, a subir 1,61% para os 56,85 euros.

O MIBTEL [MIBTEL], de Milão, crescia 0,28% para os 22.741 pontos, impulsionado pela petrolífera Eni, que ganhava 1% para os 14,98 euros.

Por Duarte Costa

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