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Lisboa fecha a subir; Modelo Continente ganha mais de 2%
A Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP) encerrou a sessão com ganhos, mantendo a tendência da abertura e em contra ciclo com as suas congéneres europeias. O PSI20 subiu 0,17% e o PSI30 avançou 0,20%, com a Modelo Continente a valorizar mais de 2%.
13 de Fevereiro de 2001 às 16:36
A Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP) encerrou a sessão com ganhos, mantendo a tendência da abertura e em contra ciclo com as suas congéneres europeias. O PSI20 subiu 0,17% e o PSI30 avançou 0,20%, com a Modelo Continente a valorizar mais de 2%.
O PSI20 encerrou a negociar nos 10.813,61 pontos e o PSI30 marcou 4.881,11 pontos. O Euro Stoxx 50 avançava 0,22% para os 4.418,53 pontos e o norte-americano Nasdaq valorizava 1,84% para os 2.535.39 pontos, depois de Alan Greenspan, no seu discurso de hoje perante o Senado, ter referido que a Reserva Federal norte-americana (Fed) tem de agir de uma forma mais agressiva que no passado. O presidente do Fed considerou que o abrandamento da economia norte-americana é limitado.
A distribuidora do Grupo Sonae, a Modelo Continente, encerrou a sessão a ganhar 2,74% para cotar nos 2,25 euros (451 escudos), depois de ter atingido uma valorização superior a 5%. A Jerónimo Martins avançou 0,45% para os 11,15 euros (2.235 escudos).
A Portugal Telecom cresceu 0,27% para os 11,26 euros (2.257 escudos), no dia em que a filial Telecomunicações Móveis Nacionais (TMN) apresentou resultados referentes ao ano 2000.
O Banco Comercial Português (BCP) encerrou a cotar nos 5,68 euros (1.139 escudos), registando uma progressão de 0,53% enquanto o Banco Português de Investimento (BPI) desvalorizou 0,54% para marcar 3,68 euros (738 escudos).
A Electricidade de Portugal (EDP) perdeu 0,59% para os 3,36 euros (674 escudos), depois da Comissão Nacional de Mercado de Valores (CNMV) espanhola ter impedido ontem a Ferroatlántica de retirar a sua oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Hidrocantábrico. A elétrica nacional e a Cajastur lançaram recentemente uma OPA sobre a totalidade do capital da quarta eléctrica espanhola, ao preço de 24 euros (4.811 escudos) por acção.
A ParaRede caiu 1,49% para os 2,64 euros (529 escudos), depois da Caixa Valores ter baixado o preço alvo para as acções da empresa liderada por Campos Coelho de 5,07 para 3,42 euros (1.016 para 685 escudos), com uma recomendação de «outperform».
