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Lisboa volta às perdas. EDPR afunda quase 4%

O índice de referência nacional regressou às quedas após três sessões no verde, numa sessão em que as praças europeias voltaram a ceder perante os receios com as políticas de Trump. EDP Renováveis já caiu cerca de 16% desde as eleições.     

Pedro Catarino
12 de Novembro de 2024 às 16:51
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A bolsa de Lisboa voltou às quedas depois de três sessões de ganhos, pressionada pela maioria dos pesos pesados, numa sessão em que as praças europeias também voltaram ao vermelho, refletindo novamente os receios sobre as políticas económicas da futura administração Trump.     

O índice de referência nacional, o PSI, desceu 1,37% para 6.332,83 pontos, com 13 dos seus 15 títulos no vermelho e os restantes dois no verde.

A EDP Renováveis e a Mota-Engil lideraram as quedas, com a empresa de energias limpas a cair 3,97% para 10,64 euros.

A elétrica tem sido especialmente pressionada desde a eleição do candidato republicano, que poderá reverter as políticas de apoio às energias renováveis nos EUA. A EDPR negoceia em mínimos de 2020 e já caiu cerca de 16% desde o dia seguinte às eleições (6 de novembro).   

  

Já a construtora, com uma presença a nível internacional que também pode ser afetada pelo contexto geopolítico, caiu 3,03% para 2,564 euros.

A EDP também foi penalizada, com uma queda de 2,19% para 3,348 euros.

Ainda nos pesos pesados, o BCP perdeu 2,32% para 0,4430 euros, enquanto a Galp recuou 1,46% para 15,50 euros - num dia de quedas para o petróleo - e a Sonae desceu 0,65% para 0,9200 euros.

A Jerónimo Martins conseguiu escapar às perdas, com um ganho de 1,08% para 18,72 euros – a melhor prestação do índice.  

A única outra cotada a fechar no verde foi a REN, que ganhou 0,22% para 3,325 euros.  

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