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Lisboa acompanha maré vermelha europeia. Jerónimo e grupo EDP pressionam

A bolsa portuguesa encerrou em queda, acompanhando as perdas sofridas pela generalidade das principais praças europeias. A escalada das tensões no Médio Oriente levaram os investidores a preferirem ativos de refúgio.

Pedro Catarino
Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt 03 de Janeiro de 2024 às 16:54
A bolsa portuguesa encerrou negativa, acompanhando as quedas observadas nas principais praças europeias. A intensificação das tensões no Médio Oriente e os receios de que o conflito se alastre levou os investidores a optarem por ativos refúgio em detrimento das ações.

O PSI caiu 0,67%, para os 6.410,86 pontos, com seis cotadas em alta, nove em queda e uma - o BCP - a terminar o dia inalterado.

A pressionar o índice nacional estiveram os pesos pesados Jerónimo Martins e grupo EDP. A dona do Pingo Doce tombou 4,16%, para os 22,14 euros, num dia em que o setor retalhista na Europa foi bastante castigado. Já a EDP Renováveis vaiu 1,75%, para 17,67 euros, enquanto a casa-mãe cedeu 1,34%, fechando a valer 4,433 euros.

Ainda no retalho, a Sonae desvalorizou 0,60%, para os 0,9105 euros, num dia em que foi noticiado que pretende encerrar a rede de supermercados Go Natural até final do mês.

A limitar os estragos na praça lisboeta esteve a Mota-Engil, que avançou 2,55%, até aos 4,23 euros, aproximando-se dos máximos de quase seis anos. A dar força ao PSI esteve também a Galp, que ganhou 1,1%, para 13,775 euros, aproveitando a forte subida nos preços do crude.

Quanto ao BCP, outra das cotadas com maior peso no índice, encerrou inalterado nos 0,2836 euros. O banco liderado por Miguel Maya escapou, assim, ao desempenho negativo do setor da banca na Europa.

Nota ainda, fora do principal índice, para a Martifer. A construtora ganhou 13,57%, encerrando nos 2,05 euros, máximo desde maio de 2010.
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