Notícia
Inflação nos EUA gera receios de novo aperto da Fed. Wall Street pinta-se de vermelho
Os principais índices em Wall Street encerraram no vermelho, após ter sido conhecida a inflação de setembro nos EUA, que se manteve em 3,7%. Os números acima do esperado estão a renovar receios de uma nova subida de juros pela Fed.
Os principais índices do lado de lá do Atlântico encerraram a sessão desta quinta-feira no vermelho, num dia em que os investidores estiveram a avaliar uma leitura da inflação de setembro nos Estados Unidos.
O S&P 500, referência para a região, subiu 0,62% para 4.349,61 pontos, o industrial Dow Jones avançou 0,51% para 33.631,14 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite somou 0,63%, para 13.574,22 pontos.
A taxa de inflação nos EUA manteve-se inalterada em termos homólogos, nos 3,7%, o mesmo valor que em agosto. O mercado esperava uma descida para 3,6%.
Estes números estão a gerar especulação por parte dos investidores de que a Reserva Federal poderá voltar a subir as taxas de juro de referência na próxima reunião de política monetária.
Os contratos de "swaps" de taxas de juro - um instrumento financeiro que protege determinado financiamento da variação das taxas de juro - apontam agora para uma possibilidade de 50% de a Fed subir os juros no início de novembro.
"Sobre como estes dados [da inflação] vão impactar as taxas de juro, neste momento a narrativa de 'juros mais elevados durante mais tempo' é mais importante do que 'quão elevados' vão ficar", disse à Bloomberg o analista Richard Flynn da Charles Schwab.
"Quer a Fed opte, ou não, por um novo aumento dos juros diretores, é muito pouco provável que vejamos as taxas de juro descerem do atual patamar enquanto o dragão da inflação se mostre difícil de domar", completou.
As tensões no Médio Oriente continuaram a gerar cautela no mercado.
O S&P 500, referência para a região, subiu 0,62% para 4.349,61 pontos, o industrial Dow Jones avançou 0,51% para 33.631,14 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite somou 0,63%, para 13.574,22 pontos.
Estes números estão a gerar especulação por parte dos investidores de que a Reserva Federal poderá voltar a subir as taxas de juro de referência na próxima reunião de política monetária.
Os contratos de "swaps" de taxas de juro - um instrumento financeiro que protege determinado financiamento da variação das taxas de juro - apontam agora para uma possibilidade de 50% de a Fed subir os juros no início de novembro.
"Sobre como estes dados [da inflação] vão impactar as taxas de juro, neste momento a narrativa de 'juros mais elevados durante mais tempo' é mais importante do que 'quão elevados' vão ficar", disse à Bloomberg o analista Richard Flynn da Charles Schwab.
"Quer a Fed opte, ou não, por um novo aumento dos juros diretores, é muito pouco provável que vejamos as taxas de juro descerem do atual patamar enquanto o dragão da inflação se mostre difícil de domar", completou.
As tensões no Médio Oriente continuaram a gerar cautela no mercado.