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Goldman Sachs antecipa mais ganhos em Wall Street e vê S&P500 nos 3.600 pontos

O Goldman Sachs está mais otimista devido à recuperação mais rápida da economia norte-americana e às expectativas reforçadas de que em breve será desenvolvida uma vacina eficaz contra a covid-19.

17 de Agosto de 2020 às 13:14
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O Goldman Sachs elevou as estimativas para o S&P500, antecipando que as ações norte-americanas vão continuar a subir depois de atingirem máximos históricos.

O analista David Kostin antecipa que o índice norte-americano vai fechar 2020 nos 3.600 pontos, uma forte revisão em alta face ao anterior target de 3.000 pontos que há muito foi já superado.

A nova estimativa do Goldman Sachs indica que Wall Street vai atingir máximos históricos e continuar a subir até ao final do ano, prolongando assim o rally que já regista desde os mínimos atingidos durante o início da pandemia.

O S&P500 fechou a passada sexta-feira nos 3.372,85 pontos, a escassos pontos dos máximos históricos atingidos a 19 de fevereiro (3.393,52 pontos) e já mais de 50% acima dos mínimos registados em março, mês em que os mercados afundaram em todo o mundo devido à pandemia da covid-19.


O analista do Goldman Sachs que avançou com esta previsão cita o otimismo com a recuperação mais rápida da economia norte-americana e as expetativas reforçadas de que em breve será desenvolvida uma vacina eficaz contra a covid-19.

"Os últimos meses demonstraram que as cotações das ações dependem não só das expetativas de resultados futuros, mas também da taxa a que esses resultados são descontados para o presente", escreveu David Kostin numa nota de research citada pela Bloomberg. "A descida do prémio de risco das ações vai ter uma relevância superior à subida das yields das obrigações, o que combinado com a nossa previsão para os lucros por ação acima do consensus do mercado vai elevar o S&P500 até aos 3.600 pontos".

O "timing" da disponibilização da vacina e o ritmo de recuperação da economia tendo em conta a evolução da pandemia são os principais riscos para a estimativa do Goldman Sachs, que não é o único banco de Wall Street a ter uma previsão de alta para o mercado de ações.

O JPMorgan também aconselhou os clientes a manterem uma postura "bullish" nas bolsas norte-americanas, apesar da forte valorização recente e do risco relacionado com as eleições.

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