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Ganhos tímidos em Wall Street com tensões na mira dos investidores
As principais bolsas norte-americanas encerraram em ligeira alta, numa altura em que os investidores se mostram prudentes à espera de mais desenvolvimentos nas relações comerciais dos EUA com a China e num momento em que recrudesceram as tensões no Médio Oriente.
O Dow Jones encerrou a somar 0,27% para 24.899,41 pontos, ao passo que o Standard & Poor’s 500 valorizou 0,09% para 2.730,13 pontos.
Por seu lado, o Nasdaq Composite terminou o dia a ganhar 0,11%, a valer 7.411,31 pontos.
Os analistas estão a acompanhar atentamente o intensificar das tensões geopolíticas no Médio Oriente. A contestação em Israel a propósito da inauguração da nova embaixada dos EUA, em Jerusalém, assinalou o recrudescer de tensões na região.
Isto cerca de uma semana depois de Donald Trump ter voltado a impor sanções ao Irão, o terceiro maior produtor de petróleo.
Com estas tensões, quem ganha é o petróleo e as cotadas do sector - que tiveram um desempenho em destaque pela positiva na sessão desta segunda-feira.
Relativamente às tensões comerciais com a China, a acalmar um pouco os receios dos investidores esteve a posição conciliadora revelada por Trump face à chinesa ZTE Corp. O presidente norte-americano indicou hoje que está a trabalhar com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, numa solução que permita ao grupo de telecomunicações ZTE, alvo de sanções, "retomar depressa a sua actividade".
O vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, deverá chegar amanhã a Washington para prosseguir as conversações sobre as relações comerciais com o secretário norte-americano do Tesouro, Steve Mnuchin, segundo a Casa Branca.
No entanto, a China é menos específica quanto a datas, tendo apenas dito que o encontro entre ambas as partes acontecerá "na altura devida".