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Galp soma mais de 2,5% e puxa pelo PSI-20 na quarta sessão de ganhos
A bolsa nacional segue a tendência positiva das pares europeias, numa altura em que os investidores são invadidos pela esperança de que um novo tratamento para o coronavírus venha abrandar a pandemia e os seus efeitos na economia.
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A bolsa nacional abriu em alta, acompanhando a tendência das principais praças europeias. O principal índice, o PSI-20, sobe 0,78% para os 4.344,35 pontos, contando a quarta sessão consecutiva no verde. A impulsionar estão doze cotadas, com apenas três a ficarem pelo vermelho e outras três inalteradas.
Um pouco por todo o mundo, as bolsas exibem o verde, num contexto de esperança: a norte-americana Gilead Sciences anunciou que um dos seus fármacos ajuda os pacientes com covid-19 a recuperar mais rapidamente.
Paralelamente, o mundo empresarial, do qual se esperavam as piores notícias, surpreendeu pela positiva: o Facebook reportou os resultados do seu primeiro trimestre, com um volume de negócios acima do esperado e um aumento do número de utilizadores também superior às estimativas. No mesmo dia, a Tesla anunciou lucros e vendas superiores ao esperado no seu primeiro trimestre fiscal.
Esta quinta-feira os investidores aguardam ainda o discurso da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, que poderá anunciar um reforço dos estímulos à economia europeia.
Por cá, as cotadas mais ligadas à evolução dos preços do petróleo, a Galp e a Mota-Engil, lideram os ganhos.
A empresa liderada por Carlos Gomes da Silva avança 2,59% para os 10,71 euros e a Mota-Engil soma 2,17% para 1,22 euros.
O petróleo volta a mostrar fortes ganhos na sessão, com o barril em Londres a valorizar mais de 6% e o homólogo de Nova Iorque a subir quase 12%. As cotações do crude são apoiadas não só pelo efeito dos cortes acordados pelo cartel dos maiores exportadores, que já se começam a fazer notar, como também na sequência de uma recuperação na procura que foi detetada pela Administração de Informação de Energia.
O peso pesado BCP ocupa o terceiro lugar do pódio, com uma subida de 1,68% para os 10,27 cêntimos.
Apesar da evolução positiva do índice, os analistas do CaixabankBPI avisam que esta pode desiludir em termos comparativos. "O potencial de recuperação do índice nacional poderá ser menor do que o dos seus pares europeus. A principal razão para este risco é que na bolsa nacional escasseiam (ou mesmo não existem) títulos pertencentes aos sectores tecnológico e automóvel. Estes sectores são bastante cíclicos e numa fase em que aumenta a propensão ao risco dos gestores globais, poderão figurar entre os escolhidos por estes investidores", lê-se na nota diária publicada por esta casa de investimento.
(Notícia atualizada às 08:27)
Um pouco por todo o mundo, as bolsas exibem o verde, num contexto de esperança: a norte-americana Gilead Sciences anunciou que um dos seus fármacos ajuda os pacientes com covid-19 a recuperar mais rapidamente.
Esta quinta-feira os investidores aguardam ainda o discurso da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, que poderá anunciar um reforço dos estímulos à economia europeia.
Por cá, as cotadas mais ligadas à evolução dos preços do petróleo, a Galp e a Mota-Engil, lideram os ganhos.
A empresa liderada por Carlos Gomes da Silva avança 2,59% para os 10,71 euros e a Mota-Engil soma 2,17% para 1,22 euros.
O petróleo volta a mostrar fortes ganhos na sessão, com o barril em Londres a valorizar mais de 6% e o homólogo de Nova Iorque a subir quase 12%. As cotações do crude são apoiadas não só pelo efeito dos cortes acordados pelo cartel dos maiores exportadores, que já se começam a fazer notar, como também na sequência de uma recuperação na procura que foi detetada pela Administração de Informação de Energia.
O peso pesado BCP ocupa o terceiro lugar do pódio, com uma subida de 1,68% para os 10,27 cêntimos.
Apesar da evolução positiva do índice, os analistas do CaixabankBPI avisam que esta pode desiludir em termos comparativos. "O potencial de recuperação do índice nacional poderá ser menor do que o dos seus pares europeus. A principal razão para este risco é que na bolsa nacional escasseiam (ou mesmo não existem) títulos pertencentes aos sectores tecnológico e automóvel. Estes sectores são bastante cíclicos e numa fase em que aumenta a propensão ao risco dos gestores globais, poderão figurar entre os escolhidos por estes investidores", lê-se na nota diária publicada por esta casa de investimento.
(Notícia atualizada às 08:27)