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Fortes quedas do BCP e da PT pressionam bolsa nacional

A praça lisboeta fechou a cair pressionada pelos títulos accionistas do BCP e da PT que registaram perdas superiores a 6% e a 3%, respectivamente, ao longo da sessão desta quarta-feira. BES seguiu toada de recuperação iniciada na terça-feira.

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02 de Julho de 2014 às 16:48
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O PSI-20 fechou a sessão a cair 0,04% para 6.898,73 pontos, com dez cotadas a negociar em alta, nove em queda e uma inalterada, num dia em que as praças europeias negociaram sem uma tendência definida.

 

Em solo nacional foi o BCP a registar as maiores perdas, tendo fechado a cair 6,12% para 0,132 euros. O banco liderado por Nuno Amado corrigiu dos ganhos alcançados na terça-feira depois de ter disparado mais de 26%, a maior subida diária de sempre.

 

No restante sector financeiro a tendência foi mista com o BPI a perder 1,68% para 1,583 euros e o Banif a cair 1,01% para 0,0098 euros.

 

Já o BES e o Espírito Santo Financial Group, holding que detém 25% do BES, fecharam a subir, com o banco ainda liderado por Ricardo Salgado a somar 5,55% para 0,723 euros e o ESFG a ganhar 0,87% para 1,393 euros.

 

Ainda a empurrar o principal índice nacional esteve a PT. A operadora liderada por Henrique Granadeiro fechou a perder 3,14% para 2,47 euros numa altura em que os títulos bolsistas da empresa estão a ser prejudicados pelo investimento de 900 milhões de euros em papel comercial da Rioforte, uma das holdings de topo da "cascata" do Grupo Espírito Santo e que concentra as áreas não financeiras do GES. 

 

A cotação de fecho registada pela PT é a mais baixa desde 1996. Em comunicado emitido pela PT na passada segunda-feira a operadora esclareceu que parte do investimento feito em papel comercial da Rioforte vence no dia 15 de Julho. 

 

Esta quarta-feira o Negócios escreve que a PT, juntamente à Petróleos da Venezuela, é um dos principais credores das empresas das áreas não financeiras do GES.

 

Depois das perdas avultadas dos últimos dias o BES está a recuperar a sua valorização bolsista desde a tarde desta terça-feira. A contribuir para a valorização desta quarta-feira estará também a notícia avançada pelo Diário Económico que aventa a possibilidade de os cinco ramos da família Espírito Santo estarem na disposição de abandonar todos os órgãos sociais do BES. O Conselho Superior reúne esta quarta-feira.

 

A contrariar a tendência esteve a Galp que fechou a valorizar 1,63% para 13,41 euros, um dia após a empresa do sector energético ter vencido, junto com a Gold Energy, o segundo leilão da Deco.

 

Em destaque também a Sonae que encerrou a avançar 1,16% para 1,22 euros no dia em que o Negócios noticia que a Sonae Sierra e a ING venderam 90% da participação no centro comercial italiano Le Terraze à Union Investment.

 

(Notícia em actualização)

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